EMPRESAS PRIVADAS SERÃO A SAÍDA: O FESTIVAL DEVE CONTINUAR, MAS SEM INTROMISSÃO DE POLÍTICOS

Quando fui procurado pela Chef Rosa Gonçalves para participar do Festival Gastronômico, ela sequer falou em nome de algum político. Durante todo o tempo que nos encontramos para falar sobre o Festival, os nomes citados eram o da Secretária de Turismo, da Prefeita e de alguns órgãos do governo e do SEBRE. Infelizmente no dia da abertura do Festival deparamos diante daquele quadro ridículo. Um Secretário que parecia que veio para ser cabo eleitoral de outro político e pessoas que lá estavam sentadas sem nada ter a ver com a festa.

Estou participando do Festival no intuito de ajudar, porque acredito que esse é apenas o começo de uma coisa que será maior do que está acontecendo hoje, por isso não admito que se faça propaganda de quem sequer colaborou com um camarão para a festa. A proposta da Chef Rosa Gonçalves, do seu esposo Jairo, da Secretária de Turismo, Aline Reis e da prefeita Jucélia é de mostrar o que temos de melhor em nossa culinária e que pode nos trazer divisas futuramente. Os idealizadores do evento nunca citaram nomes de políticos durante todas as reuniões e respeitamos eles da mesma forma, também sem citar nomes de ninguém.

Propus colocar um stand no Festival com a intenção de colaborar, sei que dessa vez não teremos um retorno satisfatório, poderemos até ter prejuízo, mas é preciso que se acredite para que nos próximos, o lucro seja garantido. Então, não podemos admitir que oportunistas se aproveitem do momento para fazer seus palanques.

Proporemos que nos próximos festivais possamos buscar recursos com empresas privadas, justamente para evitar que essas esmolas do governo do estado não rendem lucros só para eles. Qualquer coisinha, eles querem mandar e se promoverem.

Creio que depois de passado o Festival, qualquer um que arregaçou as mangas para ajudar na festa, agora pode falar o nome de um político. E quem tem moral para falar o nome de algum político hoje (e eu não sei se dirá) são: Rosa, Jairo, Aline, Jucélia e os participantes. O resto continua sendo oportunistas de plantão que gostam de se beneficiar dos méritos alheios.