O NOVO “MANUAL DO CANDIDATO DERROTADO” EM VALENÇA

Agora inventaram uma nova técnica para tentar virar vereador em Valença e, pasme, tem gente levando isso a sério: bater no prefeito. Virou moda.

Para alguns, parece até um atalho mágico para chegar ao cargo mais cobiçado pelos “profissionais do oportunismo” da cidade. Basta abrir as redes sociais, soltar meia dúzia de reclamações ensaiadas e esperar que alguém importante te note. É a famosa tática do “me veja, por favor”.

O exemplo clássico? O vereador Valter Correria. Passou o mandato inteiro falando mal do prefeito Jairo, qualquer arranhão já era motivo para abrir live, gravar vídeo, pedir para os amiguinhos compartilharem e tentar viralizar.

Deu certo para ele? Deu. Mas isso não significa que a fórmula funciona para todos. Aliás, na maioria das vezes vira um tiro no pé.

Porque, sejamos sinceros: prefeito nenhum gosta de botar na própria chapa um sujeito que passou quatro anos metendo o pau nele.

Quem trabalha de verdade sabe que administrar uma cidade já é difícil; imagina ainda ter que administrar um ingrato no mesmo palanque. Aí o resultado é previsível: o “revoltado profissional” termina as eleições falando com as paredes.

Em Valença, o que se vê é um bando de políticos sem identidade, sem postura, sem serviço prestado, que para aparecer precisam atacar quem trabalha.

Não têm obra, não têm história, não têm legado, então tentam criar algum tipo de relevância destruindo o gestor da vez. Acham que ganham moral batendo em quem realmente entrega.

O problema é que política não é só fazer barulho. É ter coerência, serviço prestado e compromisso com a cidade.

Quem acha que vai virar líder só porque faz um pod cast agressivo pode acabar descobrindo, tarde demais, que curtidas não viram votos, e muito menos reputação.

No final das contas, veremos como esses “críticos profissionais” vão se encaixar. Se não forem chamados para a gestão, o que é o mais provável, vão terminar mais uma vez no grupo dos frustrados, com aquela velha frase entalada na garganta: “perdi, mas lutei”.

Lutar contra quem trabalha é fácil. Difícil mesmo é mostrar algo de útil para a comunidade. Isso quase nenhum deles sabe fazer.

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