ONDE ESTÁ O DINHEIRO?

Até o momento o Governo Federal já repassou R$ 3.172.469,34 para o nosso município, só nesse mês de março. Estamos esperando a tranparência do prefeito para dizer o que faz com o dinheiro. A nós resta perguntar: onde está o dinheiro?

Nota de Agradecimento – Carnagamboa

carnagamboa agradece

A Prefeitura Municipal de Cairu vem através desta agradecer a todos aqueles que com trabalho e dedicação fizeram com que o Carnagamboa 2011 fosse um sucesso. Fica aqui registrado o nosso muito obrigado a Superintendência Administrativa da Gamboa do Morro, as Secretarias de Turismo, Saúde e de Governo, as equipes da limpeza e iluminação pública, ao salva-mar e também a fiscalização dos ambulantes.

Agradecemos ainda aos nossos parceiros, Policia Militar e Policia Civil. Ao Rei Momo, Roque Bahia, e as princesas do carnaval. A todos aqueles que participaram das manifestações culturais populares e do concurso de fantasias. A imprensa que participou da cobertura do evento. A todos os artistas que nos embalaram com suas canções e a todos aqueles que trabalham por trás dos palcos.

E o nosso agradecimento especial as mais de 60 mil pessoas que estiveram no Carnagamboa durante os quatro dias de folia. Muito obrigado! Esperamos vocês novamente em 2012.

Jamille Soares
Assessora de comunicação/PMC

Deputado do PT é destratado na agencia do Banco do Brasil de Ituberá

Por Carlos Alberto P. Santos

Nesta Quinta-feira (10.03) o Deputado Estadual Rosemberg Pinto (PT-Ba) esteve na Rádio Litoral FM de Ituberá, para denunciar o descaso e mal atendimento a clientes na agencia do Banco do Brasil daquela cidade. Em Entrevista ao Radialista Carlos Alberto, o deputado disse que estava de passagem pela cidade e foi ao banco realizar uma simples operação bancaria, mas teve que aguardar por mais de uma hora na fila lotada e com apenas um caixa atendendo. Rosemberg disse que dirigiu-se a gerência do referido Banco para reclamar que o ar condicionado também não funcionava e que foi destratado pelo funcionário Marcilio, que naquele momento respondia pela gerencia. Na realidade o Deputado sentiu na pele o drama vivido diariamente por milhares de baianos que chegam a aguardar até por duas horas nas imensas filas. No Baixo-sul, a maioria das agências do Banco do Brasil oferece apenas um caixa operando para atender ao publico em geral. Em cidades como Ituberá, Taperoá, Camamu e Tancredo Neves não existe caixa exclusivo para aposentados, deficientes e gestantes. Estes “furam” a única fila existente o que prolonga ainda mais o tempo de atendimento. Há também o atendimento a malotes de empresas, cujo atendimento dura em media 30 minutos e feito no único caixa. O Ex-Vereador de Valença, Zé da Hora (PSDB) é autor de lei municipal que determina que as agências bancárias disponibilizem Sanitários, água gelada e cafezinho para os clientes. Em Valença, esta Lei assim como a Lei dos 15 minutos, ficou só no papel.

CAMAMU: CARNAVAL DA ILHA GRANDE ATRAIU MILHARES DE TURISTAS

ilha grande camamuRealizado pela Prefeitura de Camamu nos últimos dias 06, 07 e 08 de março, o carnaval da Ilha Grande, um dos maiores povoados do município, atraiu cerca de dois mil turistas. Diversas bandas foram contratadas para fazerem a animação, entre elas: Bonde do Moleque, Meu Desejo, Elite 4 e O Fogo. Para ver de perto como estava à organização da festa a prefeita Ioná Queiroz esteve junto ao deputado estadual Rosemberg Pinto na Ilha Grande na segunda-feira (07), e passaram o dia conversando com foliões, tanto moradores quanto visitantes. “Estamos trabalhando em prol de melhorias na infraestrutura, educação, saúde e também para atrairmos mais turistas para a Ilha Grande que é um dos nossos cartões postais. E, com fé em Deus nos próximos dias já estaremos com uma nova ponte para melhor servir a população”, garantiu a prefeita. Já o deputado disse que todos os anos vêm ao carnaval da Ilha Grande, porque é um lugar em que encontra muita receptividade e alegria e afirmou que trabalhará para ajudar a prefeita em tudo que puder para beneficiar a população que vive no local.

