Categoria: Cotidiano

TEMPESTADE EM COPO D’ÁGUA

imageNão sei porque as coisas aqui em Valença tendem a se tornarem difíceis. Há pouco, por volta das 15:00 hs, na rua Juvêncio de Rezende, ali em frente ao restaurante de Tutunga, dois veículos encostaram um ao outro, uma coisa boba. Mas foi o suficiente para engarrafar o trânsito com uma fila pra mais de 2 quilômetros. Não custava nada os dois se entenderem e retirarem os seus veículos da via para não atrapalhar a circulação dos outros veículos, mas ninguém arreda o pé, e parece que eles gostam de chamar a atenção das pessoas.

imageAté mesmo os ciclistas tiveram que levar suas bicicletas por cima dos passeios. Imagina se fosse um acidente com vítima!?

Bandidos obrigam policiais a se beijarem na boca

Credo!!! Fato incontestável, ocorrido numa cidade do interior baiano, relatado pelo delegado Romildo Machado, atualmente lotado no Complexo Policial de Porto Seguro, em matéria publicada no jornal Tolerância Zero, edição de agosto.

Os bandidos, em torno de dez homens ocupando três veículos, invadiram e dominaram a cidade, assaltaram a agência do Banco do Brasil e fizeram reféns três policiais. Com pleno domínio da situação, resolveram humilhar os policiais de forma patética, forçando-os a trocarem beijos na boca, imitando as novelas.

E quando os policiais tentaram reagir, a determinação incisiva: ou vocês trocam beijos na boca ou nunca mais verão suas famílias. Os policiais, sob a mira de fuzis atenderam, sendo alvo de chacota, gargalhadas e piadas. Fica o questionamento: como continuar trabalhando depois de situação vexatória como essa? (Do Blog de Vicente de Paula)

SAMUEL BOM DE BRIGA

imageA briga que parece vai desencadear entre, Samuel Celestino, do Bahia Notícias e João Andrade, do Pura Política, parece ser boa. Samuel não cansa de bater no blogueiro, o que até parece ser algo muito mais para pessoal. O blogueiro passou 10 dias no cárcere e até o momento não disse nada, nem mesmo entrevista aos repórteres deu. Já Samuel, nesses dez e longos dias para João Andrade, deitou e rolou sobre o caso, fazendo questão de ser provocante todas as vezes. Vejam a nota que ele publicou hoje em seu site:

Durante o período da sua primeira prisão, aquela que nunca se esquece, João Andrade Neto, o mais famoso estelionatário especializado em extorsão na Bahia, ficou, segundo o delegado Joelson dos Santos Reis, diretor da Polinter, "acomodado" numa cela em que dividia com um homicida e outro detido por estelionato. "A convivência dele aqui foi normal", disse o delegado. Ora, ora, se estava dentro da normalidade, por que não deixou o cidadão lá, na santa paz dos seus crimes?

                                                                                                             (Samuel Celestino)

“EU SOU LEÃO DA BARRA…”

imageCorreio da Bahia faz grande homenagem ao Vitória, infelizmente não foi dessa vez, quem sabe ano que vem? Cada lugar teve um azarento para o Vitória, aqui em Valença foi o potiguar, Baratão São Paulo, aquele carrinho de som fazendo aquela zoada antes dos jogos deixou o povo meio sacaneado. A gente avisa mas eles não entendem nem atendem. Ano que vem, Baratão vê se fica quieto, vai torcer para o América de Natal. Nojento!

VALEU VALENÇA!

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Hoje. Exatamente hoje às 19 horas, do dia 31 de julho de 2010, fazem vinte e nove anos que eu cheguei aqui em Valença para trabalhar no Banco do Estado da Bahia o antigo BANEB. O ônibus parou no terminal, ali, onde hoje funciona a orla de Valença. Saltei e perguntei ao motorista onde eu encontraria um hotel ou pousada para ficar, ele recomendou o Hotel Preto Velho. Hospedei-me por uma semana por lá e depois fui morar no Hotel Universal, da saudosa Dona Matilde, dei muito trabalho àquela senhora. Ali encontrei muitos estudantes da Emarc, onde tive muitos amigos. Meu Deus! Nunca vi tanta gente doida, não sei como dona Matilde suportava tudo aquilo. Nunca mais saí daqui, nem pretendo.

