Arquivo Mensal: dezembro 2012

MOVIMENTO EM VALENÇA PIORA EM PERÍODO DE FESTAS

CALÇADÃO NO SÁBADO 005

Nesse período de festas é que a gente sente o quanto Valença precisa de uma reformulação. No centro da cidade, onde existe um movimento intenso de pessoas, ainda circulam motocicletas, automóveis e também veículos pesados. Precisa-se direcionar o comércio para outros locais, há uma insistência em se construir no centro, todos querem comprar imóveis em locais que sequer conseguirão espaço para estacionamento.

CALÇADÃO NO SÁBADO 002Pessoas andam no meio da rua, disputando espaço com veículos, porque não existe calçada para pedestres. Vejam o absurdo desse caminhão, logo na frente, que abstece uma loja de supermercado, todo dia é a mesma coisa, tirando o espaço de pessoas transitarem livremente. Por isso eu digo: é preciso uma reformulação urgente, ou então correremos o risco de perdermos o direito de andar livremente pela cidade.

A ÚLTIMA CAÇADA

image Nascido e criado em Jussiape, município de 7,5 mil habitantes situado na Chapada Diamantina (BA), o caçador Claudionor Galvão de Oliveira, de 43 anos, nunca desejou entrar para história, até sentir medo de perder seu ganha-pão – um quiosque em praça pública da cidade – e não suportar ouvir piadas de opositores políticos que realizavam uma espécie de bullying contra ele.

O inferno astral de Coló, como era conhecido Claudionor, começou em junho de 2010, quando o então prefeito, Vagner Neves (PTB), que apoiava, foi cassado pela Câmara de Vereadores por quebra de decoro – subiu na tribuna da Casa de short e sem camisa e chamou os parlamentares de “ladrões”, segundo o então presidente da Câmara, Gilberto Freitas (PSC), 44 anos. Com a cassação, o vice Procópio de Alencar (PDT), 75 anos, assumiu a vaga. E mudou de lado.

A situação piorou em 2012 com a derrota da candidata Vânia de Alencar (PMDB), esposa de Vagner e para quem Coló fez campanha. Procópio, com Gilberto de vice, foi reeleito. Além da derrota política, Coló amargou a perda de um “Gol quadrado” numa aposta e viu de perto a possibilidade de ter cassada a concessão de 15 anos de exploração do quiosque dada por Vagner em 2009. Comprou de volta o veículo por 3 mil reais. Mas o que deixou Coló mais furioso foi o “bullying político”.

Relatos de moradores dão conta que, passadas as eleições, todos os dias tinham piadas: “Coló vai perder a concessão do quiosque”; “Perdeu o carrão na aposta em Coló”; “Coló, vai pro mato e fica lá, você não vai mais ter do que viver mesmo…”. O carro de som da campanha de Procópio, mesmo com o fim da campanha, segundo a polícia, não parou de rodar e passava na rua de Coló até com músicas direcionadas a ele.

Nervoso com as piadas, com o carro de som e com medo de perder o quiosque, o caçador decidiu fazer “uma desgraceira na cidade”, conforme revelou ao amigo Jacinto Gomes dos Santos, 56 anos, vigilante, e que não levou Coló a sério. O caçador escolheu o sábado, dia mais movimentado em Jussiape por conta da feira, para fazer a matança. Municiou a cartucheira calibre 32 e o revólver adaptado para balas de pistola 357, botou embaixo do braço uma sacola com um facão e uma faca dentro, e trançou ao corpo três cinturões de balas.

Brincou com o filho de 4 anos de uma vizinha e passou na casa da mãe para avisar que iria “fazer uma caçada”. Em direção à casa de Procópio, viu o gerente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Oderlange Novaes, 46 anos, no bar “K te espero”, onde entrou e na saída disparou na cabeça da vítima, que morreria dentro de uma ambulância.