Vanessa Dantas

ASCOM – PMC

Boipeba: os luxos e a rusticidade de uma ilha virgem baiana

O Globo

Barco chega às piscinas naturais / Foto: Bruno Agostini

BOIPEBA – Aeroporto de Salvador, 12h30m de uma terça-feira. Em minutos, vou pegar um voo lotado, o que significa seis passageiros e um tripulante – o piloto, naturalmente. O destino? Morro de São Paulo, com escala em Boipeba, onde ficarei pelos próximos três dias. Quem foi mesmo que disse que é complicado chegar a esta ilha paradisíaca, hein? Saí de casa, no Rio, às 7h30m da manhã e quando o relógio pouco passava das 13h30m já bebia um suco, o saboroso e gelado boas-vindas da Pousada das Mangabeiras, feito com a fruta que lhe dá o nome, porque há dezenas, talvez centenas, de árvores na propriedade. E quem foi mesmo que disse que Boipeba é rústica? Praticamente intocada, sim, uma ilha virgem baiana, mas o lugar já dispõe de boas pousadas e restaurantes. Nada muito sofisticado, porque a simplicidade é um luxo. Andar descalço é um luxo. Comer lagostas até dizer chega é um luxo. Passear de barco no mangue, mergulhar nas piscinas naturais, apreciar uma moqueca de polvo com banana, depois de um pratos de ostras vivas, caminhar por praias desertas, atravessar um rio a pé… Porque Boipeba é assim, um luxo.

Piscina natural, lagosta e caipirinha

Biri-biri e mangaba, frutas que viram caipirinha na coroa de areia / Foto: Bruno Agostini

Em Boipeba, navegar é preciso mesmo para os que chegam de avião. Porque os passeios de barco são fundamentais para se conhecer a ilha, programas clássicos do local. Tanto que grande parte dos turistas é formada por "estrangeiros": eles saem de Morro de São Paulo, vão até Boipeba e voltam no mesmo dia, geralmente almoçando as lagostas do Guido, o personagem mais famoso da ilha, ou em algum dos bons restaurantes de Moreré.

Para os que estão em Boipeba, há vários tipos de passeio, que podem ser contratados na associação de guias ou nas pousadas: os mais curtos vão só até as piscinas naturais, que ficam bem próximas, e os mais longos demoram o dia inteiro, dando uma volta completa na ilha. Não deixe de fazer. É possível ter um jangadeiro para chamar de seu: alguns barqueiros levam turistas em charmosas canoas a vela. Outra modalidade rústica de passeio é no fim de tarde, com o visitante se embrenhando pelo mangue e assistindo ao pôr do sol dentro das águas do rio.

– O passeio de canoa é lindo, surreal, todos adoram. A gente vai entrando pelo mangue no momento em que o sol está se pondo – conta o guia Marcos Gonçalves, uma figuraça, espécie de líder de sua categoria e profundo conhecer do mar, das trilhas e da fauna e flora de Boipeba (ele garante que foi o responsável por disseminar na ilha a pimenta arriba-saia, que você vai conhecer adiante).

Como em muitos destinos do Nordeste, os programas praianos são regidos pela maré: tanto para apreciar as piscinas naturais, a primeira parada, quanto a coroa de areia, última ancoragem antes do almoço na Cova da Onça, é preciso que o mar esteja baixo. O mesmo vale para fazer as caminhadas para as praias próximas a Velha Boipeba, o que se pode chamar de principal núcleo urbano do pedaço.

Ainda bem que você não está em Morro de São Paulo, e pode curtir calmamente Boipeba, que, ao contrário da vizinha mais famosa, conseguiu se manter quase imune às mazelas da superexploração do turismo. O passeio que contorna a ilha, feito em lanchas rápidas, é imperdível. Começa de manhã, em horário variável, que será anunciado na hora de se combinar o programa, de acordo com a tábua de marés.

