Arquivo Mensal: novembro 2013

A Associação Comercial e Industrial de Cairu será fundada nesta terça (19)

Acontece, nesta terça (19/11), no Convento de Santo Antônio em Cairu, das 08h às 17h, a Assembleia Geral de Fundação da Associação Comercial e Industrial de Cairu (ACIC).

A ACIC surge com a missão de representar o segmento empresarial, desenvolver a cultura da cooperação, além de articular parceiros e implementar projetos voltados para o fortalecimento empresarial e o desenvolvimento sustentável do município de Cairu.

Todos os empresários e industriais interessados em se filiarem a ACIC devem comparecer à assembleia munidos de contrato social, CNPJ, carteira de identidade e CPF. A aprovação do Estatuto Social da entidade, bem como a eleição e posse do primeiro Conselho Deliberativo, Diretoria e Conselho Fiscal, acontecerão na mesma oportunidade.

Assessoria de Imprensa ACIC

COBRAR E DAR CARTEIRADA TODO MUNDO SABE, AGORA, CONSERTAR OS ERROS…

Novembro 2013 211Moradores da Vila Operária colocaram placa dentro do buraco para chamarem a atenção do SAAE que só sabe cobrar dando carteirada, mas não sabe pagar

Muitas vezes as pessoas pensam que quando a gente comenta sobre alguma coisa errada na cidade dizem que a gente fala por perseguição por ser sacana, por inveja e outras coisas mais.

Hoje liguei para um órgão do Governo, o SISVAN, onde pedi algumas informações e o cidadão me surpreendeu com o seu atendimento cortês, inclusive me ensinou coisas que eu não sabia. Mas não é todo órgão estatal que é assim. Aqui em Valença, por exemplo, além do mal atendimento do comércio, que como exemplo cito o dia em que sai para comprar um mini system e voltei com o dinheiro no bolso, porque entrei em quase todas as lojas: Guaibim, Insinuante, GBarbosa, Ricardo Eletro, etc., e não teve um vendedor que me atendesse. Eu também não procurei ninguém, voltei pra casa e fiz minha compra pela internet, tem ainda o péssimo atendimento dos órgãos públicos locais, assim como o SAAE que recentemente veio fazer o corte de minha água, o funcionário me avisou que iria suspender o fornecimento de água, pois havia dois recibos atrasados, pedi a ele que não fizesse isso por enquanto que eu iria mandar pagar a conta, ele disse que tudo bem, mas que passaria por volta das onze horas para ver o recibo pago, pedi que ele passasse mais tarde um pouco, por volta de meio dia e ele me disse de novo que iria passar às onze e se não tivesse pago que ele cortaria a água. Deixei minhas obrigações e fui à fila de um agente bancário pagar a água. Já pensou ficar sem água para tomar banho e dar descarga? Afinal de contas a água do SAAE só serve para esse fim.

Não sei em que livro de boas maneiras essas pessoas se debruçam para ter esse tipo de comportamento. Sentem-se semideuses quando estão de posse de um alicate, serrote e lacre para cortar a água de um cidadão. Deveriam ser ágeis também na hora de consertar os buracos que eles mesmos provocam e que causam transtornos à população e virando assim motivos de chacota. Nessas horas sentimos falta de Viviane que saia às ruas da cidade calçada de botas, procurando ver como andava a cidade e fazendo valer sua função.

Comunidade do Gereba agradece ao vereador Adailton Francisco pelo projeto Água para Todos

CERB 1 No último domingo (17), a comunidade do Gereaba, realizou a inauguração do Projeto água Para Todos, que beneficiará 80 famílias de agricultores, igrejas, posto medico e a escola da associação AMEPPRU.

A obra foi realizada pela CERB e teve o apoio da deputada Estadual Neusa Cadore do PT. Nos próximos dias, serão inauguradas as obras das comunidades de João de Simão e Barnabé no município de Valença.

A comunidade do Gereba, através da Associação AMEPPRU, homenageou a deputada e o vereador Adailton Francisco com uma placa, agradecendo pelo apoio e empenho na busca do projeto. Segundo a presidente da associação a senhora Maria do Carmo, foi a realização de um sonho poder participar de um momento tão importante para a comunidade e resolver um problema sério da escola e do posto de saúde, que não tinham água nas torneiras, sendo motivo inclusive de alguns problemas entre funcionários da escola e moradores no fornecimento de água, em seguida, a presidente destacou o apoio da deputada Neusa, do vereador Adailton e da comunidade para que o projeto fosse realizado.