Enquanto a correria e o desespero começavam na cidade, Coló ia andando para a casa de Procópio. No caminho, viu a primeira dama Jandira Alencar, 71 anos. Atirou na cabeça. Jandira se mexeu, ele deu outro tiro. Foi ao consultório médico de Procópio, ao lado da casa do gestor. Coló mandou todo mundo sair. Ainda houve tempo para uma discussão, antes dos dois tiros na cabeça que mataram o prefeito.

E continuou a caça…

Na feira, Coló viu o policial militar Miquéias Lopes, 29 anos, e o baleou na perna direita. Segundo moradores, disse ao PM: “Não é vocês que eu quero”, e deu as costas. Outro policial correu para pedir reforço de PMs de cidades vizinhas. Em seguida Coló avistou Albênio Novaes, 44 anos, irmão de Oderlange. Albênio também o viu. “Ele mirou a espingarda, abaixei e sai correndo”, declarou Albênio, que se escondeu num comércio.

O caçador foi à casa de Sílio Luz, ex-prefeito de Jussiape, não o encontrou. Seguiu para a casa de Gilberto, vice eleito de Procópio. Não o encontrou. Se dirigiu à casa de Nadir Freitas, 82 anos, pai de Gilberto. Encontrou o idoso sentado na varanda, mirou a espingarda na cabeça, mas recuou após atender ao pedido de um neto de Nadir: “Por favor, não mate meu avô”, e Coló disse, segundo o idoso: “Só não te mato porque seu neto está pedindo”.

image Foi à casa de um homem de prenome Edson, não o encontrou e voltou a casa de Nadir, arrependido de não tê-lo matado. Deu viagem perdida. O caçador olhou para praça, só viu gente que não queria matar, resolveu ir ao seu quiosque pegar um refrigerante. Sentou-se num banco, conhecidos se aproximaram para pedir que parasse a matança e fugisse. Coló não deu ouvidos, tomou goles do refrigerante e observou o lavrador Djalma Ribeiro, 43 anos, vindo de moto.

“Quando me viu, mandou parar e disse: ‘me leve ali. Já matei três e não tente fugir que atiro em você’”, contou Djalma. Coló tentou encontrar João Batista, 56 anos, que estava escondido no quarto, ao lado do posto de gasolina. “Volto aqui pra por fogo no posto, Batista”, disse Coló. Foi pra casa de Gileno Carvalho, 41 anos, que andava com o carro de som de Procópio. O caçador disse a conhecidos que a sacola com o facão era para, após matar Gileno, arrancar a cabeça dele e expô-la na praça da feira.

Sabendo da matança, Gileno fugiu pelos fundos da casa. Coló arrombou a porta e o procurou até embaixo da cama. Djalma pensou em fugir, desistiu. Voltaram para a praça. Já pensando numa fuga, Coló tentou abrir uma caminhonete D20 carregada de frutas e legumes. O reforço policial chegou. A uma distância de 20 metros, Coló observou o policial Givanildo Alves, 31 anos, descer da viatura e, com um tiro de espingarda, o atingiu na cabeça – o PM ainda está em coma induzido.

Coló ficou atrás de Djalma e tentou recarregar a cartucheira. Foi o tempo de um PM disparar um tiro de fuzil que atravessou a clavícula de Djalma e atingiu Coló no ombro esquerdo. Por pouco a PM da Bahia não fez a quarta vítima da matança. No chão, Coló recebeu um tiro de fuzil na boca e outro no coração. Após uma hora em que Jussiape foi dele, o caçador morreu como os animais que abatia. Djalma está no Hospital de Base em Vitória da Conquista (sudoeste baiano) se recuperando bem do ferimento.

Coló não teve velório. A mulher, assim que o corpo chegou, mandou que o enterrasse por medo de a população se revoltar e invadir o funeral. No mesmo dia, porém, alguém surtou e tentou por fogo no corpo do caçador. Sem êxito. Já o velório de Procópio e Jandira atraiu a presença do governador Jaques Wagner (PT) e do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT).

