QUESTÃO INDIGENA EM PAU BRASIL, CAMACAN E ITAJU DO COLONIA NO SUL NA BAHIA
Correspondente do Blog no Sul da Bahia
Estive hoje em Camacan e Pau Brasil visitando a região em torno do conflito indígena e os posseiros, onde recentemente o STF declarou a nulidade de títulos de propriedade dos chamados posseiros em áreas indígenas, e, só não pude visitar Itajú do Colonia porque todos que passam correm o risco de serem mortos pelos índios, como já foram algumas pessoas que despretensiosamente tentaram passar, já que há uma BA que corta a reserva indígena. Diante disso, tirei algumas óbvias conclusões: Ei-las
Em meio à falta de polícia para nos proteger, obtive informações dos habitantes das referidas cidades que há aqui mais de trinta viaturas da Policia Federal com agentes fortemente armados para garantir os direitos dos índios. Eu pessoalmente vi umas cinco, fora alguns veículos de apoio.
Concordo que a causa indígena tenha toda atenção do governo brasileiro, pois, são os verdadeiros donos da terra, e, os mesmos foram aos poucos sendo lesados pelos homens brancos sem que nada fosse dado aos índios em troca ou benefício do que lhes fora lesado.
Discordo da ação dos índios que fortemente armados e em bandos de jagunços, fato inaceitável, pois a lei do desarmamento está valendo pra todos, inclusive índios.
Discordo da forma como a questão indígena é amplamente vista, pois, (há muitos homens negros e brancos infiltrados nas reservas se passando por índios, mas não são índios, bastando para isto um exame antropológico, incluindo comprovação de dna, além de outros meios de comprovação genealógica), já que os mesmos se infiltraram nas Aldeias para usufruir e usurpar as terras e benfeitorias que os homens brancos, na qualidade de posseiros fizeram.
Discordo da ação de invalidação do título de propriedade, pelo fato da posse da terra ter titularidade governamental no governo da Bahia, fato não questionado pelo governo brasileiro, além da falta de indenização das benfeitorias ali realizadas ao longo dos anos de posse que conferiu a referida titularidade aos posseiros, desrespeitando assim a lei de usucapião
Há um sentimento de revolta pelo descaso com um dos lados que ficou prejudicado, ainda que a ação do governo seja de reparo para com a causa indígena, não deve haver uma ideia corporativista de um lado, na perspectiva de prejudicar o outro, pois, os posseiros também geraram riqueza e renda nessa região.
Espera-se do governo brasileiro uma ação que seja pacificador de ambos os lados, sem que ambas partes sejam prejudicadas numa causa que envolve legítimos brasileiros, ainda que índios, brancos, mulatos e negros, todos dignos de respeito.
Ao decretar a nulidade dos títulos dos proprietários que usufruiam das terras para engrandecimento da regiao, produzindo alimentos com suor e lágrimas o STF passou por cima da integridade do Estado da Bahia. Na Federaçao cada Estado tem autoridade para dispor das terras já desde a primeira Lei de Terras de 1850. Infelizmente nao há como retroceder. Na mao dos que se dizem índios a barbárie toma conta. E cada terra que ocupam volta ao estado que estava em 1500 quando os portugueses aqui chegaram. Os chamados índios hoje sao como.uma borracha que apaga toda a escrita da civilizaçao.