Ano que vem vou fazer um vídeo com uma grande homenagem a cidade que me adotou como filho. Lembro de uma música que tocava em todas as emissoras de rádio e que coincidiu bem com minha vinda, era a música de Paulinho Boca de Cantor: “Valeu”. Valeu, vir para Valença. Aqui construí minha vida, casei, tivemos filhos, criamos e educamos. Valeu, conhecer esse povo tão “hospitaleiro”. É impossível alguém chegar aqui e querer sair de novo. Valeu Valença! “Valeu encharcar essa terra de suor”.

*LANA TURNER COMENTA SOBRE RORÔ

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Rorô de Canô você é uma hiena ou é uma hena de Papai Noel? Minha nossa, você transforma uma coisa corriqueira numa fofoca de quinta naquele seu jornaleco marrom… Vi o episódio que você anunciou aqui e lá é destaque… Puro factóide… Sr. Gedel Lobão caiu da moto. Isso é um dado. Outro, completamente distinto é que ele discordou de Ricardo Moura apoiar Professor Dário, só… Em uma democracia as pessoas discordam e até discutem… FAZ PARTE DO PROCESSO… Só em um ditadura o regime é QUARTELAR… Ou em um jogo exclusivamente visando o poder e o dinheiro público, as pessoas como você aceitam tudo, COMO UMA VAQUINHA DE PRESÉPIO, DIZENDO AMÉM, sem sequer questionar… A culpa de tudo isso é da Mabel Velloso, que lhe passou de ano sem você ter a mínima condição e também de Jorge Portugal, que lhe dava pesca… Ai deu no que deu… ESSA VAQUINHA DE PRESÉPIO! Tenho pena de você!

*Lana Turner é modelo/manequim/atriz/apresentadora de tv/dançarina/cantora/namorada de pagodeiro com o nome dele tatuado/rainha de bateria/ex – BBB e acabou de receber um convite para ser colunista sexual da revista popular ANA MARIA. Ainda cursa Direito na Jorge Amado e nas horas vagas é uma agente dupla de OZAMA E OBAMA. Lana Turner é comentarista fixa do Blog de Pelegrini, sem dia certo de sair seus comentários. Ah! NOVIDADE: Lana Turner foi convidada para abrir a turnê internacional de Ivete Sangalo e não aceitou, pois preferiu a de Madona. Lana Turner foi convidada também a ter uma coluna no embolando na orla, mas não aceitou, ela declarou: “Minha cota de baixaria está no limite, sem falar que eu odeio MARRON, embora ame de paixão a Alcione, principalmente quando ela canta aquela música que fez pra mim: VOCÊ É UM NEGÃO DE TIRAR O CHAPÉU… Ai, me arrepio toda… Lembro do meu affair com o Lázaro Ramos!”

Beijos a todos e bom fim de semana, com muito amor, beijo na boca e sorvete,

Lan Lan Turner, a maravilhosa!

Juiz assassinado por PM registrou 2 brigas no trânsito em delegacias

Carlos Alessandro Pitágoras, morto pelo soldado PM Daniel Santos Soares no sábado passado, supostamente após uma discussão enquanto os dois dirigiam seus veículos, já tinha se envolvido em duas brigas no trânsito. Em dois boletins de ocorrência policial registrados anteriormente pelo magistrado, ele relatou que chegou a ser agredido fisicamente e verbalmente durante as discussões.

Os boletins estão registrados na 6ª CP (Delegacia de Brotas) e na 7ª CP (Rio Vermelho), nos anos de 2005 e 2000, respectivamente. Carlos Alessandro ainda lavrou uma outra ocorrência denunciando que seu veículo foi danificado por um estranho quando estava estacionado na região do Iguatemi. Nos três casos, Carlos Alessandro informou à polícia que fora vítima.

Amigo do juiz, o advogado Carlos Eduardo Gramacho, que acompanha a investigação do assassinato, disse que os boletins de ocorrência registrados pelo juiz demonstram que ele não era uma pessoa agressiva. “O fato de Carlos Alessandro ter procurado a polícia para resolver uma discussão de trânsito só demonstra que ele acreditava nos meios legais para solucionar brigas, em vez de agir agressivamente, como está sendo acusado pelo soldado”, argumentou Gramacho.

