“Vem, vamos embora que esperar não é saber; quem sabe faz a hora, não espera acontecer”
Por Pr. Josafá
Se nós que moramos aqui não estamos querendo ver esta Valença que aí está, quem de mais longe vai querer vê-la?
Embora a culpa não é dos gestores e sim do povo que elege sucessivos gestores sem projeto pra cidade.
Estamos às vésperas de uma nova eleição e em nenhum momento vemos qualquer dos prefeituráveis apresentar qualquer projeto sério de governo pra cidade; se vê aqui apenas o ocupante do palácio de mármore fazer o que acha que está certo sem que nenhum profissional da área seja destacado pra executar o que previamente se planejou, claro, com a nuência do prefeito. E diga-se de passagem que o governo federal, bem como o estadual só libera verbas mediante projetos apresentados e cobrados pelos deputados que só vêm aqui de quatro em quatro anos buscar os ‘sagrados votos” dos “santos valencianos”, adquiridos pelas “sacrossantas promessas” dos endiabrados políticos oportunistas de eterno plantão.
Acorda Valença, porque enquanto faltarem homens de perfil, (e está difícil encontrá-los por aqui), seremos dirigidos por desvairados que se passam por “bons moços” que nessas horas viram santos súbitos, apenas na teoria, porque na prática todos já sabem os resultados, pois, uma cidade com 161 anos de emancipação política, continua mergulhada no ostracismo, podendo se perceber tal fato medindo pela pergunta: O que temos aqui? O resultado é: Violência, desemprego, buracos (não há uma só rua em Valença que preste para se trafegar), atraso, falta de investimento em todos os aspectos.
Pobre infeliz cidade que merece ter um povo feliz, mas que sem atitudes, nada mudará! Diante disso, vale apena refletir na poesia tão combatida e de gente tão combalida: “Vem, vamos embora que esperar não é saber; quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Parabéns Pastor Josafá, sua postagem vale como um desabafo em nome dos Valencianos, seria muito bom que outros líderes religiosos agissem assim, mas, infelizmente muitos ainda cultivam a ideia de que política é coisa do diabo. Como foi louvável à atitude do Padre em realizar aquela caminhada pela paz em nossa cidade, assim, Também, foi elogiado por muitos sua atitude em participar juntamente com a Igreja Batista Lírio dos Vales do referido movimento.
Continuo acreditando que, enquanto houver sol….
ENQUANTO HOUVER SOL.
TITÃS
Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma idéia vale uma vida…
Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós
Algo de uma criança…
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol…
Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando
Que se faz o caminho…
Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós
Aonde Deus colocou…
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol
Enquanto houver sol…(3x)
Ouvi uma música hoje e fiz uma coreografia com ela que será apresentada em setembro, eu e minhas duas filhas a dançaremos em uma ocasião importante para nós.Ela me faz lembrar valença quando vim morar aqui… Era o lugar onde ainda pude dormir com janelas abertas, parecia um vilarejo de paz…Segue música (letra)
Vilarejo
Marisa Monte
Composição: Marisa Monte, Pedro Baby, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes
“Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for”
Saudades do meu vilarejo…
Gil Barbosa