QUINZE ANOS SEM TIM

Ontem meu amigo Maurício me pediu pra fazer uma homenagem aos 15 anos da morte do grande mestre da música brasileira, Tim Maia, infelizmente eu estava muito ocupado com nossa propdução de sorvetes e não tive tempo de fazer essa homenagem. Mas hoje vamos lembrar desse grande músico (com uma das músicas que eu mais gosto), que encatou e encanta até hoje pelo seu estilo de rouquidão na voz.

Um breve histórico tirado da Wikipédia sobre a vida de Tim:

Tim Maia (nome artístico de Sebastião Rodrigues Maia; Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942 — Niterói, 15 de março de 1998), foi um cantor, compositor, produtor, maestro, multi-instrumentista e empresário brasileiro, responsável pela introdução do estilo soul na música popular brasileira e reconhecido mundialmente como um dos maiores ícones da música no Brasil. Suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grande vendagem e consagrando muitos sucessos. Nasceu e cresceu na cidade do Rio de Janeiro, onde, em sua infância, já teve contato com pessoas que viriam a ser grandes cantores, como Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. Em 1957, fundou o grupo The Sputniks, onde cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas. Em 1970, gravou seu primeiro disco, intitulado Tim Maia, que, rapidamente, tornou-se um sucesso país afora com músicas como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera". (Querendo ler mais clique aqui)

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3 Resultados

  1. Edson F. disse:

    Pelegrini, p vc um pedacinho do livro do Nelson Motta sobre a vida do Tim Maia , esse livro se chama “Vale tudo o som e a fúria de Tim Maia”:

    p 99-100

    “Do alto do Sacopã, via-se também a mansão vizinha do governador Chagas Freitas, onde chegavam os acordes da banda e a voz de Tim. E eram muito bem recebidos, pelos filhos, pela mãe, dona Zoé, e pelo próprio governador, todos fãs de Tim Maia. E tanto que, na festa de 15 anos de sua neta, Chagas Freitas mandou um filho subir a Rua e contratar um show de Tim Maia.
    Tim adorou, se sentiu prestigiadíssimo:
    “Olhaí, rapaziada, nós vamos tocar na casa do homem. Eu tô fazendo uma farda, vai ter muito general. Eu também mandei fazer uma farda com uns ‘macarrão’ dourados no ombro.”
    Acabou fazendo mesmo uma bata, que combinava mais com sua cabeleira afro-power. Na véspera da festa deu instruções:
    “E atenção, atenção: quem quiser fazer ‘maquiagem’ (drogas), vem antes aqui. A gente desce com todo mundo já ‘maquiado’. Eu quero todo mundo comportado, as roupinhas bonitinhas, aquele lamezinho, ok?”
    “Olha, gente, chegando lá não pode ter aqueles papos de ‘morou?’ e ‘ô xará’. Tem que ser papo tipo: ‘sem sombra de dúvidas’ e ‘perfeitamente’.”
    Mandou entregar um arranjo de flores na casa da aniversariante, junto com um disco autografado. Quando chegou, foi aplaudidíssimo pela fina flor da sociedade carioca, mas quando começou a cantar, deu uma microfonia estridente e ele teve que parar. Virou-se e falou em off, para o trombonista Lúcio, mas tão alto que entrou pelo microfone do instrumento e todo mundo ouviu: “Porra, mermão, já começou? Até na casa do governador o som é uma merda?”
    As senhoras presentes se assustaram um pouco, mas a banda estourou de rir lembrando das lições de etiqueta Maia.”

  2. pelegrini disse:

    Beleza, Edson… rsrrsr!!!

  3. Mauricio Sena disse:

    Valeu Pelé,
    Edson F. foi fundo!!! Esse livro é pura diversão.
    abs

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