Assessoria do vereador Adailton Francisco

FERIADO VOLTA A ANIMAR COMERCIANTES DE VALENÇA

Fim de semana movimentado no comércio e muitos comerciantes comemorando as vendas do feriadão. Quem pensou que o feriado da sexta-feira iria atrapalhar, enganou-se, pois conversei com muitos empresários da cidade e todos me disseram que o movimento no comércio foi muito bom. É verdade que o Festival de Verão do Morro de São Paulo puxou muita gente pra lá, mas como o local ficou lotado, muitos iam e voltavam, sempre pra Valença ou Guaibim. Outro local que também teve seu fim de semana super movimentado, no Guaibim, muitas barracas cheias, carros estacionados em toda a orla, muitos ônibus e gente por todo o lado.

Aqui no centro os barzinhos, restaurantes, lanchonetes e estacionametos nem se fala, outra maravilha. Que bom poder comemorar. Valença voltou ao seu novo clima, muitos turistas estrangeiros e do próprio país passeando no centro e nas praças da cidade. Glória a Deus!

UMA BOA MISTURA

Novembro 2013 191Um momento bom de se apreciar, uma mesa composta de romenos, italianos e brasileiros. Pensam que não se entendem? Enganam-se! O nosso poeta Vidal leu seus poemas para os amigos e eles aplaudiram-no, antes uma ressalva dos estrangeiros: “recite pausadamente”, sim para melhor compreensão. Com isso o bate-papo foi até a meia noite regado a caipirinha especial do Pelegrini, lima limão e pinga.

TOMAR CAFÉ EM MARIA DO MINGAU É ÓTIMA OPÇÃO

maria do mingau IIUma das boas opções para degustar um café bem ao estilo nordestino aqui em Valença é ir a Maria do Mingau, alí na Avenida ACM em frente ao terminal do Jacaré. Fui hoje cedo por lá com Marivan e comi esse aipim delicioso com carne de sol, servido com uma manteiguinha e acompanhado de um suco de laranja integral. Tem outras opções por lá, assim como aipim com mantinha, café com leite, sanduiches, mingaus de vários sabores. Local simples e limpinho, atendimento excelente do garçon, além do sorriso simpático da filha de Maria do Mingau. Tudo muito bom por lá! Quem não conhece deve conhecer, vale a pena.

(Des) Amparo 2013: O Milagre da Divisão da Cidade

*Ricardo Vidal

A festa em louvor a Nossa Senhora do Amparo, realizada em 2013 na cidade de Valença, entrou para história. Não pela sua tradicional alegria e clima de união que sempre a caracterizou. Entrou pelo motivo inverso – como a festa da discórdia e da desunião, gerada pela intransigência do pároco e da omissão da prefeitura. E o celeuma causado por essa polêmica pode causar a decadência de um dos maiores marcos identitários e culturais de Valença.

Quiseram forjar a celeuma em cima da (falta de) segurança causada pelas vendas de bebidas em barracas e da desorganização dos vendedores ambulantes para se justificar uma atitude equivocada. Ora, ninguém é imbecil de ser contra a segurança e organização dos ambulantes para que a Festa do Amparo brilhe. Quem ama essa cidade e luta para sua grandeza quer isso. O cerne da questão, no entanto, é outro – cousa que o Sr. Padre Josival Lemos pareceu se recusar a compreender e a prefeita não teve a devida sensibilidade para contemporizar.

Querendo ou não algumas correntes (retrógradas) da Sancta Madre Igreja Católica Apostólica, a festa do Amparo seguiu os rumos normais as grandes festas populares: deixou de ser uma mera missa solene para se tornar num patrimônio cultural e marco identitário para Valença. Surgida a mais de cem anos, animada e alimentada pelo povo valenciano (operários, marítimos e magarefes) e com tradições sedimentadas por décadas e décadas de história, a festa do Amparo ganhou uma grandeza que transcende a sua condição de mero “evento religioso” (como pretende os pretensos “verdadeiros” católicos). A festa é um momento ímpar de confraternização e orgulho para o cidadão valenciano. Para os valencianos que emigraram, esse pode ser o momento de visitar a cidade (e rever os amigos e parentes que cá ficaram). Quem não pode vim, alegra-se em ver as fotos pelas redes sociais. Para os católicos mais desgarrados, é o momento de ir para igreja. E por que não dizer, também é a melhor ocasião para que as pessoas mais humildes possam ganhar seu sustento, com o comércio que NATURALMENTE aflora em torno dos eventos religiosos. Êxtase religioso e alegria sincera caracterizam a festa, que é rica com suas tradições – como as barraquinhas com petiscos (maçã-do-amor, batata-frita, cachorro-quente, etc.) e com lembrancinhas. E isso não nenhuma “degeneração”! Pelo contrário, coisas similares aconteceram em Bom Jesus da Lapa, com a Festa do Bonfim em Salvador e com o “Ano Santo Xacobeo” em louvor ao apóstolo Santiago Maior na cidade galega de Compostella. E lá as pessoas souberam aproveitar essa co-existência de sagrado e profano não só para cimentar a identidade cultural da cidade como para auferir lucros com o turismo. (para mais informações, ver o texto no seguinte link: https://pelegrini.org/politica/24819)