Pescador de polvo nas piscinas naturais / Foto: Bruno Agostini

A primeira parada é nas piscinas naturais de Boipeba, com tudo que adoramos: água clara, temperatura agradável, um batalhão de sargentinhos nadando, outros peixes maiores. Não se esqueça de levar máscara e o snorkel, ou alugar o conjunto, a R$ 15. E há requintes raros: a quantidade de barcos é infinitamente inferior ao que estamos acostumados a ver em destinos como Porto de Galinhas, Maragogi e Maracajaú, e é bonito ver o trabalho dos pescadores de polvo e lagosta, que chegam até lá muitas vezes caminhando na maré baixa.

Depois, seguimos para a Ponta dos Castelhanos, uma praia de águas calmas. Quase deserta, digamos, porque uma família monta ali uma barraquinha que vende cerveja, água de coco e caipirinhas, líquidos muito bem-vindos a essa altura. Em seguida, uma esticada até uma coroa, banco de areia que só aparece na maré baixa. Novamente surge um comércio improvável: dois rapazes vendem caipirinhas de frutas típicas da Bahia. Provei e aprovei a de mangaba.

A fome já está batendo. Hora de ir até a Cova da Onça, onde existem quatro restaurantes. Os guias, para manter a política da boa vizinhança, levam os grupos cada dia a um, e eles são quase equivalentes. Mas o que leva o nome da vila serve a melhor comida: o camarão frito aperitivo e a moqueca de lagosta estavam ótimas, e a conta ficou na casa dos R$ 60.

Quem gosta de ostras deve maneirar no almoço. Porque na volta para a vila de Boipeba, quando o barco navega primeiro no Rio dos Patos e depois pelo Rio Grande, passando pelo meio do mangue ao menos uma vez, é feita mais uma parada em uma fazenda de criação de mariscos, onde é possível saborear ostras recém-tiradas da água. É só espremer o limão. O passeio não é novela, mas tem um final feliz.

Uma lagosta especial no fim de uma caminhada à beira mar

As lagostas do Guido preparadas no fogo a lenha / Foto: Bruno Agostini

"Por você… eu iria a pé do Rio a Salvador", diz a música. Mas nem foi preciso tanto esforço assim. Para saborear as lagostas do Guido, o pescador-cozinheiro mais famoso da ilha, basta uma curta caminhada até a Praia da Cueira, que não leva mais que uma hora a partir da vila de Velha Boipeba, passando por um caminho agradável e fácil de se fazer até com crianças, quase todo feito à beira-mar.

– Ninguém aqui em Boipeba pegou mais lagosta do que eu nessa vida. Também sou bom catador de polvo – gaba-se Guido, que está sempre usando camisas de times de futebol e, além da lagosta grelhada, sugere a versão do crustáceo preparado com abacaxi como uma especialidade da casa.

Hoje Guido tem um restaurante bonito, tocado ao lado da mulher, Eliana, com a ajuda dos filhos e outros familiares. É uma construção toda em madeira, com direito a varanda e faixa com o nome na frente, e muitas mesas espalhadas pela areia. Fica no terreno do italiano que é dono de grande parte da ilha. Mas a casa é novidade: até pouco tempo, a estrutura era de uma simplicidade admirável, uma simples barraquinha ao lado de uma bancada que faz as vezes de fogão a lenha, com capacidade para três frigideiras ao mesmo tempo. A barraquinha deu lugar à casa, com varanda e cozinha. Mas o fogo que refoga as lagostas ainda é o mesmo.

Praia da Cueira, em Boipeba / Foto: Bruno Agostini

Por volta das 11h de todas as manhãs, a lenha começa a queimar. E dá gosto ver a preparação, igualmente simples, ao ar livre, na beira da praia. Primeiro, o crustáceo é cortado ao meio, e depois, rapidamente aferventado na água do mar, que já lhe tempera. Em seguida, uma grande frigideira, parecida com a de paella, ganha um pouco de manteiga e óleo. Uma a uma, as metades de lagosta vão sendo colocadas, frigindo e perfumando a praia. O tempero? Só mais um tiquinho de sal, e algumas rodelinhas de cebola, apenas para dar um gostinho.

