‘Caminhos para o Desenvolvimento’. Foi com essa abordagem que o Banco do Brasil (BB) promoveu um seminário nesta quarta-feira (21), no Quiepe Esporte Clube, em Camamu. Estiveram presentes o Superintendente Regional do BB, Ivonildo Freitas, a Prefeita Ioná Queiroz e o Prefeito José Edmundo Dócio (Igrapiúna), Secretários Municipais, representantes de instituições como SEBRAE e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), produtores rurais de Camamu e municípios vizinhos, empresários e cidadãos camamuenses.

Entre os eixos temáticos abordados estiveram: Cadeia Produtiva do Palmito; Cooperativismo e o Palmito: um caso de sucesso; Indústria do palmito e a Educação como Valor Agregado; Apoio ao Comércio com Geração de Trabalho e Renda e Desenvolvimento Regional Sustentável. A Prefeita Ioná Queiroz falou da importância do Banco do Brasil para o desenvolvimento sustentável de Camamu e cidades circunvizinhas, como Maraú e Igrapiúna, por exemplo.

“Camamu se projeta para o futuro e essas parcerias dão credibilidade, principalmente, ao pequeno agricultor. Os municípios têm crescido pelo projeto econômico e social do governo e também de forma sustentável pelos empreendedores que acreditam no desenvolvimento do nosso comércio. Temos em Camamu fábricas que são exemplo para a Bahia e para o Brasil e vamos trabalhar para ter ainda mais”, destacou.

Texto e fotos: Adelmo Rocha

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Vanessa Dantas

ASCOM – PMC

* Antônio Isaías do Rosário Ribeiro

A III Conferência Municipal de Cultura realizada na última sexta-feira, homenageou Dona Titinga, sambadeira gamboense falecida recentemente. Dona Titinga faleceu aos 86 anos “ensaiando” a apresentação do Samba de Roda da Gamboa. Suas últimas palavras foram também o seu último canto:

Ei, minha senhora, onde é sua morada? Ei, minha senhora, onde é sua morada?

– Moro prá cima do morro; prá cima do morro, é lá … é lá, minha morada.

Realizada nesse estado de emoção da cultura nativa, a III Conferência reuniu por todo o dia expressivo número de participantes, com grande presença da juventude estudante – um bom sinal para a sustentabilidade. Além da gente de cultura nas presenças de Carlito do Morro (excelente performance de sua capoeira), Missinha (Boipeba), Irá e Marcos (Garapuá), Josenildo e Lívia (Ituberá), tivemos gente grande como Katia Alexandria e João Antonio (muito felizes com o doutorado de Gil Vicente).

A III Conferência recebeu empresários (Caio Marques), ambientalistas e expoentes da economia verde (Eduardo Athayde e Fernando Carvalho). Das palestras, destaque para Eduardo Athayde, do WWI World Watch Institute, em suas abordagens sobre o ordenamento emanado da Constituição Federal e os conceitos sobre o poder e exemplos práticos de empoderamento da sociedade; culminou com um belo e preciso histórico do CAIRU 2030 e a constante disposição de estar junto de Cairu. A organização da III Conferência agradece essas contribuições e também as de Eduardo Cerqueira e Orlando Ramos sobre a restauração da Matriz do Rosário.

Na impressão do secretário Isaías Ribeiro, da cultura, a administração do prefeito Hildécio Meireles reconhece a importância desta III Conferência para a vida comunitária e lhe empresta o apoio necessário e possível. As obras em andamento em monumentos históricos confirmam tal importância. Entretanto, acha o secretário, para uma efetiva política de cultura, não bastam investimentos pontuais. É preciso um alargamento da percepção de sua importância e um esforço de ativação de fundos públicos, juntamente com uma mudança de modelo de gestão territorial que considere a criatividade da população e sua economia criativa. Há no município imensa variedade de culturas: são praticantes de expressão teatral e de dança; poetas fazendo intervenções, ativistas promovendo músicas populares, grupos em aulas de computação, artesãos produzindo seus trabalhos; enfim, fazedores de culturas da cena viva de nossas vilas e povoados. O I Festival de Talentos aqui realizado em Novembro passado, sintetizou em dois dias toda essa atividade criativa. Em qualquer canto, esses agentes locais de cultura são preciosos! Com freqüência “navegam na contracorrente da lógica que ainda nega direitos e provoca segregação, isolamento, perda de pertencimento comunitário, resultando nas grandes cidades o assassinato de jovens negros e mestiços situação que infelizmente começa a chegar nas cidades menores” – explica o secretário.

