Arquivo Mensal: setembro 2013

Ô, PACATO CIDADÃO!

image O Skank fez um show animado, com dez de 14 músicas iguais à apresentação de 2011 no Palco Mundo do Rock in Rio, neste sábado (21). As diferenças foram as participações de Nando Reis e Emicida e um comentário de Samuel Rosa sobre maconha e o mensalão. O show começou às 18h30 e durou pouco mais de uma hora. "Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?", disse Samuel. O discurso do vocalista aconteceu depois de "É proibido fumar", de Roberto e Erasmo Carlos, em que o público costuma completar o refrão com "maconha". (G1)

Alguns dos nossos artistas da atualidade, para emitir suas opiniões políticas, deveriam se dar ao mínimo trabalho de pesquisar ou se inteirar mais, até porque eles sempre aproveitam o lugar e momento inoportunos para poder dar suas opiniões. Deveriam procurar jornais, revistas e programas de TV para se expressarem melhor e não num momento daqueles, como o Rock in’ Rio, onde todos estão mesmo é a fim de curtir um bom rock. Sem querer substimar, mas o Samuel foi de uma precisão tão esdrúxula que sequer aplaudiram seus comentários. Olha só o que ele falou: "Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?". Quem entendeu pode sinalizar e me chamar de burro, primeiro porque: o Samuel sempre falou contra as drogas e dessa vez pareceu que ele quiz defender a boa erva. E sobre o mensalão pareceu que ele insinuou que já haviam feito o mensalão (como é o caso do mensalão mineiro) e agora repetiram, de novo (mensalão do PT). Ou será que ele queria detonar só sobre o mensalão do PT? Alegando que, o mensalão pode ser julgado duas vezes (mostrando com isso sua preferência política), mas maconha foi proibida uma vez só? Creio que não, não acredito que ele teria a coragem de insinuar uma coisa dessas num evento tão popular como o Rock in Rio e depois perder parte de sua popularidade, se fez com esse intuito deixou uma interrogação no ar, sem contar que, foi muito corajoso, mesmo.

Não entendi e, quem quiser que me chame de burro ou fã demasiado do Skank, que sou. Porque eu acredito até que o G1 também não entendeu, mas como eles fazem parte do PIG, aproveitam para empurrar tudo sobre o mensalão em cima do governo, como forma depreciativa pois eles acreditam que “mensalão” fixou como marca registrada do PT, aí disseram que foi um momento político do músico. Uma pena, porque o Skank tem tantas músicas boas para se tocar e não deveria perder tempo falando de política de forma tão parcial.

Por favor, continuem como um Pacato Cidadão.

TESESETCETERAETAL

Por Alcides Bulhões

DA LIBERDADE À ORDEM ECONOMICA RELIGIOSA

De fato nosso Estado Democrático de Direito está em fase de amadurecimento Constitucional na medida em que a sociedade, com maiores oportunidades de acesso ao conhecimento tem, cada vez mais, trazido à baila discussões tendentes ao bem comum e concretização do quanto estabelecido pelo Estado em sua norma primeira. Um dos temas que não raramente tem-se observado discussões é o direito à liberdade religiosa; porém mesmo assim, acreditamos que alguns pontos acerca da dita liberdade deva ser repensada ou, ao menos, interpretada de forma a não dá azo à ações ou omissões tendentes à trazer prejuízos sociais.

Tem-se visto, acerca do tema, muitas discussões; porém, em sua grande maioria, com o objetivo único e exclusivo de discutir a falsa liberdade religiosa existente no país; questionar legalmente o preâmbulo constitucional que, mesmo declarando-se constituinte de um estado “laico”, promulga a “Constituição sobre a proteção de Deus” (portanto contrário a opinião de algumas religiões e aos ateus); e, como já tivemos oportunidade, discutir o papel da religião como sistema regulador social.

Sobrevém que, há muito, observa-se que fatos notórios têm sido pouco discutidos, quais sejam: a multiplicação das religiões, igrejas, templos e salas de encontro com finalidade de cultos; “o enriquecimento ” dos representantes religiosos; a imunidade tributária dos templos de qualquer natureza; o charlatanismo e a, não pouco comum, lavagem de dinheiro derivado das práticas religiosas.

