Arquivo Mensal: agosto 2012

MARTINIANO PARTICIPA AMANHÃ(30) DE ENTREVISTA NA CLUBE DE VALENÇA

martinnaradio O candidato Martiniano Costa(PT) participa amanhã(30) do ciclo de entrevistas que a Rádio Clube de Valença está promovendo com os candidatos a prefeitura de Valença. A entrevista será das 08 às 09hs e o candidato será sabatinado com diversas perguntas nos mais diversos temas, a exemplo da segurança pública, saúde, educação, cultura, esporte, lazer,inclusão produtiva e fomento ao trabalho e renda, politica urbana e transito, desenvolvimento agrícola e sustentável, saneamento, desenvolvimento da pesca, turismo, inclusão social e Infra-estrutura, dentre outros.

Na bancada o radialista Roberto Mello e o diretor das emissoras Valença FM e Rádio Clube de Valença, Daniel Pereira irão mediar a entrevista. “É grande a expectativa da população em ouvir os programas de governo dos candidatos e analisarem para que seja escolhido o melhor para a cidade”, disse Pereira, diretor das emissoras. Os assuntos estão tendo igual teor para os candidatos, sendo que as perguntas serão feitas em trinta segundos e as respostas em cinco minutos.

Martiniano Costa é o último dos candidatos a conceder entrevista na Rádio Clube de Valença e apresentar as suas propostas para a população valenciana. De acordo com Daniel Pereira, a direção está preparando o grande debate com os três candidatos que será exibido ao vivo, em setembro pela Valença FM/ Rádio Clube de Valença e SDS. O local do evento será no CEMEP(ao lado da Igreja Matriz) e o dia será 21 de setembro. (Assessoria de Martiniano)

Jucélia prova que é a mais preparada e explana propostas de crescimento para Valença

jura A futura prefeita de Valença, Jucélia Nascimento e seu vice Joailton de Jesus compareceram na manhã desta quarta aos estúdios da Valença FM para a rodada de entrevista que esta sendo realizada pela emissora aos prefeituráveis do município.

Durante a entrevista, conduzida pelo diretor Daniel Pereira e o radialista Roberto Melo, a candidata respondeu perguntas acerca de temas como turismo, desenvolvimento da pesca, educação, cultura, esporte e lazer, desenvolvimento sustentável, geração de renda entre outros.

“Este é um momento em que temos a oportunidade de mostrar para os valencianos nosso projeto de governo, claro sem atacar ninguém, pois um bom governo se faz com propostas e não com ataques neste período eleitoral em que temos a oportunidade de exibir nossas idéias de melhorias para os valencianos, já cansados de sofrer.”, explanou a candidata.

No estúdio esteve presente o jornalista Rodrigo Mário, do jornal Rolando na Orla que expectou todo o evento. (Assessoria de Jucélia)

VEREADOR BARRETO BARRA CORRELIGIONÁRIO DE GRAVAR EM HORÁRIO POLÍTICO PORQUE NÃO QUIS FALAR NOME DE CANDIDATO A PREFEITO

Neemias13O candidato Neemias foi cortado de gravar no horário eleitoral do PSB porque não falou o nome do candidato a prefeito do vereador Barreto

Eu soube que o vereador Barreto (PSB), cortou a fala do candidato a vereador Neemias (presidente do SINDMOTO) do programa eleitoral gratuito, porque o mesmo se negou a pronunciar o nome do candidato a prefeito, Ricardo Moura, que é da coligação que o partido apoia. E como Neemias optou em apoiar o candidato Martiniano, recusou-se a falar o nome do outro candidato. Disseram que ou ele dizia o nome do candidato no programa ou cortariam sua fala, prometeu, cumpriu. (Com informações do Valença Hoje)

bareto10O vereador Barreto (de camisa cor de abóbora) deve estar em boas escolas de ditadura para aprender isso tudo

Se fosse desse jeito, a vereadora Rachel também não gravaria seu programa no PT, pois ela também se negou a falar o nome de Martiniano, mas nem por isso deixou de gravar no horário eleitoral. Agora, vem o vereador Barreto querer dar uma de ditador, está aprendendo com quem vereador? É assim que quer que o povo o apoie? Desse jeito estaremos caminhando para uma ditadura sem fim, um fecha rádio, outro proíbe de falar… Onde vamos parar?