O governo reforçou a segurança em Jussiape, colocando por três dias 25 policiais militares e deixando até dia 1º de janeiro de 2013 onze homens da PM na cidade, incluindo aí os três fixos que lá já tinham. Mandou também uma viatura semi-nova. O atual prefeito de Jussiape, Gilberto Freitas, achou pouco. A família de Coló não vai mais morar na antiga casa porque a filha dele de 10 anos não entra mais lá – Coló deixou ainda um filho de 17. “A menina era muito apegada a Coló, e ele a ela”, contou a viúva. (Carta Capital)

CARTÃO POSTAL CEDE LUGAR PARA MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

material de construção na orla 004Blocos de cerâmica ficam armazenados em cima da calçada, esperando os barcos para transportarem para as ilhas

Um dos mais belos cartões postal da cidade, agora cedeu espaço para depósito de material de construção. Acho um absurdo o que fazem com nossa orla, toda a paisagem que tínhamos do Rio Una foi encoberta por material de construção, que todos os dias são colocados em cima da calçada para serem enviados para as ilhas vizinhas, tornando-se um cenário deplorável.

material de construção na orla 002Montanhas de britas são colocadas no meio da rua, sem fiscalização nenhuma

Há quem diga que o prefeito Ramiro é um cara futurista, que pensa dez anos à frente, começo a acreditar que é verdade. Quando ele começou a brigar com algumas famílias para construir aquela rua que liga a Praça da Bandeira ao Bairro do Tento não imaginei que seria para servir de depósito para suas lojas de material de construção, na atualidade.

material de construção na orla 010Esses sacos de areia que também provocam uma poluição visual tremenda, já fazem parte do cenário, estão sempre alí, aumentando a cada dia

material de construção na orla 012Pilhas de blocos, montes de brita e sacos de areia são colocados ao longo das calçadas, encobrindo a beleza do Rio Una. Dá uma sensação de abandono

material de construção na orla 007Eles quebram inclusive a muralha de ferro, para facilitar o carregamento do material para os barcos

material de construção na orla 003Os montes de brita nos tiram a visão do outro lado do rio

Feliz natal para todos, pescadores e marisqueiras de Valença

 

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Companheiros,

Finda-se mais um ano, momento de refletirmos e avaliarmos nossos acertos e nossos erros.
Temos a serenidade e a humildade de dizermos que obtivemos conquistas ao longo do ano de 2012, mas muita coisa ainda falta e precisa ser feita para termos a certeza de que nossos Pescadores(as) estão fortalecidos e com seus direitos reconhecidos.

Sairemos em busca dos nossos objetivos, lutaremos juntos, derrubaremos os obstáculos que por ventura venham existir, iremos dialogar, argumentar e mostraremos que os Pescadores(as) do nosso Estado estão unidos em busca do reconhecimento de todos para esse trabalho digno, e que cada vez mais engrandece e contribui para o desenvolvimento do nosso Estado e do nosso Brasil.

Iremos mostrar àqueles que não sabem e nem conhecem o que é ser um Pescador(a), que não conhecem suas necessidades, que não têm compromisso nem comprometimento com a classe pesqueira, que o Pescador(a) é ser humano, que trabalha dignamente e que merece respeito.

Envio a cada um de vocês o meu fraterno e sincero abraço e a minha mais alta admiração por todos vocês. Aproveito para pedir que vocês possam ser os portadores desse abraço e de minha admiração a cada um de seus Pescadores(as).

"A MAIS PROFUNDA REALIZAÇÃO HUMANA, BROTA DA ALEGRIA DE SERVIR!

Continuaremos Juntos!  Contem comigo!

Um FELIZ NATAL e um ANO NOVO REPLETO DE CONQUISTAS E REALIZAÇÕES!
FIQUEM COM DEUS!