Não se está, aqui, com intuito de engrandecer a esta ou àquela religião, bem como não é de interesse retirar das religiões sua importância comunitária e social; mas, colima-se com o presente compendio trazer à baila reflexão necessária para o amadurecimento constitucional, redução de fraudes e, em conseqüência, fortalecimento da justiça social.

Face ao multiculturalismo existente em nossas bases territoriais, o Constituinte Originário buscou trazer como norte religioso a busca por um Estado “laico”, ou seja, sem religião definida. Assim, para assegurar tamanha pretensão, emanou diversas normas de proteção à liberdade religiosa e a não interferência estatal sob a mesma.

Destaca—se, dentre os direitos e garantias fundamentais, o Art.5 º, VI da CF quando determina ser “inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”; e, na ordem tributária, como forma de minimizar a interferência estatal, o a imunidade disposta na alínea “b” do inciso VI do art. 150 da CF que veda a instituição de imposto sobre “templos de qualquer culto” (entendendo-se, nos termos do § 4º do art. 150 da Constituição, o patrimônio, a renda e serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas)”.

Bendita seja a Constituição Federal ao assegurar a ampla liberdade religiosa num país com tamanha diversidade de credos!

Não restam dúvidas de que na inexistência de tamanha segurança jurídica, estaríamos submetidos à inúmeros conflitos de interesses religiosos o que culminaria com a ruptura do bem estar social. Ora, se com a proteção legal já presenciamos, por diversas vezes, embates dentre freqüentadores de cultos diferentes; imaginemos o inverso.

Mas, o que tem se visto é que a ampla liberdade religiosa não tem apenas dado bons frutos. As religiões se multiplicam em verdadeiras progressões geométricas; muitas, com o volitivo único e exclusivo de garantir renda aos seus representantes.

Não precisamos ir longe para comprovar esta realidade. No município de Valença, Estado da Bahia, em analise estimativa, detectamos mais de 50 (cinqüenta) “templos” religiosos; há quadras em que encontramos nada menos que 9 (nove) desses templos amontoados a cada esquina.

Será que a finalidade destas religiões é o bem estar social ou a manutenção financeira de seus representantes!?

Nos bairros mais carentes, donde a população pobre e desprovida em grande maioria da guarda do Estado, este percentual é bem maior, vez que não vêem outro modo de mudar a realidade sofrida senão apegar-se ao poder sobrenatural e de alguns falsos profetas e ao discurso manipulador bons oradores (charlatões).

Ora, não restam dúvidas de que, face ao pouco controle Estatal (advindo da liberdade Constitucional), a criação de igrejas e templos para cultos religiosos tornou-se um grande comercio e dos mais lucrativos.

Não se dêem por surpresos de que muitos “senhores” da sociedade estão investindo, cada vez mais, na criação de templos religiosos; até porque, dinheiro mais “limpo” não há (advindo de pessoas iludidas por um discurso fanático e que jorram dinheiro em busca de sua “salvação”) e sequer precisam, de maneira direta, prestar contas deste dinheiro ao Estado face à imunidade tributária que tais templos detêm.

Não acreditamos existir problema com o modelo de liberdade religiosa adotado, mas cremos na necessidade de criação de meios de “fiscalização” da criação e gerencia de qualquer que seja o culto, templo ou religião como forma de não concretização de uma ordem econômica religiosa pautada no enriquecimento de uns e manipulação da consciência de outros. E, antes de haverem controvérsias no âmbito da legalidade, cremos veementemente que a fiscalização não retira a liberdade religiosa, pelo contrário, fortalece na medida em que assegura ao “fiel” a legalidade praticada pelos representantes de sua crença.

MAR DE RELÍQUIAS: ARTISTA PLÁSTICO VALENCIANO FAZ EXPOSIÇÃO NO CENTRO CULTURAL CORREIOS/SALVADOR

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Extrair beleza do que, para a maioria das pessoas, seria material descartável.  Esse é desafio do artista visual Florisvaldo Cardim do Nascimento Filho, conhecido como Nen Cardim. Reunindo trinta peças, entre esculturas, objetos inéditos e trabalhos consagrados do artista no Brasil e outros países.

