Um levantamento detalhado da criminalidade e violência em Valença foi apresentado na tarde desta quinta-feira (05) no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade. O estudo, que traça um perfil da situação no município entre 2006 a 2010, foi realizado pelo Instituto de Promoção da Segurança Pública Municipal (Prosem), por solicitação da Prefeitura de Valença, através da Guarda Municipal. O estudo também faz parte do convênio assinado entre a Prefeitura e o Ministério da Justiça com objetivo de qualificar e equipar a GM.
O “Diagnóstico da Violência e Criminalidade em Valença”, escancara, com riquezas de detalhes, dados cruéis da questão no município, mas apresenta opções para se chegar a um efetivo combate aos homicídios que tem no tráfico de drogas, por exemplo, a principal causa dessa violência. Conforme aponta o levantamento, em 2006 foram 11 homicídios registrados em Valença, número que em 2010 avançou vertiginosamente para 86, fazendo do município um dos mais violentos do estado. Dos homicídios registrados nesse período 73% foram praticados com arma de fogo, 94% das vítimas eram do sexo masculino e 77% tinham idade entre 15 a 39 anos, 57% sequer concluíram o 1º grau e 89% eram negros ou pardos. O estudo mostra também a violência no trânsito, terceira causa de mortes violentas no município, com 62 vítimas entre 2006 a 2010.
Segundo os apresentadores do diagnóstico, Marcos Vinícius e Alan Azevedo, do Prosem, os dados foram colhidos através de pesquisas em áreas de riscos, informações da 5ª COORPIN, Secretaria de Segurança Pública e Secretaria Estadual de Saúde.
Para o Prefeito Ramiro Campelo, o momento é de união para buscar soluções para o problema. “Não podemos perder essa oportunidade. Independente de ser um ano eleitoral o problema já passou de todos os limites e esse estudo apresenta caminhos que devemos seguir”. Ramiro sugeriu outras apresentações do diagnóstico em pelo menos quatro escoas públicas e na Câmara de Vereadores. A Vereadora Diana Farias e o vereador Reginaldo Araújo concordaram com a sugestão do Prefeito e se comprometeram a indicar a convocação para um debate no Legislativo.
Para o Subcomandante da 33ª CIPM de Valença, Capitão Neri, a polícia sozinha não vai resolver o problema. “Percebo que a sociedade tem virado as costas para o problema. Precisamos sair do campo da retórica para a prática”, disse. Já o Sargento Eufrásio Junior, do Tiro de Guerra de Valença, admitiu que o trabalho realizado pelo TG já vem contribuindo com a sociedade valenciana e em quatro anos formou 200 novos cidadãos, através das instruções do Exército.
SOLUÇÕES
Conforme indica ainda o diagnóstico, algumas ações já em prática em outros municípios podem ser implementadas em Valença. Entre as articulações consideradas fundamentais, estão ações conjuntas entre Estado, Município, sociedade civil e União. A criação de um gabinete de gestão integrada municipal, com participação dos atores citados e mais a justiça criminal foi sugerida como início de ações para a organização do combate a criminalidade. O sargento Junior sugeriu a participação do exército no processo de fiscalização das entradas da cidade, com a orientação e comando da Polícia Militar, para coibir a entrada de drogas e armas. (Magno Jouber)
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