Arquivo Mensal: novembro 2015

Dizem que quando uma pessoa dá muita sorte, nasceu com o bumbum virado para a lua. Na política, tal princípio cai como uma luva para a prefeita de Valença, Jucélia Nascimento.

Em 2012, ela foi lançada pelo ex-prefeito Ramiro Queiroz, que no meio da campanha tentou forçá-la a renunciar para apoiar Martiniano Costa, do PT, que tinha como principal adversário e líder nas pesquisas Ricardo Moura (PMDB).

Jucélia era a zebra. Resistiu, rompeu com Ramiro. Na outra banda, Martiniano denunciou Ricardo ao STF porque em 2004 foi cassado na condição de vice do então prefeito Renato Assis.

A poucos dias da eleição, o ministro Joaquim Barbosa, então presidente do STF e no TSE, num caso único no Brasil, acatou com base na Lei Ficha Limpa, que foi instituída em 2010. Ou seja, a lei retroagiu para prejudicar. Ricardo teve que ser substituído pelo irmão, Luciano, a oito dias da eleição, e Jucélia faturou a eleição por 66 votos de vantagem.

NOVA AJUDA – Agora o cenário é outro. Ela vai fechar 2010 como favorita absoluta. Embarcou na canoa de Rui Costa desde o primeiro momento e ganhou as bênçãos governamentais. A cúpula governista faz pressão para o petista Martiniano sair do páreo e tudo indica que conseguiu,

Para completar, mais uma vez ela conta com ajuda da oposição. O deputado estadual Hildécio Meirelles (PMDB), que logrou obter 17.240 votos na cidade, só perdendo para Dilma (21.954) e Rui Costa (18.249), é quem banca o auxílio da vez.

Hildécio passou a se achar o dono dos votos e tentou empurrar goela abaixo dos peemedebistas históricos o ex-prefeito Cláudio Queiroz, que é do PP. Resultado: implodiu o PMDB.

O vereador Jairo Batista saiu do partido e foi para o PR. É candidato. E o ex-vereador Zé da Hora (PSDB) é a aposta dos tucanos liderados pelo deputado federal João Gualberto.

Seja como for, em Valença tradicionalmente eleições tem clima de Ba-Vi. Até agora desta vez só tem um lado definido, o de Jucélia. Falta o outro time entrar em campo. E pode ser que ao invés de um, entrem vários. A prefeita agradece. (Bahia.ba)

Paulo, ao lado do filho David, que fez um sonzinho super legal

Ontem foi o aniversário do empresário Paulo Martins, popularmente conhecido como Paulo do Ferro-velho. Esse gaúcho que aportou por aqui nos anos 1980, veio para somar e criar uma boa relação de amigos em nossa cidade. Paulo é querido por todos em Valença, políticos, empresários e pessoas mais simples conhecem esse cidadão.

Em sua bela residência Paulo recebeu convidados e parentes para um jantar de comemoração por mais um ano de vida, no bolo dizia que eram 5 anos, mas deve ser um pouquinho mais.

Estavam presentes, a prefeita Jucélia Nascimento, seu esposo Lau, o presidente do PT, Jonas Andrade e muita gente da boa relação com Paulo. Seu filho David, e os amigos Zai e Jonas, fizeram um sonzinho ao vivo.

No jantar foi servido, uma carne seca com banana da terra, moqueca de feijão, de camarão, além de outras iguarias. Agora, fantástico mesmo, estava um empanado de camarão com tapioca, coisa de outro mundo.

Parabéns Paulo, muitos anos de vida!

Meus amigos, vocês estão vendo que não existe perseguição ou qualquer coisa parecida, o negócio vem de cima pra baixo. Mais uma vez, o presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, se manifesta dizendo que quer a unidade entre os partido da base. Não será diferente em Valença e só vão apoiar o PT em cidades que tiverem segundo turno.

Portanto, o PT de Valença pode começar a recuar, não vão encontrar apoio do governo, vão ter que obedecer as ordens superiores e não podem ficar sustentando uma candidatura que não vai pra frente, isso só atrapalha o processo de estratégia do partido, que é enfraquecer a oposição.

Everaldo, como todo petista inteligente, quer reforçar o partido com esses apoios, para não deixar aumentar o ódio ao PT, e quem tiver juizo pensa igual a ele e a mim.

Fonte: 247

Antes que me perguntem como foi o show de Ivete Sangalo, ontem a noite (21), já vou dizendo: você que não foi, perdeu uma ótima oportunidade de ver um grandioso espetáculo.

Por volta de 9:30 da noite, cheguei ao Estádio Antonio Sereia e já havia uma banda tocando, uma tal de Pirilampo, dizem que é aqui da região, Ituberá. Não gosto muito de banda de pagode, mas a banda Pirilampo que mistura axé, com arrocha e outros bichos, estava muito boa no palco.

Ivete continua irreverente, como sempre, gozadora e brincalhona, fez umas duas piadas com nome de pessoas da cidade no palco e arrancou muitas risadas.