Nesta mostra, que tem curadoria de Lêda Deborah, Cardim imprime sua herança de homem do mar e, no título do trabalho, apresenta o legado que resgata de seu convívio com a vida praiana. As relíquias coletadas da areia do mar ganham vida a partir de sua criatividade e imaginação. (iBAHIA)

CÃOZINHO PERDIDO

campim santo 2013 009 Amigos se alguém souber de uma pessoa que perdeu um cãozinho parecido com esse aí da foto, pode mandar nos procurar aqui na Sorveteria Pelegrini. O Pessoal da vacinação da Prefeitura Muncipal de Valença estavam vacinando e encontraram esse animalzinho perdido. O dono pode nos procurar levaremos ao local onde ele está.

ESTÁ NA BOCA DO POVO!

imageEntrega de 300 casas no Novo Horizonte

imageNova Iluminação das Pontes, Luiz Eduardo Magalhães, Inocêncio Galvão e Orla de Valença

HILDÉCIO GANHA A ENQUETE, MAS JESUS CONTINUA LIDERANDO NO GERAL

Encerramos mais uma enquete para deputado estadual e dessa vez o candidato Hildécio Meireles teve uma expressiva votação, ficou em primeiro lugar com 40% das intenções de voto, ultrapassou dessa vez o campeão da enquete passada Jesus Góes que ficou agora em segundo lugar com 29%, seguidos de Adriano Meireles com 13%  e Claudio Queiroz com 8%.

Vamos somar os percentuais da última enquete com a da atual e vamos ver como fica a corrida para disputa da eleição para deputado.

Na enquete passada, tivemos mais candidatos e pelo fato de não servir mais os percentuais daquele momento, somamos os dos atuais quatro pré-candidatos, que somou 595 votos, sendo 269/38% de Jesus; 101/15% de Adriano; 87 de Claudio; 81 de Hildécio e 57 de quem não voto nesses candidatos.

Na soma geral ficou assim: Jesus com 38%, Hildécio com 26%, Adriano com 15%, Claudio com 13% e indecisos 9%.

Nossas enquetes sempre tiveram resultados positivos, porque sempre fizemos questão de manter a seriedade, tanto que, quando da eleição para prefeito de 2012 teve um partido que entrou com uma representação no TER contra nosso blog, alegando que estávamos favorecendo a outro candidato com nossas enquetes. Nossos números não bateram com o resultado final, mas as classificações eram reais, sempre mostrava o ganhador e quem ficaria em segundo lugar, assim foi com todas as enquetes que colocamos aqui no blog.

Antes que alguém aí questione sobre o resultado de Cairu, que foi o único lugar que nossa enquete dava um como ganhador (Peleteiro) e quem ganhou foi outro (Fernando), sobre isso, temos nossas dúvidas, pois o município de Cairu teve transferências de títulos muito acima do normal no período que antecedia as eleições, mostramos essa matéria aqui no blog chamando a atenção dos candidatos da cidade, porém nada foi feito para evitar. Mais uma vez mostrou-se que nós não erramos.

O resultado dessa semana, ficou assim:

ENQUETE PARA DEPUTADO ESTADUAL

Em qual desses candidatos você vai votar para deputado estadual?

  • Hildécio Meireles (40%, 511 Voto(s))
  • Jesus Góes (29%, 368 Voto(s))
  • Adriano Meireles (13%, 169 Voto(s))
  • Claudio Queiroz (8%, 106 Voto(s))
  • Voto em outro candidato (8%, 105 Voto(s))
  • Ainda não escolhi (2%, 24 Voto(s))

Total de votos: 1.283

TEMPOS DA APOSTASIA

Por Pr Josafá Costa

Vivemos os verdadeiros tempos da apostasia, a perda total da fé, diga-se de passagem, dos incrédulos! Que barbaridade um comentário tão apócrifo sobre um evento religioso que não seja o do Papa Francisco, recentemente em visita de vários dias ao Brasil o qual gastou milhões dos cofres públicos, pagos por todos nós brasileiros e que nenhum jornalista que se preza fez menção ao disparate e descabível rombo no dinheiro que deveria ter sido pago pela Santa Sé cujo Banco do Vaticano foi assunto de desvio de verbas pelo mundo inteiro! Isto ninguém fala, disto ninguém comenta! Será por que é pecado? Kkk…

Não sou contra a imprensa que noticia e sim a que condena, nem tão pouco sou contra a nenhum movimento que democraticamente usa o espaço público para as suas manifestações e discordo frontalmente de que a fé alheia seja argüida e desmerecida de forma de vil e abrupta como quando se trata de religiosos do seguimento evangélico.
Todos têm o direito de se manifestar publicamente, desde que não cause transtornos à ordem pública, sendo que há espaço para as mais diversas manifestações de fé ou de ordem cultural até aquelas de mão gosto na forma mais esdrúxula. Repito que nada tenho contra o trabalho que se diz jornalístico, embora tenha eu observado que a matéria tenha sido tendenciosa, pois o que se viu do início ao fim foi crítica exacerbada ao evento ocorrido, ainda que ninguém que lá esteve saiu atirado, com perfurações de facadas, pedradas ou morto!