Claro, para um evento dessa magnitude, é natural, imperioso até que se procure disciplinar e garantir sua segurança. È forçoso repetir que ninguém é favor da desordem dentro da festa, pelo contrário! Isso é um anseio de toda comunidade valenciana – até dos não católicos que respeitam e/ou também frequentam da festa. O motivo de tantas críticas está NA FORMA como isso foi gerido nesse de 2013. Infelizmente, em lugar de se tentar uma solução consensual e pactuada, o que ocorreu foi este festival de intransigência e soberba. A postura que o padre-secretário (através da comissão organizadora) teve foi muita diferente do que se espera de verdadeiro sacerdote de Jesus Cristo. Em lugar de respeitar as tradições centenárias da cultura popular e atuar como elemento de concórdia e harmonia, ele simplesmente quis sequestrar a festa e tratá-la como se fosse uma invenção pessoal dele.

Os dois argumentos centrais que justificavam a proposta “oficial” da igreja eram como se TODAS AS BARRACAS que se estabelecidas durante a festa SÓ VENDESSEM BEBIDAS ALCOÓLICAS, o que provocavam o clima de insegurança e que elas atrapalhavam o tráfego. Sobre o segundo argumento, bastava que a igreja e a prefeitura organizassem áreas pré-determinadas e fiscalizassem. Quanto ao primeiro, há de considerar é uma meia verdade. A maioria das barracas que s estabelecem lá costuma vender petiscos e lanches. E para o caso das que vendessem bebidas, que se pactuasse a venda – ou limitando à bebidas em latas e criando um cinturão de lei seca. Em todo caso, se preservasse a tradição, afinal é a maçã-do-amor e não a bebida que caracteriza a festa do Amparo. Que se permitisse que as pessoas pudessem ganhar seu dinheiro honestamente, vendendo as bolas de plásticos para as crianças e lanches para os demais frequentadores. Que a festa continue a ter suas luzes e aromas para alegrar aquele que se sobe a colina para louvar Nossa Senhora. Isso que todos querem!

Só que não foi a postura do padre. Como se só tivesse lido o evangelho de Maquiavel e o breviário do Cardeal Mazarino no seminário, aproveitou-se da condição mundana de secretário para querer impor seus caprichos. E como discípulo de Goebbels, usou do altar para semear o pecado capital da ira contra seus críticos, acusando-o com a falácia de que só querem a bebida. Pobre padre… Tivesse aprendido melhor as lições de Lucas 18,9-14 e de João 4, 1-15; e lido com calma as críticas, veria que a maioria de seus críticos é de pessoas honradas, esclarecidas e devotas que não estavam satisfeitas com a radicalidade das medidas impostas. O que muitos queriam é uma festa viva, com a alegria de louvar Nossa Senhora e depois comer sossegadamente sua maçã do amor, como sempre se fez! O que muitos advogados, professores, engenheiros, intelectuais (que criticaram as decisões do Sr. Josival Lemos) desejavam é uma festa popular, não uma missa segregacionista para poucos fundamentalistas! Lamenta-se que num altar de onde os padres Lino Trezzi e Edegar Silva proferiram tantas perolas de sabedorias em suas homilias degenerou-se no palco de pregação de um Jihad inclemente contra as pessoas… que apenas queriam o bem da festa, mas discordaram do que se considerou um equívoco do padre! Se não houve humildade e bom senso por parte do Altar, que a Prefeitura, no momento que foi acionada, tivesse o equilíbrio laico de preservar as nossas tradições. Infelizmente, na minha humilde opinião, pouco contemporizou para chancelar (na prática) os descalabros do padre. Antes, quase lembrou a postura de um certo procurador romano na Judéia, quando teve que escolher entre libertar um inocente e Barrabás…