A tia do magistrado, Tâmara Veloso Pitágoras, disse que Carlos Alessandro nunca foi uma pessoa agressiva. “Ele era uma pessoa muito tranquilo, pacífica. Tinha uma conduta como pessoa, como ser  humano, como sobrinho e pai maravilhoso. Não sei dizer o que ocorreu na noite em que ele foi morto, porque eu não vi. Mas posso dizer que ele era uma pessoa tranquila e que tinha uma conduta maravilhosa como ser humano”, acrescentou Tâmara.

A prima de Carlos Alessandro, Denise Pitágoras, contou que, pelo que sabe, o juiz nunca puxaria uma arma para outra pessoa. “Ele poderia até discutir com alguém, mas, pelo que soube, ele nem costumava portar arma no interior, onde trabalhava”, argumentou. Denise disse, ainda, que o juiz era uma pessoa dinâmica e querida pelos colegas de trabalho. As duas parentes de Carlos Alessandro disseram que acreditam que o crime vai ser elucidado.

O último boletim registrado por Carlos Alessandro foi em 19 de julho de 2005, quando ainda não era juiz. Segundo o registro, ele atuava como advogado, quando discutiu com um passageiro de outro veículo por causa de uma vaga no estacionamento do 2ª Juizado Especial Civil (Brotas), onde chegava para uma audiência.

Cerca de cinco anos antes, no dia 6 de dezembro de 2000, Carlos já tinha se envolvido numa briga de trânsito que acabou em agressão física. O então advogado relatou na 7ª CP (Rio Vermelho) que entrava num estacionamento, na região do Iguatemi, quando um homem desceu de um VW Santana e tentou abrir a porta do veículo dele.

Fonte: Marcelo Brandão/A Tarde on line

Família de juiz morto por policial contesta polícia

Versões são bem diferentes para explicar a morte do magistrado

As duas versões para a morte do juiz Carlos Alessandro Pitágoras Ribeiro, de 38 anos, lançam argumentos contraditórios, e explicam pouco os fatos que levaram o policial Daniel Soares a disparar dois tiros contra o magistrado. Para os parentes da vítima, a história apresentada pela Polícia Militar é cheia de fantasias, mentiras e corporativismo. O magistrado foi assassinado na noite de sábado, perto do Centro Empresarial Iguatemi.

Segundo a família, o juiz abordou o policial militar depois de ter presenciado o Kia Sephia do soldado Daniel Soares fazendo manobras perigosas na região em frente ao Centro Empresarial Iguatemi. A nota oficial, divulgada ontem pela Polícia Militar, afirma que Daniel estava fardado, indo de carro ao trabalho, na 35ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), localizada atrás do shopping Iguatemi. No retorno em frente ao Centro Empresarial Iguatemi, ele teria ouvido alguém gritando e parou.

ATITUDE A polícia também apura a hipótese de o juiz ter fechado o carro do policial. O magistrado, nesse momento, segundo a nota da PM, teria saltado do carro e vindo em direção ao policial com uma pistola em punho. O soldado teria, então, pedido que ele parasse. Mas, como não foi obedecido, disparou duas vezes, atingindo o juiz na clavícula esquerda e no abdômen.

O soldado Daniel Soares negou que tivesse ocorrido uma briga de trânsito entre ele e o juiz Alessandro Ribeiro, segundo um colega de corporação que conversou com ele após o crime, ainda na noite do sábado. Daniel também teria dito não conhecer o juiz. Segundo o policial, que esteve com o soldado após o crime, o juiz deixou a porta do carro aberta com o som em alto volume. Nenhuma explicação sobre a motivação da atitude do juiz foi apresentada.


O juiz Carlos Alessandro foi morto a tiros na noite de sábado na região do Iguatemi

ÁLCOOL A família do juiz nega que ele estivesse alcoolizado e acusa o policial de ter disparado o segundo tiro quando o magistrado já estava caído. “O Pitágoras viu que ele dirigia perigosamente, fechando outros carros. Teve a oportunidade e o abordou. Nessa conversa, o policial deu voz de prisão para Carlos, que, sem dizer que era juiz de direito, explicou ao PM que ele não tinha poder para isso”, conta uma prima da vítima, Denise Pitágoras.

“O policial respondeu a meu primo dizendo que não tinha poder para prendê-lo, mas que poderia matá-lo. Isso é surreal. Estamos chocados. A família está muito abalada”, completa. A versão, de acordo com a família, foi confirmada por funcionários do Tribunal de Justiça que seguiram para o local. O policial, de acordo com os parentes de Pitágoras, não estava fardado e teria mudado a versão após descobrir, no bolso da vítima, a carteira de juiz.

