A REVOLTA DE PANDORA

 

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Li no blog Caixa de Pandora do nosso amigo Adriano, “Considerações sobre Amêsa e a cultura em Valença”, onde o nosso amigo destila todo o seu veneno e revolta pelo não comparecimento do público ao espetáculo “Amêsa”: “Peço desculpas a minha amiga Suelma por não fazer uma análise mais acurada do seu espetáculo “Amêsa”, pois embora este mereça, não o farei.

Não farei exatamente para provocar essa falsa burguesia valenciana e sua pseudo intelectualidade que não compareceu no último final de semana para prestigiar um espetáculo tão belo. São os mesmos que não se incomodam em desembolsar ingressos muito mais caros para assistir as bofetadas, esculachados e piabas da vida.

Não se incomodam por que fazem questão de exibir-se e comentarem que assistiram espetáculos que aparecem nos comerciais da mídia gorda… mas quando um bom espetáculo de fato vem à nossa cidade, ou quando nós artistas locais, fazemos esforços titânicos para colocar algo em cartaz, seja ele na área da música, do teatro, das artes plásticas ou qualquer outra linguagem, esta pseudo-burguesia torce o nariz, não comparece e prefere ficar em casa assistindo o decadente fantástico…”

Depois agradece aos que não compareceram, pois se fossem ao espetáculo estragaria uma parte, porque tinham problemas de luz e ar-condicionado no ambiente. “Talvez essa tenha sido, embora não por culpa do grupo, a única falha do espetáculo, aliada ao fatigante calor, vez que o sistema de ar-condicionado também encontra-se quebrado… neste sentido, paradoxalmente, agradecemos aos que não compareceram vez que a ausência nos proporcionou um espetáculo agradável já que seria praticamente insuportável numa casa lotada e barulhenta…”

Não deixando de criticar ao Governador Wagner. Disse: “Mas é simplesmente inadmissível que isto aconteça, vez que, absurdamente, novos equipamentos de iluminação cênica, bem como de som, encontram-se a meses empilhados em uma sala do Centro de Cultura, simplesmente aguardando o envio de um técnico de Salvador para instala-los! Até quando? Não queremos acreditar que, tal como nos outros governos, de forma mesquinha, estes só sejam instalados às vésperas das eleições…”

Fonte: http://adriano-pereira.blogspot.com/

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11 Resultados

  1. Biloca da pilombeta!!! Fantastic, magavilhoso.Uaiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!

  2. Lina disse:

    Representante da pseudo-burguesia e pseudo-intelectualidade… Risos!

  3. KING SIZE O Senhor das terras do Rio de Janeiro disse:

    O ariano?! Vc ta me ouvindo! Queixe-se ao seu lider e magnanimo Ruy. cade a força do seu presidente?

  4. José RH disse:

    Pelegrini, agradeço que tenha repercutido o texto de Adriano. Numa coisa, podemos considerar que ele está certo: Desde de que me entendo por gente, Valença sempre primou em valorizar a vulgaridade alienígena, desprezar a cultura local (ou algo mais elaborado, fora do mainstream) e ainda arrotar uma pretensa inteligência, dizendo que aqui não se produz nada. Se fosse um show caça-níquel e de gosto duvidoso ou que fosse incensado pela grande mídia, a casa estaria cheia. Agora, sendo sincero, quantos iriam para uma peça de autor africano? Quantos iriam para um show de chorinho? Quantos iriam para sarau de poesia? A Ocupação Cultural só sobrevive mais pela obstiniação dos artistas locais do que pelo público – tanto é que, até onde sei, até hoje não tem patrocínio…
    Quanto a crítica ao problema de som, está certo em reclamar mesmo. Não é porque é governo Wagner que devemos esconder as mazelas.

    Agora, King Size, será que marcelo teria mais força?

  5. Pedro Bó disse:

    PeloAmordeDeus! Minha gente, ninguém é obrigado a comparecer a nenhum espetáculo, por melhor que ele seja! Não tem nada a ver com “falsa burguesia valenciana e sua pseudo intelectualidade”.