O resultado foi uma festa fraca, triste e uma cidade dividida. Muitas pessoas que costumavam ir às novenas e na festa se sentiram desmotivadas a comparecer (eu mesmo não me senti desanimado a participar da festa e minha tristeza maior foi minha mãe depois que o melhor era eu não ter ido para lá, pois teria passado raiva). E pelos comentários nas redes sociais, a festa estava longe de ter o brilho dos outros anos. Já não era mais a festa que reunia a cidade. Já não era mais a festa onde se pregava a harmonia e união pela fé. Já não era mais a festa de todo o povo valenciano. Já não havia mais o clima de acolhimento para qualquer pessoa que quisesse comungar. Era uma missa elitizada para os auto-proclamados “verdadeiros católicos”, muito diferente que se via nos outros anos. Talvez, por ter se tornado uma festa vazia, houve a alegada “tranqüilidade” – afinal, não havia realmente um povo lá, apenas a “turma” que concordava com o pároco. E pela primeira vez, a festa do Amparo se tornou motivo de discórdia e divisão na cidade. E mais, não estranharei que se continuar assim, a igreja venha perder fiéis, insatisfeitos com atitudes extremadas e fundamentalistas de um sacerdote(?) que deveria pregar a harmonia e a união. E pergunto: é isso que quer Santa Madre Igreja Católica quer?

Pois bem, a festa do Amparo de 2013 acabou (não obstante a polêmica continue, com mais pessoas criticando a festa do que elogiando). Rogo que Nossa Senhora do Amparo ilumine a próxima comissão organizadora e que o padre tenha a humildade de refletir sobre as críticas feitas (embora eu não acredite muito quanto a esse último ponto…) para que na próxima festa se chegue a um consenso em que se garanta não só a tradição e a beleza da festa como a segurança e a organização da festa. Espero que a prefeita ouça mais o povo e menos o seu secretário de educação (que deveria ler o Sermão da Sexagésima), para que se garanta uma festa popular e que continue sendo um motivo de orgulho e união da cidade. Caso contrário, persistindo a intransigência e o capricho de um padre (que segundo as hodiernas práticas, não costumam se eternizar em uma paróquia), corremos o sério risco de que a festa do Amparo  perca seu caráter de festa que una os corações valencianos para ser uma lembrança do passado, uma missa morta e invisível.

*Escritor e Professor valenciano de nascimento e que ama apaixonadamente essa terra,

Especialista em Estudos Lingüísticos e Literários pela UFBA.

A FESTA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO

Por Jorge Couceiros de Matos

O Amparo finalmente voltou as suas origens. Quem não lembra dos idos em que se curtia – na acepção da palavra, as novenas de Nossa Senhora do Amparo? E fácil criticar por aqueles que não convivia vinte e quatro horas com a baderna, o descaso e desorganização.

Ultimamente, até o ano passado, só haviam.

As pessoas que vivem ali e aqueloutras que participavam da festa, queixavam-se da criminalidade reinante por falta de participação do poder público que por ali não se fazia presente.

Eram brigas constantes e troca de tiros com fatalidades e a permissividade dos carros de som que só terminavam seis horas da madrugada. Nesta ultima, constatamos a diferença. Os comentários foram satisfatórios principalmente pelas pessoas idosas que exerceram o direito de ir e vir em toda a progressão da subida para a igreja do Amparo – o que não vinha acontecendo.

Vale dizer aos anônimos, que o passeio é publico, mas, é uma progressão do lar e lá, ninguém poderá determinar a instalação de nenhum comercio, principalmente aqueles que vendem drogas lícitas e ilícitas. Cabe ao proprietário decidir com o devido acolhimento do executivo municipal que autorizará ou não.

Hodiernamente deslocam-se para aquela localidade, indivíduos de todos os ricões da Bahia, que neste período com o intuito de praticar todos os tipos de atos que negativam qualquer festa pública por consequência da falta de um bom efetivo de policiais e da Policia Administrativa para fiscaliza-los, na habitabilidade, e dos meios higiênicos necessários.

Portanto os atos praticados pela Prefeita e da organização da festa do Amparo teve e terá todo o apoio e respaldo dos moradores do Amparo que querem que esta organização, seja estudada para os próximos eventos com o intuito de otimizar e torná-la uma festa alegre, e que as pessoas se sintam com segurança.

Parabéns a Prefeita Juscélia e seus colaboradores;

Parabéns a PM;

Parabéns a Comissão Organizadora da Festa do Amparo