Ricardo Moura apresenta propostas ao Rotary

rm15 Logo mais, às 20 horas, o futuro prefeito de Valença, Ricardo Moura, mostrará suas principais propostas de governo aos membros do Rotary Club de Valença. A reunião será na Associação Atlética de Valença.

O candidato da Coligação União, Trabalho e Respeito por Valença apresentará uma síntese do seu plano de governo. Logo após será sabatinado, ouvirá considerações e acolherá sugestões dos rotarianos presentes à reunião desta noite. (Railton Ramos-Assessoria de Comunicação)

EXPECTATIVA: JULGAMENTO DA AÇÃO CONTRA CANDIDATO DO PMDB PODE SAIR ESSA SEMANA

eleições20121 Comentam-se na cidade que o processo de Ricardo Moura impetrado pelo MP e pela coligação “Um novo nome, um novo tempo” em que pede a cassação da candidatura do peemedebista por acharem que ele está enquadrado na “Lei de Ficha Limpa”, que já foi julgado e indeferido pela juíza da 33ª Zona Eleitoral, poderá ser julgado ainda essa semana, na segunda instância.

Caso o processo seja deferido, a política de Valença promete esquentar, pois os candidatos que brigam pelo segundo lugar deverão entrar na disputa pelo primeiro lugar também. Caso contrário, teremos uma política morna, com expectativa e tensão até o seu desenrolar no Tribunal Superior Eleitoral, o qual decidirá sobre esse processo.

RICARDO VIDAL RESPONDE

ricardo vidal Caros amigos que me criticaram, peço que leiam com atenção (MUITA ATENÇÃO, POR FAVOR) o que eu escrevi. Como eu disse: “Deixo claro que não irei defender abusos desta liberdade e reconheço que todo cidadão deve procurar a justiça se sentir lesado em seu direito”. E mais na frente, digo: “Repito: entendo que liberdade deve ser exercida com responsabilidade e que as regras devem ser seguidas. Para tanto, basta seguir o bom-senso”. Ou seja, defendo que, havendo erro (independente de quem quer seja) deve haver punição. O QUE NÃO CONCORDO É UMA PUNIÇÃO TÃO DRACONIANA. Querendo ou não, FOI UM ATO DE CENSURA SIM O FECHAMENTO DA RÁDIO RIO UNA FM POR 24h.

Como ex-estudante de jornalismo (e que trabalhou vários anos em assessoria de comunicação), eu sei que há outras medidas mais eficazes a serem tomadas, como direito de resposta ou uma multa. Tivesse feito isso, nem teria me abalado para escrever este artigo. Tivesse acontecido isso, eu acharia que estava tudo normal, dentro do jogo da comunicação. Teria escrito uma resenha sobre um livro ou artigo sobre outra coisa, como a história de Valença. Agora, o que ocorreu foi uma medida arbitrária e grotesca, que foi suspender a programação da rádio, e isso eu não iria ficar calado. Para tanto, dou minha cara a tapa e se usar do anonimato, ousadamente uso meu direito de expressão para denunciar este absurdo.