Comer um prato desses, com as mãos, tendo o pé afundado na areia, é daquelas coisas que não têm preço. Uma dica: não se contente apenas com a carne do rabo, porque as patinhas e as garras guardam pedaços incríveis, ainda que pequenos. Mas cuidado com os espinhos. Na dúvida sobre como fazer, pergunte a um nativo, que saberá explicar o procedimento de retirada das carnes mais escondidas do bicho.

O acompanhamento é um bom vinagrete e uma farinha daquelas baianas, que dispensam apresentação, além de pedaços de limão e uma pimenta ardida. Deixe os pudores de lado: mergulhe a carne primeiro no vinagrete e em seguida na farinha, finalizando o preparo com limão e pimenta a gosto. Posso garantir que cada bocada é um delírio tremendo. Foi uma das melhores lagostas da minha vida inteira (e uma porção para dois custa uns R$ 50, dá para acreditar?). Pois é, não disse que Boipeba é um luxo?

Muita gente vai lá no Guido, come, e depois volta para Boipeba. Mas vale a pena seguir em frente até chegar à Vila de Moreré, onde vivem cerca de 250 pessoas. Só dá para chegar até lá na maré baixa, com direito a travessia de um rio.

Casquinha de siri no restaurante Paraíso, em Moreré / Foto: Bruno Agostini

Também é possível passar alguns dias em Moreré, porque ali funcionam alguns campings e pousadas, além de bares e restaurantes. O melhor deles, atualmente, é o Paraíso, uma agradável casinha à beira-mar – para os que apreciam a boa mesa, é necessário provar a deliciosa e levíssima moqueca de polvo com banana (você também pode escolher a de lagosta ou a de aratu, mas a especialidade indicada pelo garçom é essa, e quem sou eu para duvidar?). Mas, antes disso, não deixe de comer uma casquinha de aratu ou siri, sem se esquecer de pedir um potinho de pimenta arriba-saia.

Está cansado? Ou a maré está alta, e assim, não é possível retornar pela praia? Não tem problema algum: você pode voltar de barco ou de trator para Velha Boipeba (em ambos, sai a R$ 10 por pessoa).

Novo shopping deve mudar a paisagem rústica de Velha Boipeba

Boca da Barra, em Velha Boipeba / Foto: Bruno Agostini

Boipeba é um lugar ainda muito bem preservado, com natureza quase intocada. Mas a sua paisagem pode mudar, e muito. Pertinho do cais da Boca da Barra está sendo construído um shopping, com apartamentos no piso superior. O responsável é o italiano Fabio Perini, dono da Fazenda Pontal, que produz ovos, laticínios e sorvetes, na Ilha de Tinharé (do outro lado do Rio Grande, que deságua na Boca da Barra), e onde está localizada a pista de pouso onde descem os aviões vindos de Salvador. O centro comercial vai contrastar com o casario de Velha Boipeba, uma vila charmosa em sua rusticidade, com construção baixas e casinhas antigas. O empresário também é o dono de uma propriedade na própria ilha de Boipeba, que vai da Boca da Barra até depois da praia da Cueira. Hoje é uma grande plantação de coco, mas a atividade pode mudar nos próximos anos.

– Dizem que ele quer construir um resort lá em Cueira, mas os diretores da empresa, que vieram aqui negociar conosco, garantem que estão planejando um condomínio. Tanto faz. Vai ter até uma estrada, ao que parece – conta o guia Marcos Gonçalves, contrário ao empreendimento, lembrando que foi a união da comunidade que conseguiu expulsar da ilha os tratores que transportavam turistas (hoje restam poucos, apenas para coleta de lixo e para fazer o trajeto entre Moreré e Velha Boipeba).

