ENCONTRO AFRO DE VALENÇA EM TEMPO REAL

AFRO PRINCIPAIS PONTOS DA EXCELENTE PALESTRA DO DEPUTADO FEDERAL LUIZ ALBERTO (PT) – PRESIDENTE DA FRENTE PARLAMENTAR PELA PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL EM DEFESA DA POPULAÇÃO QUILOMBOLA.

“Todo negro vive o cotidiano do racismo que não está restrito às classes sociais, pois em qualquer esfera social há o preconceito racial. O negro tem que a todo momento estar justificando a sua competência”.

“O racismo ultrapassa as relações pessoais. É um instrumento ideológico que constrói relações de subserviência do povo negro”.

“A questão da identificação da população está se autodenominando afro-descendente”.

“O negro precisa e deve estar inserido em todas as instâncias da sociedade, inclusive nas posições de tomada de decisões. Podemos ser vereadores, deputados, prefeitos, etc”.

“Os jovens negros da Revolta de Búzios só vieram a ser reconhecidos como heróis no século XX”.

“É necessário reproduzir para a sociedade o que está sendo debatido nesse encontro”.

“O povo negro só conseguiu manter as suas raízes (língua, costume, religião) muito pouco, pois o dominador português dividiu as nações para que não existissem focos de organização”.

“A expressão da identidade de um povo, que é maioria desse país, foi reconhecida pela primeira vez com o Presidente Lula. Somente no Governo Lula, o Brasil teve os primeiros ministros negros”.

“COTAS: obrigar os dez ministros do supremo a votarem a favor das cotas foi a maior vitória do povo negro nesse país. Na Bahia, a Procuradoria Geral do Estado – PGE emitiu parecer favorável às cotas para negros nos concursos públicos”.

“EDUCAÇÃO: Importância das escolas inserirem a história e a cultura africana no currículo e de se capacitar professores em História da África pré-colonial à atualidade”.

“As políticas de ações afirmativas não são boas só para o povo negro, mas para todo o Brasil”.

“A implantação da SEPROMI – Secretaria de Promoção da Igualdade – conquista do Governo Wagner para a Bahia”.

“Fiz um Projeto de Lei que reserva 20% do Congresso Nacional para negros, mas infelizmente, acho que os deputados não irão aprovar”.

“A melhoria do Ensino Básico não impede a questão das cotas. As cotas são urgentes, a melhoria do ensino é obrigatória e só produz efeitos paulatinamente”.

“A situação atual dos avanços das políticas de reparação não tem mais como retroceder. Os jovens estão cada vez mais engajados e as comunidades quilombolas estão se reconhecendo em sua história, cultura e direitos”.

“Agradeço ao amigo Martiniano e à CUT pela oportunidade de falar sobre esse tema aqui em Valença, que me fortalece para chegar em Brasília e manter essa luta”.

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