O som estava perfeito, os músicos são de primeira linha, os dançarinos dão um show a parte. As músicas selecionadas é que não foram nenhuma novidade, ela chegou a mostrar um trabalho novo. Provocou com um pouco de moderação a torcida do Bahia quando cantou o hino do Vitória, mas parou logo, porque não viu muita animação do público.

Vi por lá, muitas pessoas que não frequentam shows aqui em Valença, sinal que, quando é uma boa atração, tem público. Muita gente deixou de ir porque achavam que seria um show como os outros, cheio de garotos e uma turminha de bagunça. Não teve nada disso, a festa rolou tranquila e não se viu sequer uma discursão. A média de idade era muito boa, vi pessoas 25 e de até oitenta anos, gente adulta e educada.

O bar que era free, não faltou cerveja gelada, e a turma que atendia, eram bons profissionais, agéis costeses, não teve filas, e por isso, o público estava muito contente.

Ivete finalizou o seu show, e Tierry deu continuidade, mas sabe como é, depois de ver Ivete, qualquer outro que sobe ao palco não consegue segurar o público. Apesar de ser um cantor que tem muitas composições com artistas de arrocha e sertanejo, além de Ivete, mas é difícil segurar a turma, pois Ivete consegue abalar todo mundo e depois disso, só mesmo uma boa cama.

Parabéns a Doriva pela coragem de trazer esse mega evento! Espero que ele tenha conseguido êxito financeiro para que possa trazer outras atrações como essa.

Depois de ouvir as entrevistas e propostas dos pré-candidatos a prefeito de Valença, chego a uma conclusão: não tem ninguém preparado para ser prefeito dessa cidade.

Valença é uma cidade cheia de problemas e defeitos, aqui todo mundo faz o que quer, gestores contruíram de forma desordenada, não botaram fiscalização nas construções particulares, calçaram ruas sem fazer o trabalho de infraestrutura, asfaltaram sem prevê que iriam esburucar pra consertar depois.

As ruas são estreitas e o transeunte disputa as ruas com os véiculos motorizados, o centro da cidade está inchado, cada dia que passa os empresários derrubam casas históricas para construirem seus prédios bonitos, mas não fazem a previsão de que vão precisar de um estacionamento, pois esse é um problema caótico.

Nas minhas entrevistas, fiz questão de perguntar aos quatro interlocutores se daria pra fazer melhor do que está aí, e todos sairam pela tangente. Lembro quando perguntei a Zé da Hora que se ele era pré-candidato, era por não estar satisfeito com a atual gestão, ele retrucou me dizendo que não botasse palavras na boca dele. Descobri que nesse jogo não deve ser bom falar mal do adversário. Já Martiniano quando perguntei se dava pra fazer melhor, ele disse que, “é por isso que existem eleições, porque alguém sempre acha que pode fazer melhor”, não convenceu porque não disse como fazer. Claudio eu não me lembro dele ter respondido, pois deu uma volta de 360º e não chegou ao final da resposta.

Uma coisa é certa, ou esses pré-candidatos estão com medo das leis do TSE, ou estão querendo encher linguiça. Se eu fosse Zé da Hora diria: claro, sou pré-candidato porque não vejo uma boa administração no atual governo, e posso fazer mais e melhor. Não disse assim porque, eu acho que tem medo de se comprometer com o povo e depois ser cobrado caso ganhe a eleição, afinal, todo gestor só gosta de trabalhar sem ser incomodado.

Martiniano disse uma coisa muito legal no dia da sua entrevista, “é só o povo votar em mim e esperar para ser feliz”. Que falta de modéstia! Quem pode garantir isso? Qual foi o exemplo que ele deu? Pelo amor de Deus, essa forma de querer conquistar o eleitor é muito fraca. Marttin só falou sobre o que conhece e demonstrou que não conhece a cidade toda, aliás dos meus entrevistados, nenhum passou essa segurança, nenhum falou sobre os problemas da cidade, todos só disseram que podem fazer melhor. Mas como?

Claudio, por já ter sido gestor, ainda consegue se sair melhor, pois conhece os problemas antigos da cidade, mas os novos ele nem passa por perto. Valença mudou, cresceu, inchou, apertou, aumentou a população, já não cabe mais os argumentos do passado, é preciso viver os problemas atuais, andar pela cidade, conhecer os novos bairros, as faltas à população, para que se possa emitir um parecer melhor.

Eu gostaria de ver um pré-candidato dizer como transformar essa cidade conhecendo todos os problemas dela, mas nenhum deles passa essa segurança, pelo menos é o que eu vi nos meus quatro entrevistados, só dizem que querem ser prefeito para melhorar.

Sobre Gigi não vou comentar nada, pois renunciou antes mesmo de se candidatar (certo fez ele), porém não vamos esquecer de uma frase de Gigi, quando perguntei porque ele renunciou, e respondeu: “o povo pensa que candidato tem que dar tudo ao eleitor, já me pediram R$ 300 reais, R$ 800 reais, e até casa. Quem fica nisso é doido, por isso, to caindo fora”. Verdade, não é fácil mesmo.