Queijos e sorvetes são vendidos numa barraquinha perto do cais, em frente ao local em que atracam os barquinhos que trazem os turistas do aeroporto. Preconceito contra o progresso à parte, vale a pena provar os produtos. Mas melhor ainda é saborear os sorvetes de mangaba vendidos na vila. Ou ainda, os pães recheados da Lanchonete do Carlinhos , que fica na ladeira de subida para Velha Boipeba. O destaque vai para a versão do chamado "pãozinho delícia", sucesso nas padarias de Salvador, que ali ganha uma versão caprichada, maior e com muito recheio, além de pizzas de massa leve e fofo com cobertura farta.

Comer bem com simplicidade é uma marca da cozinha tradicional da ilha, praticada em restaurantes como Janaína, Jorge Som e Dona Raimunda, três endereços tocados por nativos de Boipeba.

– A Dona Raimunda prepara uma galinha caipira sensacional. A nossa cozinha não vive só de moqueca – diz o guia Marcos Gonçalves.

Ao mesmo tempo, existem pousadas e restaurantes que diversificam essa oferta de hospitalidade. Para tristeza dos visitantes, fechou as portas o restaurante Chez Iris e Igor, tocado por um casal, ele carioca, ela francesa, que se conheceu na Europa e encontrou em Boipeba o cenário sonhado para abrir um restaurante. Igor voltou para o Rio, mas Iris continua em Boipeba, agora buscando um novo endereço para exercer a sua cozinha delicada, capaz de produzir um flan de berinjela com molho de tomate, ou uma torta de chocolate e caramelo com macadâmia de enternecer.

Restaurante da Pousada Mangabeiras, com cardápio que muda diariamente / Foto: Bruno Agostini

Estas histórias de gente que largou tudo para realizar o sonho de viver no paraíso é a tônica de muitos dos moradores de Boipeba. Gente como Leandro Caruso, ex-morador de Brasília, que deixou a capital federal para construir a Pousada das Mangabeiras, conforto inimaginável na ilha. Numa ponta da Boca da Barra, a pousada tem todos os seus quartos com varandas voltadas para o mar, com TV de tela plana, internet wi-fi, roupa de cama macia e ar-condicionado silencioso, além de uma piscina que faz a gente se esquecer das praias. O restaurante também foge da linha baiana, apresentando pratos de caráter mais universal, mas sem se deixar de valorizar a matéria-prima local.

– Minha irmã é sócia na pousada. Hoje ela vive em Brasília, mas é quem cuida do cardápio, que muda todos os dias. Se tiver uma lagosta boa, a gente compra. Se tiver um robalo fresquinho, também trazemos. Ela treinou a equipe e criou vários pratos, que vão sendo mudados de acordo com os melhores ingredientes disponíveis – lembra Leandro.

História parecida é a dos donos da Pousada Santa Clara, também na Boca da Barra, mas no pedaço mais urbano da praia. Quem cuida do restaurante são os irmãos americanos Charles, que fica no salão, e Mark, que tinha um restaurante em Nova York e hoje dá expediente na cozinha da pousada, onde também cria menus que mudam a cada dia. O cardápio, no melhor estilo dos bistrôs franceses, também é escrito a giz em um quadro negro, que é levado às mesas quando chegam os clientes. Nele, encontram-se itens como espaguete ao molho de tomate com camarões e sorvetes artesanais.

É esta rusticidade que leva muitos europeus a Boipeba. Há muita gente de São Paulo, e poucos cariocas, ao menos por enquanto. Porque o perfil dos visitantes parece estar mudando.

– Este ano teve uma enchente de argentinos. Mas quem frequenta Boipeba, geralmente, são franceses e alemães – lembra o guia Marcos Gonçalves.

Tavinho, criador do Museu dos Ossos, em Velkha Boipeba / Foto: Bruno Agostini

Marcos, assim como Dona Raimunda, o Guido das Lagostas, e seu irmão, Tavinho, que criou um curioso "Museu de ossos" na vila de Velha Boipeba, compõem uma sociedade de cultura riquíssima. Além de linda, Boipeba é uma ilha de pessoas singulares. Elas cuidam do lugar onde vivem, cozinham bem e contam boas histórias.

