Arquivo Mensal: março 2018

RUI COSTA DISSE QUE EM UM CENÁRIO POLÍTICO SEM LULA, “MAIS IMPORTANTE QUE TER UM NOME DO PARTIDO, É TER UM NOME QUE RECONSTRUA O BRASIL”

Em entrevista ao Portal UOL Rui Costa afirmou que, “mais importante que ter um nome do partido, é ter um nome que reconstrua o Brasil”. “Não podemos ficar nessa marra de que, se não há um nome natural do PT e se o Lula não puder ser [candidato], por que não pode ser de outro partido? Acho que pode e acho que essa discussão, se ocorrer, no momento exato, nós vamos fazer esse debate”, opinou.

Rui falou que a prisão de Lula poderá até render votos , pois isso aumentaria um sentimento de” revolta e indignação”, e quem lucraria com isso seriam os candidatos apoiados por Lula. “Vai aumentar ainda mais a indicação de algum nome que ele venha a apoiar, acho que aumenta a chance”.

Rui disse que manterá o PP, partido que apoiou o golpe, em sua chapa à reeleição. “Nós queremos ou não o voto dessas pessoas [que apoiaram o golpe] para reconstruir o Brasil? Queremos. Então não adianta ficar brigando com aquele momento histórico, seus erros, seus acertos. “Nós temos que dialogar com a sociedade e chamar quem compor o Brasil em novas bases éticas, onde a gente consiga pactuar mudanças estruturais”, completou. (Com informações do Bahia Notícias)

 

OTTO PEDE LICENÇA DO SENADO PARA ASSUMIR SECRETARIA ESTADUAL

Segundo o Bahia Notícias, o senador Otto Alencar (PSD-BA) vai pedir licença do Senado Federal para assumir uma secretaria estadual no governo Rui Costa, conforme informações obtidas com exclusividade pelo site. Além disso, o presidente estadual da legenda vai assumir a coordenação de campanha do petista. No lugar de Otto, quem assume a vaga no Congresso Nacional é Abel Rebouças (PSD). Na administração estadual, a sigla chefia duas pastas importantes: Desenvolvimento Urbano (Sedur) e Infraestrutura (Seinfra).

ITAIPAVA EMBRIAGANDO TODOS

O império aumentou

Ouvi um zum, zum, zum na cidade, que alguns Secretários estariam articulando para que o São João desse ano, acontecesse na Orla de Valença, porém, os interesses maiores já deram um chega pra lá na idéia de mudar.

Há quem diga que, quem não quer que o São João aconteça na Orla é o dono da Itaipava, o senhor Eduardo Dantas Ribeiro, que agora, com um pouco mais de força, virou presidente da CDL. Alega que, na Orla de Valença é impossível ser exclusivo com seu produto, já na Praça da República ele pode fechar a praça e controlar a sua venda, pois dizem que ele é um dos maiores patrocinadores do São João.

Eu não tenho nada contra nenhuma cervejaria de dar patrocínio para ganhar exclusividade, agora não posso ficar calado quando alguém tenta privatizar uma festa com tão pouco investimento, nos deixando a ver navios. Se a Itaipava tem condições de bancar o São João sozinho, ela que crie o seu espaço e use com exclusividade o seu produto. Agora, com uma cota tão pequena como é a que dizem que é, eu acho um absurdo querer exclusividade.

O São João de Valença do ano passado, custou aos cofres públicos a bagatela de R$ 700 mil reais, o Secretário de Finanças teria dado o sinal vermelho porque achou muito alto o gasto. E quanto então custou à Itapaiva? Deve ter sido uma cota pequeníssima.

Lembro que a primeira dama, dona Margareth Moura, havia dito àquela época que não era para divulgar o valor e tampouco os nomes dos patrocinadores. Eu acho super errado, primeiro porque tem que existir a transparência para não haver dúvidas com os gastos.

Começo a ficar preocupado com essa monopolização da cerveja, porque isso é uma forma perversa de dominar o mercado. Todo mundo sente e sofre com esses patrocínios do mercado de cerveja. No Carnaval de Salvador sempre acontecem desavenças por causa dessas exclusividades. O correto é a prefeitura bancar a festa e esperar o retorno com as vendas dos produtos, no ICMS. Ou então, privatiza a festa, e pronto.

Estou vendo gente esticando os braços e buscando os meios para legalizar o monopólio. Cuidado com a embriaguez, daqui a pouco vai dar dor de cabeça pra muitos comerciantes em Valença. Parece que estão entregando o ouro de mão beijada. Ou será que falta competência aos comerciantes local?

Com isso, quem sofre são os donos de quiosques da Orla, que resistem à falta de assistência do gestor e ficam o ano todo naquele lugar sem serem prestigiados com nada. E quem vai ganhar sempre, vocês já sabem, não é!?

A SÍNDROME DO TELEFÉRICO EM VALENÇA

Calçadão é o teleférico da vez

Em período de eleição é praxe dos candidatos chegarem nas cidades para começarem a dizer que vão fazer isso ou que fizeram aquilo.

Aqui em Valença, tem um candidato, golpista, que mandou seus cabos eleitorais avisarem nos quatro cantos da cidade que fez pedido de uma emenda parlamentar para a reforma do calçadão.