“A família está revoltada, estamos em estado de choque. Queremos uma apuração justa. Onde estão as testemunhas civis? Na hora em que aconteceu, pouco antes das 19h de sábado, era certo que teriam pessoas circulando. Mas, até agora, ninguém apareceu”, afirma, indignada, a prima da vítima.

Duas testemunhas foram ouvidas pela Polícia Civil

Pelo menos duas testemunhas da morte do juiz Alessandro Pitágoras foram ouvidas no Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), na sede da Polícia Civil, na Piedade, entre a noite de sábado e a madrugada de ontem. Segundo um colega do policial, que o acompanhou no Depom, as testemunhas seriam pessoas que estavam no local na hora em que o soldado Daniel Soares disparou contra o juiz. As pessoas foram ouvidas pelo delegado Omar Andrade, titular da 4ª Delegacia, em Cajazeiras. De acordo com o documento de registro de ocorrência, o delegado Omar foi designado para o caso pelo delegado-geral da Polícia Civil, Joselito Bispo. A titular da delegacia de Homicídios, Francineide Moura, que na noite do crime coordenava o plantão metropolitano, também foi ao local do crime.

Policial é experiente e responsável, diz colega oficial

O soldado da Polícia Militar Daniel Soares, que matou com dois tiros o juiz Alessandro Pitágoras, é tido como policial experiente e responsável. “Tanto que ele era designado para sair em diligência com os oficiais, como motorista”, relata um oficial da 35ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), onde Soares trabalha.

Juiz estava no shopping Iguatemi antes do incidente

Antes de chegar ao Iguatemi, o juiz Alessandro Pitágoras almoçou na casa de um amigo, funcionário do Tribunal de Justiça, no Barbalho. O amigo, identificado como Oswaldo, é lotado na Assessoria Especial da Presidência do órgão. O corpo de Pitágoras foi enterrado no fim da tarde de ontem. Um dos amigos do juiz conta que, no momento do incidente, recebeu uma ligação dos policiais, alertando sobre a morte da vítima. “Ele estava morto no chão e um PM ligou. Fui o último a conversar com ele”, conta o amigo. A companheira do juiz, com quem ele tem uma filha, alegou estar sob forte emoção e não comentou o crime. A corregedoria da PM vai investigar o caso administrativamente. Caberá à Polícia Civil investigar o homicídio. A Associação dos Magistrados vai acompanhar o caso.

Pistola encontrada com juiz deixou de ser usada por polícia

A pistola 9mm usa projéteis menores que os das pistolas comumente usadas pela polícia civil e militar, como a pistola .40 (lê-se ponto 40) ou 380. No entanto, ela possui maior poder perfurante e deixou de ser usada pelas forças policiais, pois costumava atingir inocentes em tiroteios, após atravessar o corpo do alvo da polícia.

Arma de juiz é exclusiva das Forças Armadas e PF

A arma encontrada com o juiz Alessandro Pitágoras quando foi morto pelo policial Daniel Soares é de uso exclusivo das Forças Armadas e da Polícia Federal (PF), segundo especialista em armamento ouvido pelo CORREIO. A nota da Polícia Militar, divulgada ontem à imprensa, revela que o juiz estava com uma pistola 9mm, modelo Jericho 941 FB, fabricada pela Israel Military Industries (IMI). A pistola possui número de série 158211, mas o registro da arma não foi encontrado no carro. Esse tipo de arma precisa de Certificado de Registro (CR), emitido pelo Exército, para ser transportada por civis No entanto, o porte da pistola 9mm só é permitido para colecionadores ou
atiradores esportivos, e mesmo assim apenas para o transporte da arma a competições ou para o acervo do colecionador. Portanto, o porte dessa pistola para proteção pessoal estaria proibido, exceto para militares e membros da PF. O CORREIO não conseguiu ouvir, ontem, o delegado Omar Andrade, da 4ª Delegacia, responsável pelo caso. A família do juiz Alessandro Pitágoras negou que ele possuísse uma pistola 9mm. A prima do juiz, Denise Pitágoras, afirma que ele tinha o porte de arma e que possuía uma de outro modelo. Mas ela diz que o juiz não costumava andar armado.

Fonte:Bruno Menezes/Felipe Amorim | Redação CORREIO