Arquivo Mensal: abril 2014

O QUIOSQUE DO PELEGRINI CONTINUA RECEBENDO ILUSTRES PERSONALIDADES VALENCIANAS

vidalO nosso poeta Vidal e seus pais, uma pausa para um momento em família

O Quiosque do Pelegrini está sempre recebendo muitas personalidades importantes da nossa região, assim como os país do nosso poeta Ricardo Vidal, nosso amigo Rudney e o próprio Ricardo que nos pediu para bolarmos um novo sanduíche e deu nisso aí que ele degustou juntamente com Rudney e sua família.

rudicalRudney com sua esposa e seu filho degustaram um sanduíche fazendo pose para o nosso Blog

poetaO nosso poeta não resistiu e mostrou que nem mesmo uma pizza e uma coca-cola de 1 litro lhe tiram a  vontade de comer um sanduba do Pelegrini

AMERICANOO sanduíche que Rudney e o Poeta aprovaram você encontra aqui no Quiosque do Pelegrini

CASO DE AMOR

argôlo

PF FLAGRA “JURAS DE AMOR” ENTRE DEPUTADO E DOLEIRO

247 – A revista Época deste fim de semana traz uma nota, do jornalista Felipe Patury, com mensagens afetuosas trocadas entre o doleiro Alberto Yousseff e o deputado Luiz Argôlo (SSD-BA). Leia abaixo:

O relatório da Operação Lava Jato da Polícia Federal contém uma afetuosa troca de mensagens eletrônicas entre o  doleiro Alberto Youssef e o deputadoLuiz Argôlo (SSD-BA). Eis a transcrição literal da conversa interceptada pela PF às 8h33 do dia 28 de fevereiro deste ano.

Argôlo: Bom dia.

Youssef: Bom dia.

Argôlo: Você sabe que tenho um carinho por vc e é muito especial.

Youssef: Eu idem.

Argôlo: Queria ter falado isso ontem. Acabei não falando. Te amo.

Youssef: Eu amo você também. Muitoooooooooo

Argôlo: Sinto isso. E aí já melhorou?? Melhorou???

Argôlo: Por favor me diga alguma coisa.

 

Agricultores familiares de Valença estão sendo orientados sobre procedimentos na produção de farinha e beijú

casa de farinhaTécnicos da Secretaria Municipal da Agricultura estiveram realizando visitas em estabelecimentos que produzem farinha de mandioca e beiju nas localidades do Jequiriçá, Orobó e Formiga, zona rural de Valença. O objetivo foi oferecer orientação técnica aos agricultores familiares para adequação das exigências sanitárias das instalações, dentro dos padrões preconizados pelo setor de Vigilância Sanitária do município. Antes, os produtores rurais visitados já haviam recebido orientações durante a realização de um curso que ofereceu treinamento sobre boas práticas na manipulação de alimentos, mediado pela médica veterinária e diretora do Departamento de Agropecuária de Valença, Maiana Roza e pela nutricionista e responsável pelo setor da Vigilância Sanitária do município, Jeniffer Prates. De acordo com Maiana, os agricultores já começaram a modificar suas instalações,  o que tem se refletido diretamente no aumento da produtividade. “Essas ações tem como objetivo, incentivar a produção de alimentos, seguindo critérios exigidos pela Vigilância Sanitária do município. Todo o processo está sendo acompanhado passo a passo pelos profissionais responsáveis pelo setor agrícola do município”.

Deputado Amauri comemora aprovação do PL que regulamenta a criação e o funcionamento das guardas municipais

amauriO deputado federal Amauri Teixeira (PT/BA) comemorou esta semana em plenário a aprovação do Projeto de Lei 1332/03, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que regulamenta a criação e o funcionamento das guardas municipais, permitindo o uso de arma de fogo nos casos previstos no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03).

“ Nós aprovamos aqui a regulamentação da Guarda Municipal. Nós temos hoje um sistema de segurança que precisa ser revisto. Não adianta ficarmos aqui com posições meramente moralista, esse sistema de segurança precisa ser revisto e o papel das Guardas Municipais também. E ontem nós avançamos. Nós estamos dando às Guardas Municipais papel mais condizente com a estruturação que elas têm atualmente”, disse Teixeira.

O parlamentar destacou também que haverão outras mudanças, “ Nós estamos possibilitando que as guardas municipais comecem a fazer um policiamento ostensivo. Eu votei, como membro da Frente em Defesa e pelo Fortalecimento das Guardas Municipais, favoravelmente”, acrescentou ele.

