WAGNER E RUI DIZEM QUE TUDO ISSO É MIDIATIZAÇÃO

FOTO: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO

Com o desenrolar das investigações da PF, que não deveria estar sendo feita, o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, vai desmascarando todo mundo. Começa quando o próprio MPF negou o pedido de condução coercitiva dos que estão envolvidos na tal operação “cartão vermelho” (não sei porque toda operação deflagrada pela PF tem que ter essas alcunhas, parece mais coisa de gente sem cultura) alegando que em dezembro/2017 o STF já havia julgado a medida como inconstitucional, depois veio o aparecimento da TV Bahia (da família de ACM Neto), que chegou antes da PF dar a notícia. Muita “coincidência”.

Quando Wagner diz que é sério e nunca fez esses esquemas perversos com dinheiro público, eles enlouquecem, porque sabem que os que o condenam não podem falar a mesma coisa. Como disse nosso ilustre filho da terra, Levi Vasconcelos, na sua coluna do Jornal A Tarde: Análise Política, Fatos e Causos: “Resta a PF, para limpar a sua imagem, mostrar onde Wagner botou os R$ 82 milhões que ela diz que ele recebeu de propina, como aliás, cobra o próprio Wagner”. Então está aí o desafio, que sabemos, será especulado até o final das próximas eleições. É justamente isso que eles querem, desgastar os adversários usando suas estratégias combinadas com a justiça. Só que não dá mais certo, o povo está esperto.

Jaques Wagner fala tranquilo e sem medo, “Repilo a idéia de receber propina. Nunca recebi nem nunca pedi propina (…) eu não peço, nem peço a ninguém para pedir reciprocidade sobre obras feitas”.