– Esse capital social que Boipeba tem é fantástico. Os nativos são pessoas incríveis, ótimos contadores de histórias, gente que tem amor à sua terra. Boipeba não é só um cenário bonito, é um lugar de pessoas muito interessantes – diz Leandro.

Secretaria de Saúde de Cairu recebe reconhecimento pelos serviços prestados

cairu, amulancias Desde o inicio desta nova gestão municipal de Cairu a Secretaria de Saúde não tem poupado esforços para oferecer atendimento médico público de qualidade, além de um serviço mais digno e humanizado. Muito já foi feito, a exemplo da ampliação do atendimento emergencial marítimo e terrestre nas ilhas, instalação da CAPAC – Casa de Apoio ao Paciente de Cairu,implantação da coleta de exames nos distritos,ampliação das especialidades médicas ofertadas,aquisição de novos equipamentos para realização de exames,cursos de capacitação para os agentes de saúde,entre outras ações.

cairu aparelhos modernosTodas essas conquistas têm recebido o devido reconhecimento por parte da comunidade como também de representantes do poder público. Além de elogios registrados pela ouvidoria do SUS do Estado da Bahia, a Secretaria Municipal de Saúde Cairu já recebeu diversas moções de aplauso dos edis do município, bem como de cidades circunvizinhas. Recentemente na abertura do ano legislativo da Câmara de Cairu também não faltaram menções honrosas por parte dos vereadores pelo importante trabalho realizado pela Secretaria de Saúde.

cairu cintia e voluntáriosSegundo a Secretária de Saúde, Dra. Cintia Rosemberg, “Esses elogios representam a o reconhecimento por nosso trabalho e pelo nosso esforço em ajudar ao próximo.Cada elogio desse tem que ser dividido com todos os membros dessa competente e empenhada equipe que compõem a Secretaria de Saúde”, lembrou Dra. Cintia.

cairu capacAinda de acordo com a Secretária de Saúde, os cairuenses terão em breve muito mais motivos para se orgulhar do sistema de saúde municipal. A Prefeitura de Cairu dará inícios as obras de construção das unidades avanças de saúde de Boipeba e Gamboa,pois a administração municipal sabe que saúde vem sempre em primeiro lugar.

Jamille Soares
Assessora de comunicação/PMC

DIANA FARIAS 1X0 MARIA HELENA

diana versus maria helena A vereadora Diana Farias em seu pronunciamento da sessão da Câmara do dia 1º de março, comentou sobre a declaração do prefeito, em relação ao quebra-quebra em Valença, disse que ficou abismada sobre a declaração do alcaide quando ele dizia: ‘Paulo Souto o ex-governador me atendia, eu ligava pra ele e ele me atendia. Este governador que está aí não me atende, apesar de ter votado com ele’. “Mesmo assim o prefeito optou em ficar com a oposição, meses depois faz uma critica que o mundo inteiro viu e ouviu”, disse.

A vereadora não entende é o porque do prefeito ter ficado de um lado que ele sabia que não iria a lugar nenhum, como disse na sua própria declaração. Oportunismo, vereadora, oportunismo.

Na deixa de Diana Farias, a vereadora Maria Helena, pegou e tentou defender o pobre tio, dizendo que parabenizava o prefeito pela coragem que ele teve de rever posições: “Todo mundo sabe porque foi que o prefeito optou por apoiar o governador. O que ele quis nesse momento, ao meu entender, foi que apesar da posição que tomou, em favor do povo de Valença, de apoiar, por saber que era um governador que estava candidato com uma boa tendência e as verbas que estavam disponíveis para vir pra Valença dependia desse acordo. Como gestor público ele defendeu o interesse da comunidade”.

Conversa dele vereadora, ele sempre gostou de moleza, nunca foi a favor do povo, se elegeu com dinheiro numa mão e bandeirinha na outra.

A vereadora Diana ainda disse que o SAC já foi autorizado a vir pra Valença e no entanto o prefeito alega falta de dinheiro. É esse o prefeito que toma posição em favor do povo, vereadora Maria Helena? Continue do lado dele. É a senhora e mais quatro contra o povo.