A correta percepção da cultura como valor comunitário pode mudar esse quadro.

* Secretário Municipal de Cultura

Por Elisete

Há muito tempo o intenso trânsito de embarcações, especialmente Garça Branca/Dátolli, vem assoreando o Rio do Inferno. Some-se a isto o fato de há cerca de dois anos terem iniciado a mega obra (construção de resorts) de Fábio Perini na praia da Boca da Barra, com estrada até a deserta praia da Cueira, o que exigiu transporte de tratores e material de construção através da balsa Telesnazi.

Tudo isso retirou areia, fazendo o rio ficar mais fundo, e como consequência a maré invadiu barracas, derrubou árvores e coqueiros. Em maio do ano passado o impacto da referida obra devastadora derrubou o muro do cemitério, violando túmulos e ossos boiaram na maré.

Vale ressaltar que o assoreamento alterou significativamente o canal do Rio do Inferno e muitas embarcações encalham. Não é à toa que marinheiros experientes passam por apuros durante as viagens, muitas vezes, passageiros têm que descer das lanchas nos bancos de areia (coroas) para desemcalhar!!! que sufoco!!!

Meus amigos, outro assassinato bárbaro aconteceu ontem na porta do COESVA, vamos para o 46º homicídio desse ano em Valença. Pior de tudo, mais um, na porta de uma escola. Alguém já me disse que o COESVA está com os dias contados, alunos e professores estão evitando irem a escola, provavelmente deverá fechar. Quem irá suportar ir a escola com uma onda de violência dessas? Uma pena que uma escola tenha que fechar as portas por causa da violência que um município não consegue controlar.

Não se vê ninguém se mobilizar para conter essa onda. O prefeito Ramiro que usou em sua campanha um slogan: “Mutirão por mais emprego”, não criou sequer oportunidades para os jovens que se tornaram bandidos. Uma pena que uma cidade como Valença, que vinha crescendo e prosperando teve esse freio por causa da violência.

No censo de 2010 nosso crescimento populacional não chegou sequer próximo da estimativa do IBGE. Todos os dias famílias vão embora da cidade, na procura de um lugar melhor para se viver. Empresas desistem de instalar suas lojas e indústrias por aqui, por causa da fama que a cidade ganhou de violenta.

Agora, o que mais me impressiona é não ver nossos políticos ao menos tomarem iniciativa de debaterem sobre essa questão, nem ao menos na Câmara de Vereadores, que se diz “casa do povo”. Para eles esta tudo normal, o máximo que a gente vê é vereador fazer moção de aplauso para fazer média com alguém, implorar por construções de ponte para catar votos, falar com eloqüência para justificar suas inoperâncias.

Entendo que, para se debater sobre violência tem que ser valente, tem que ter técnica, não se pode cobrar de covardes tudo isso. Infelizmente o que se vê em nossos políticos é isso, medo de enfrentar o crime e os bandidos. Um bando de parasitas aliados ao executivo para se beneficiarem, que usam todo o seu tempo na casa legislativa fazendo moções de aplausos pra meia dúzia de bacaninhas, que também não deixam de ser vítimas da violência desenfreada.

Agentes da Polícia Civil pretenderam na manhã de quarta-feira, dia (21), na localidade do Zimbo, em Morro de São Paulo, município de Cairu, Jackson Oliveira Santos (37), autor dos arrombamentos em Lojas ocorridos no Festival de Primavera no início do mês. O responsável confessou a Polícia que furtou os seguintes estabelecimentos: Fru Fru, Artesanato Brasil, Forte do Morro,Morro Pirata e a Igreja Adventista.

Foram encontrados com Jackson uma pequena quantidade de drogas, R$ 1.676,00 (mil seiscentos e setenta e seis reais) em dinheiro e os instrumentos que o mesmo praticava os arrombamentos. O meliante foi autuado em flagrante por furto qualificado (arrombamentos), sendo qualificado como o autor de todos os arrombamentos na vila do Morro de São Paulo.

Fonte: Delegacia da Polícia Civil – Morro de São Paulo