Quanto às críticas, acho até engraçado que muitas delas fogem do foco central do meu argumento (que é a defesa irrestrita à liberdade de expressão e comunicação) com este discurso simplório de “a rádio é do PT” (o que é um ledo engano) e que ela foi antidemocrática. Pois eu pergunto aos meus críticos: quem realmente atentou contra a democracia? O motivo alegado por Ricardo Moura foi de que a rádio não transmitiu a propaganda dele. E para isso era necessário impedir a transmissão não só a propaganda como os noticiários e outros programas da referida rádio? A rádio Rio Una FM promoveu um debate com TODOS os candidatos e, no entanto, logo quem faltou? Ricardo Moura! Um dos pressupostos da democracia é o livre debate. Jucélia e Martiniano mostraram a cara e colocaram seus argumentos para passar pelo crivo do contraditório, da razão dialética. Ricardo Moura, não. Tudo bem, ele tem todo o direito de se abster. Agora, isso passa que imagem? Despreparo? Incompetência? Falta de propostas sólidas? Preferia até acreditar nisso. Só que, diante dos acontecimentos, o que ele (ou o grupo político que o apóia) mostrou foi ARROGÂNCIA E TOTAL DESAPREÇO AO DIÁLOGO, principalmente com os divergentes de sua opinião – grave defeito para alguém que pleiteia ocupar a mais alta magistratura municipal. Fico até pasmo que nenhum assessor tenha lhe alertado sobre este risco. Se a idéia foi minar seu principal adversário, o tiro saiu pela culatra. Até Ramiro saiu como uma pessoa boazinha que nunca perseguiu a imprensa enquanto ele, sendo candidato já age assim, imagine num possível (Deus, o Grande Arquiteto do Universo, nos livre deste mal, amém) mandato de Ricardo Moura… Temo que ela vire perseguição indiscriminada, uma versão aimoré / tupiniquim do sombrio MacCarthysmo, nódoa infame da história norte-americana.

Repito: Releiam meu artigo, agora menos com o fígado (ou seja, sem a raiva politiqueira) e mais com o cérebro (ou seja, com a razão fria), e verão que o que eu afirmo está acima desta leitura superficial do calor eleitoreiro. Para mim, o problema está no precedente criado: sabendo encontrar a brecha jurídica certa, um indivíduo ou um grupelho pode instaurar a censura e impedir a coletividade o livre acesso à informação, independente de ser eleição ou não. O que está posto é que livre debate de idéias está ameaçado! E ficar calado ou por uma tola conveniência política aceitar este fato não sabe a bomba que se está brincando. Sejam dialéticos e aceitemos que é na base do confronto entre teses e antíteses que se constrói a democracia. Deixemos que mil flores, mil escolas de pensamentos (ideológicos, estéticos, etc.) floresçam e que respeitosa e civilizadamente disputam à hegemonia na sociedade. Agora, calar o diferente e impedir o debate, nunca! Sejamos como Voltaire: lutemos até a morte para que este outro possa dizer seu argumento, mesmo concordando com ele.