    Senão vejamos:

    1º) “Gosto não se discute” – (Isto é tão antigo quanto verdadeiro);

    2º) Não podemos impor à população em geral ir a “um bom espetáculo de fato que vem à nossa cidade” só porque a “minha amiga Suelma” é a diretora;

    3º) O trabalho foi mal divulgado pra caramba aqui em Valença. Quem realmente ler o jornal Valença Agora (o único que divulgou a peça Amêsa) além dos seus 40 assinantes e 12 assíduos compradores nas três bancas da cidade!?;

    4º)Pra quê mesmo o Centro de Cultura cheio de gente, sem o ar condicionado funcionando e sem uma iluminação adequado ao espetáculo!!!? (Pire com esta: Adriano, na maioria das vezes, é o cúmulo da contradição. Ao invés de essencialmente falar da falta de infraestrutura da nossa maior referência cultural, que é o Centro de Cultura, ele acaba atacando seus próprios parceiros (pseudos intelectuais), que dão status ao seu “Projeto Ocupação Cultural”. Afinal, quase nemhum dos “artistas” vezeiros do “Ocupação Cultural” esteve presente na audição da peça “Amêsa”

    5º) Melhor do que qualquer “calor fatigante” é poder assistir o “Ocupação Cultural” na praça, sentindoi o verdadeiro calor do povo, fora dos espaços institucionalizados pelo sistema (Que Adriano “Pequeno Príncipe” Pereira insiste em chamar de burguês), sem perceber o próprio rabo-cotó…

    6º) Seríamos mais felizes sem falsos profetas. Com um zarolho desse quilate (à là Adriano PPP), que destila venenos e ódios gratuitos à toda uma comunidade, que não tem culpa dele ser amigo da bela & competente diretora de teatro Suelma, vamos levar mais duzentos e setenta e oito anos entendendo claramente porque Martinaino Costa (CUT-BA) dificilmente será um dia prefeito de Valença, porque os quadros do PT de Valença com cargos no Governo do Estado só estão atrás do (bom) salário (não estão nem aí para a militãncia, esqueceram rapidinho de como é que se faz política de base) e, finalmente, porque o PT só tem falácia, é incompetente enquanto governo e são mais corruptos do que a velha-guarda da política brasileira…

    7º) Com Adriano PPP desse o “falso intelectual” e até mesmo “falso burguês” são termos aliados dele próprio. Falso intelectual porque, cá pra nós, não aprendeu a concatenar ideias. e se mete a escrever “coisas sérias”!. E falso burguês porque só entende a arte de sucesso dentro de um espaço restrito chamado e pago teatro. kkkkkkkkk. Que legado! Vai pras ruas Adriano, com o seu “Ocupação Cultural”, que lá estarás verdadeiramente diante do povo, repleto, em forma de plateia, quebrando termos tão afetados usados por você para tentar agredir toda uma comunidade. Vá estudar, madurecer e volte. Valença, certamente, o reconhecerá como um indivíduo em permanente evolução. Não pare no tempo e não pense que classe operária chegou ao paraíso. Não concatene apenas em torno do próprio umbigo. Você e o mundo têm muito ainda a ganhar… um com o outro!

  6. Meninas da FACOM disse:

    Pedro Bó, vc tem namorada?

  7. pelegrini disse:

    Rsssss…..

  8. Meninas da FACOM disse:

    Pedro Bó, nós te amamos!

  9. Meninas da FACOM disse:

    Pedro Bó, por onde vc andava que nunca nos encontramos?

  10. Pedro Bó disse:

    Olá, Meninas da Facom! Tudo bem!? Respondendo suas simpáticas indagações, afirmo:

    – Eu tenho namorada sim, mas vale a pena evoluir sempre, conhecer gente nova e mudar de namorada de vez em quando;

    – Moro em Valença(BA) mesmo, meu nome é Pedro Borges, meus amigos me chamam de Pedro Bó e eu não ligo, porque adoro ser do interior, entretanto, com todas as minhas antenas voltadas pra capitá…

    – Que bom que vocês gostaram do meu singelo comentário… Afinal, acredito mesmo que “Seríamos mais felizes sem falsos profetas”.

  11. Mille disse:

    Gosto do José Celso, mas gosto tb da Companhia Baiana de Patifaria… Das Bacantes, mas tb de Fanta Maria… Adriano, nem só de Medéia vive o teatro!

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