Seria louvável o pedido da emenda do deputado, caso fosse feita há alguns anos, ai teríamos certeza que poderíamos já estar usufruindo dessa emenda, mas uma coisa pedido agora, e que só vai ser liberada lá pra 2020!? E isto se, o município estiver com suas certidões em dia.

O problema maior é que, esse benefício não é algo que encha os olhos da população, mas sim dos comerciantes local, estes serão contemplados com a valorização dos seus imóveis, caso a emenda saia.

Na verdade, esse deputado figura na lista negra dos que poderão ficar de fora da Câmara dos Federal, e aí arrisca tudo pra tentar se reeleger, desde oferecer emenda Parlamentar, até tomar café na casa dos pobres coitados.

Isto faz lembrar um certo Prefeito de Valença, que não vendo outra saída pra ganhar a eleição, prometeu fazer um teleférico ligando a Igreja do Amparo à Vila Operária, facilitando assim, a vida daqueles fiéis que já não tinham forças pare subir a colina sagrada, e olha que não eram poucos. Conseguiu se eleger, mas naquela época não tinha internet, como hoje, pra que a gente confira se é verdade ou não.

DESEMPREGO JOGA BRASILEIROS NO SPC

Mais de 40% dos brasileiros, cerca de 61,7 milhões de pessoas,  estão no SPC porque não conseguiram pagar as suas contas; desemprego e trabalho precário jogam 61 milhões de pessoas na inadimplência; elas estão proibidas de parcelar compras e fazer empréstimos.

O SORRISO DOS CANALHAS

Regina Dalcastagnè

É feio ficar se citando, mas quando olho uma foto dessas eu me lembro dos primeiros parágrafos do meu livro, O Espaço da Dor, de 1996 – sobre romance e ditadura – , e bate uma tristeza imensa:

“Eles permanecem aí, sorrindo – em reuniões regadas a bom uísque, sorrindo – diante das câmeras de televisão, sorrindo – de terno e gravata, sorrindo. Parecem felizes, diriam uns, estão de bem com a vida, pensariam outros, têm belas lembranças, concluiriam então. Sem dúvida! Cada vez que um deles se olha no espelho, preparando-se para aparecer em público, uma súbita alegria o invade. É um homem impune, e sempre que lembra disso ele sorri. Sorri diante de nosso esquecimento, sorri diante da perplexidade daqueles poucos que ainda se recordam, que ainda sofrem. Sorri por todos os sorrisos que roubou.

Sim, eles permanecem aí e celebram nossa indiferença, nossa curta memória. Mas ainda é cedo demais para esquecer, e o sorriso deles é a prova disso. Enquanto vamos levando a nossa vidinha de todos os dias, preocupados com o preço da gasolina e a violência das grandes cidades, eles andam pelas ruas, vão ao cinema, frequentam restaurantes, assombram suas vítimas. Que imensa ilusão pensarmos que estamos em segurança enquanto eles sorriem. Se ainda não podemos fazer alguma coisa, temos ao menos a obrigação de não esquecer”.

ZONA RURAL JÁ SENTE SAUDADES DE JUCÉLIA E LAU

Tenho notado que a população de Valença sentiu falta muito rápido de Jucélia e de sua equipe, sabíamos que isso não demoraria a acontecer, o povo foi alertado para do mal que seria se Jucélia não fizesse uma segunda gestão. Temos alguns exemplos: será que a Orla não já teria sido concluída? A Praça da Vila, a manutenção das estradas, a boa parceria com o governo do estado. Será que tudo isso não estaria melhor? Mas ninguém queria saber de nada, muitos achavam que seria a oportunidade de se dar bem com um prefeito novo, porém, inexperiente.

Todos os dias as emissoras de rádio abrem os microfones para a população, e desde as seis da manhã, até às sete da noite é o povo reclamando, principalmente da falta de estradas.

Nâo estou aqui querendo bajular ninguém, mas dou a César o que é de César, o cara que todo mundo falou mal, botaram apelidos pejorativos por raiva de ver aquele grupo assumindo o poder, no fim, todos entenderam que a perseguição era só política, do atual grupo, do grupop de Claudio Queiroz, de Ramiro e outros bichos perversos.

Estou falando de Lau, sim, porque muita gente está sentindo sua falta. Quando foi que o povo da zona rural fez manifestação para a prefeita Jucélia consertar alguma estrada? Quando, foi que o povo ligava pra o rádio pra dizer que as estradas estavam acabadas?

E mexendo e remexendo em meus arquivos, vi essas fotos que a a ssessoria de comunicação de Jucélia nos enviava sempre, para mostrar os trabalho que estava sendo feito na zona rural, e me lembrei que deveríamos mostrar sempre, para fazer um comparativo com a gestão atual. Aqui uma foto com o senhor Manoel Ismael, lá na Formiga, onde a estrada andava impecável, recentemente fizeram uma manifestação, queimando pneus na rodovia em protesto para recuperar essas vias. Aqui podemos ver a satisfação do povo, que hoje chora e passam muita raiva com o descaso da administração atual.