Finalmente, aos membros da tropa de choque, a guarda pretoriana do XV (13+2) que, não tendo argumentos sólidos, passam para o ataque pessoal mais rasteiro, serenamente deixo disponível meu currículo lattes (http://lattes.cnpq.br/2078562764324075) para quem quiser conhecer-me melhor intelectual e profissionalmente. Certamente, lá está mais do que claro não sou apenas uma pessoa que segue cegamente a “cartilha do PT”, que não sei um venha a ser uma “coisinha insignificante” (insignificante??? coisinha????) chamada Lei (e que no meu texto eu deixo mais do claro minha defesa ao Império da Legalidade e valho-me da constituição, lei maior, para denunciar o desmando do candidato); que eu defendo a “a não procura de seus direitos por parte de um cidadão que está se sentido prejudicado de alguma forma” (quero a prova de eu disse tamanha sandice no meu texto), dos sente pena dos meus alunos por terem mim como “um jornalista como o senhor professor” (jornalista não ensina….e digo que meus alunos gostam da minha aula!), como se eu “desconhece-se” o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros (engraçado que Ética e Comunicação foi uma disciplina que me dei MUITÍSSIMO bem na Faculdade de Comunicação da UFBA! E mais, sei tanto do debate acadêmico-prático que sinto o paradoxo do Manual de Redação da Folha de São Paulo, em que, mesmo pedindo imparcialidade no trabalho, o próprio jornal reconhece que ela é impossível, por isso que existe uma coisa chamada “linha editorial” e o mais importante, rádio-jornalismo é uma parte da radiodifusão, o que faz que este código não seja aplicado em sua totalidade na Rio Una FM). As menções desabonadoras ao PT eu nem ligo. Agora, sendo “incoerente” (como me chamou o “SÓ VERDADE”), tão diferente da “coerência” e lucidez do jornalista Calidon Neves (que defende o fechamento de um veículo de comunicação), eu agradeço que ainda possamos viver num ambiente democrático e livre para o debate e ver tantas pessoas me criticando. E mais, Calidon, você que me chamou de “Jornalista, mas tão mal informado e com uma análise superficial” (releia com calma minha apresentação e verá que eu sou um ex-estudante de jornalismo…), eu deixo a mesma resposta que Einstein deixou para os autores do livro “Cem autores contra Einstein”, escrito a soldo da Alemanha de Hitler, Himmler, Göring e Göebbles: “se eu estivesse errado, bastava apenas um autor”. Viva o debate, enquanto ainda pode ser feita nesta Bahia de Castro Alves, Gregório de Matos, Jorge Amado, Ruy Barbosa, Dias Gomes, Carlos Marighella, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Anísio Teixeira e tantos amantes da liberdade…

Ricardo Vidal

Alpinista escala castanheira-do-pará em Valença

No centro de Valença, baixo sul do estado, existe uma preciosidade que quase ninguém conhece. Uma árvore imponente, mas que parece estar com os dias contados, se fixou no Alto do Amparo. Passaria despercebida se não fosse uma castanheira-do-pará, com cerca de 500 anos. Uma verdadeira raridade, haja vista que a espécie, com essa idade, é a única existente por essas bandas.

Na manhã desta terça-feira (28), o alpinista Kao Koester escalou a árvore com o objetivo de colher material de seu tronco para que biólogos estudem a real condição da castanheira. A iniciativa partiu da Secretaria de Meio Ambiente de Valença, através do Secretário Edvaldo Borges e do Conselho de Desenvolvimento de Meio Ambiente de Valença (CODEMA), que trouxeram o alpinista até Valença. 

Com cerca de 50 metros de altura e 7 m de diâmetro, a castanheira, que está em uma área particular, é objeto de uma longa batalha, dividida entre os que defendem a sua permanência e dos que acham que os moradores das residências ao seu redor correm risco de um grave acidente devido ao estado de degradação da árvore, levando-se em conta a sua idade e querem a sua derrubada.  A área pertence a uma família tradicional de Valença e segundo Sílvio Tavares, um dos proprietários do imóvel onde está a árvore, a preocupação da família e vizinhos é que a castanheira está com a sua estrutura comprometida e apesar de avaliações do Ibama e do Ministério Público, que foram chamados para uma orientação e autorização para uma possível derrubada da árvore, ainda não se tem uma real situação do risco que a castanheira oferece. Ele particularmente gostaria de preservar a castanheira, mas fica angustiado, pois o risco de acidente com a queda da árvore é algo que pode acontecer a qualquer momento. “O que queremos é o atestado de alguém que se responsabilize pela permanência da árvore, ou que diga que ela representa perigo para os morados”, disse. Segundo Tavares, com o passar do tempo, a castanheira teve uma drástica redução na produção de castanhas.

A castanheira-do-pará é uma grande árvore, chegando a medir entre 30 e 50 metros de altura e 1 ou 2 metros de diâmetro no tronco; está entre as maiores árvores da Amazônia. Há registros de exemplares com mais de 50 metros de altura e diâmetro maior que 5 metros, no Pará. Pode viver mais de 500 anos, e, de acordo com algumas autoridades frequentemente chega a viver 1.000 ou 1.600 anos.

Texto e fotos

Magno Jouber – Jornaslista