Quando alguém se arvora em fazer comentários de forma depreciativa, sentenciando e condenando pelo simples fato de não respeitar a fé alheia ou não concordar com suas práticas, torna-se juiz de uma causa injusta, sendo que a fé é uma manifestação sobrenatural onde não compete ao homem natural sua intromissão indébita, ainda que “se achando” ou que de fato se ache capaz de julgar pelas potencialidades de seus dotes cognitivos, lógicos e racionais, nada a ver, pois, a fé é sobrenatural, ilógica, sendo sua dimensão algo do além simples conceito lógico, ainda que analisado por algum agnóstico, ateu, etc.

É necessário que se diga, querendo vocês ou não, há um seguimento religioso no Brasil que respeita a sociedade e exige respeito dela também. Não há espaço para uma convivência pacífica no meio dos diferentes seguimentos de idéias e pensamentos? Ou estamos no meio de uma velada intolerância religiosa em pleno País democrático?
Quando os grupos religiosos e culturais se manifestam tanto de forma privada ou de forma pública, a sociedade tem que ter a decência de mesmo discordando daquele seguimento ou de suas práticas, não se interpor ou intrometer-se, nem ao menos tratá-lo de forma tendenciosa, preconceituosa, pejorativista, subestimativa ou depreciativa como se vê hoje em dia num País laico e democrático. É contracultura opor se ao estabelecido conceito cultural de uma sociedade que tem como norma o respeito ao outro. Esse conceito é destrutivo e invade violentamente o conceito apologético que permite a defesa da crença e da fé daqueles que pensam diferentemente dos que estão posicionados ao ataque dos direitos alheios sem que ao menos tenham sido chamados à discussão antropológica em nível cultural, social, filosófica ou teológica.

Por que não vemos ninguém criticar certos setores e agremiações que alardeiam suas idéias e pensamentos de forma mais explícita como é o caso dos grupos gays pelo mundo afora com seus “novos conceitos” sobre família e sexualidade, etc? Por que essa velha mania de criticar evangélicos tendo “aquela velha opinião formada sobre tudo” que é contrário ao que alguns crêem e frontalmente insistem erroneamente e ironicamente em discordar do outro? Isso é intolerância religiosa, pois o direito sagrado de cultuar e manifestar-se publicamente é sagrado e faz parte do indelével conceito de liberdade, mesmo eu e você não fazendo parte daquele seguimento. Eu por exemplo não faço parte daquela religião e por motivos de agenda não me fiz presente na praça, porém, tal fato não diz que eu desaprovo a manifestação religiosa ali ocorrida.

Não quero entrar no mérito das manifestações que lá ocorreram, até mesmo porque a fé é uma questão de foro íntimo e ninguém poderia dizer que alguém foi ou não curado, que recebeu ou deixou de receber uma graça, se não a própria pessoa.

Quanto ao dá dinheiro para sustentar um programa de televisão ou rádio, isso é da alçada de quem quis ou quer dá, até mesmo porque é melhor dá de livre e espontânea vontade do que roubar, como fazem aqueles corruptos de colarinho branco que nunca pagam pelo erário público dilapidado dos nossos suados impostos. A igreja é separada do estado e deve viver dos dízimos e ofertas dos seus fieis e não do erário público, esta é a razão pela qual se pede, e, não se toma abruptamente de ninguém, nesse caso o conceito franciscano tem sentido quando se afirma que é dando que se recebe!

Acho muito estranho uma matéria jornalística ser tão tendenciosa contra a manifestação da fé alheia e pior do que isto, assistir uma derrocada dessa calado, fato que me leva a manifestar a minha indignação, sem contudo ser opinioso sobre os preconceitos preestabelecidos de quem queira continuar pensando diferentemente de mim. No meu conceito cognitivo há espaço para o diferente dentro de uma harmoniosa convivência pacífica sem agressão ou subestimação.

To Gad by the Glory.