Luis Paulo

TRÂNSITO NA PONTE LUIZ EDUARDO MAGALHÃES

 

Este vídeo mostra como é a lentidão do trânsito, observem que eu filmei dois minutos e a fila não andou. Vejam que lá na frente tinha uma viatura da Guarda Municipal, e o trânsito não andava.

TRÂNSITO DE VALENÇA, HOJE (22/12)

Dando uma voltinha rápida pela cidade, hoje sábado (22), podemos ver como está o trânsito na cidade. Muitos veículos, muitos engarrafamentos, muitas pessoas, enfim, uma confusão só. Vamos dar uma olhadinha nas fotos, depois postarei uns vídeos.clip_image001Próximo a Câmara de Vereadores, carga e descarga, nesse período multiplica o movimento

clip_image002Em frente ao caís, caminhões, descarregam, ônibus estacionam, nem dá pra ver o Rio Una

clip_image003Essa esquina que vai para a Avenida Marita Almeida virou uma confusão só, veículos cruzam na Ponte Inocêncio Galvão, quase não dá para pedestre atravessar

clip_image004Ponte Inocêncio Galvão: movimento de pessoas e veículos é muito intenso

clip_image005Engraçado é que ainda tem pessoas que conseguem fazer uma pescaria no Rio Una, com todo esse movimento

clip_image006Aqui o pedestre leva muito tempo para atravessar

clip_image007Interessante: um caminhão descarrega num supermercado e dois baldes de lixo fecham a entrada. Não sei como conseguem vender

clip_image008Avenida Tancredo Neves, antigamente dava pra ultrapassar com a maior tranquilidade, hoje é estacionamento de um lado e de outro

clip_image009Ainda a Avenida Tancredo Neves, caminhões e automóveis circulam num espaço apertado

clip_image010Aqui é sinaleira que fica em frente a Igreja Universal, um movimento super intenso

clip_image011Avenida ACM, próximo ao Park Fitness

clip_image012Observem que no lado direito tem uma Van descarregando a bagagem de passageiros, um caminhão não passaria aqui

clip_image013Por mais habilidade que o motociclista tenha, não dá pra ultrapassar

clip_image014Uma cena deprimente, uma borracharia no centro da cidade, faz do canteiro um depósito de pneus velhos

clip_image015Não deu pra fotografar o trator todo, pois é muito grande e eu estava perto, mas essa máquina estava estacionada no centro da cidade

clip_image016Essa fila é inevitável, cabeceira da Ponte Luiz Eduardo Magalhães, do outro lado tem uma transversal, onde passam veículos de todo o tamanho, para a fábrica, para um supermercado e feira livre

clip_image017Aqui eu fiquei em torno de uns quinze minutos, pensei que fosse um engarrafamento, mas tinha um guarda da Guarda Municipal controlando o trânsito. Ficou pior

clip_image018Ainda na praça do final do calçadão

clip_image019 As motocicletas é que dão um show em quantidade

clip_image020Praça da República, aqui travou o trânsito, mais uns dez minutos

clip_image021 Com a demora dá até pra espreguiçar

clip_image022As vezes o sinal abre pra quem está de um lado, mas como tem carros no meio da rua, o motorista perde muito tempo para sair

clip_image023 Ainda na Praça da República pra finalizar

CARA DE TACHO

image O procurador da República, Roberto Gurgel, pensou que iria influenciar o ministro Joaquim Barbosa

Quem ficou com cara de tacho essa semana foi o procurador geral da República, Roberto Gurgel, que pediu prisão imediata dos réus do mensalão, mas foi negado pelo ministro Joaquim Barbosa.

Com certeza o procurador gostaria de ver os mensaleiros na cadeia já no período de Natal, época em que saem os indultos para presos. Pode-se notar que o procurador usa o seu instinto perverso só e simplesmente para desmoralizar os réus.

Ministros do Supremo entendiam que não era possível prender os réus condenados na ação penal antes de se esgotarem as possibilidades de recursos.