O parlamentar disse ainda que apesar de ter votado favoravelmente ao projeto discorda de um dos pontos. “Eu só tenho uma discordância —tentei negociar aqui e não conseguimos — em relação ao projeto, que é atribuir à guarda municipal o papel de disciplinar o trânsito. Nós já temos hoje em diversas cidades os agentes de trânsito, inclusive os constitucionalizamos recentemente e reconhecemos os agentes de trânsito como sendo esse agente. Então, eu acho que nós temos que ver esse aspecto.No mais, é positiva a regulamentação das atribuições da guarda municipal”, concluiu ele.

ACONTECEU NA SEXTA-FEIRA (25) LANÇAMENTO DOS LIVROS QUE CONTAM HISTÓRIAS DA REGIÃO DO BAIXO SUL

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Professor Francisco Neto na abertura do lançamento, fala aos convidados sobre a obra de sua esposa Rosa Maria

Na sexta-feira (25), aconteceu o lançamento de uma coletânea de livros de autores de Valença no Centro de Cultura, em destaque dois livros que contam as histórias da nossa região, o livro do professor e historiador Edgar Otacílio, “Serapuí: Sua História, Belezas e lendas” e o da bacharel em enfermagem Rosa Maria “Os Trabalhadores do Mar: Labuta, Cultura e Memória na Ilha da Gamboa do Morro, Cairú-Ba.

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Os filhos de professor Edgar 

Professor Edgar conta história belezas e lendas de Serapuí, mostrando a cultura desse lugar quase que esquecido, dentro de um pedaço de Mata Atlântica em Boca da Mata, Cajaíba, com um cenário que não se descreve como o próprio autor nos revelou. O livro é uma obra literária, fruto de pesquisa acadêmica/científica. Professor Edgar, um apaixonado por Valença já escreveu outros livros sobre a cidade e não pode participar do lançamento da sua obra, pois encontra-se enfermo em Salvador, mas não quis deixar que prorrogassem o lançamento do seu livro, alegando que era urgente que se conhecessem a linda história daquela região. Ainda quando fazia essa postagem recebi um comentário do professor Edgar, aqui no blog, nos informando do seu grave estado de saúde e demonstrando amor eterno a Valença, onde relata o desejo de ser enterrado aqui, quando partir dessa para melhor. O professor estava sendo representado por sua esposa Lane e seus filhos. Em momento de muita emoção, Eduardo Nascimento diretor da TVE, fez um discurso homenageando o ilustre escritor, onde disse ter Edgar como um grande amigo apesar do pouco tempo que o conhece.

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Professor Neto autografa o livro de sua esposa que não compareceu ao lançamento, pois se encontra em São Paulo fazendo sua pós-graduação

Outro grande lançamento foi o livro da escritora Rosa Maria, que escreveu sobre a vida dos trabalhadores do mar, homenageando os pescadores de Gamboa, Morro e Cairú. O livro vem recheado de belas fotos antigas e relatos de moradores da região. Muito interessante, uma leitura gostosa, onde conhecemos costumes e cultura de um povo.

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Mãe, irmã, tios e sobrinhos do Professor Neto

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Professor e vereador Reginaldo Araújo presente ao lançamento

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Lane, esposa do professor Edgar, em entrevista para o Jornal Valença Agora

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A Secretária de Educação do município de Cairú, Diana Farias, sempre prestigiando a cultura da região

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Momento de descontração na sala de autógrafos, familiares e amigos dos autores

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Promotoras vendiam os livros no local 

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Mestre Nelson, professora Diana e o Poeta Vidal, um encontro da cultura

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Diretor da TVE, Eduardo Nascimento, fez grande homenagem ao professor: “Tenho o prazer de me apresentar como o mais novo amigo de professor Edgar”

13º Festival da Tainha de Maraú promove encontro entre pescadores e chefs em defesa da cozinha regional

festival da tainhaBaianos e turistas têm um motivo a mais para escolher Maraú como destino no feriado prolongado do Dia do Trabalhador. De 1º a 3 de maio, a bela península localizada a cerca de 360 quilômetros de Salvador promove seu tradicional Festival da Tainha, que chega à 13ª edição na paradisíaca localidade de Barra Grande.

Sob a coordenação da chef Rosa Gonçalves, o evento promoverá um encontro entre chefs de cozinha, pescadores, marisqueiras, estudantes de gastronomia e amantes da cozinha regional em torno de uma programação diversificada. A maratona de atividades gratuitas inclui rodas de conversa, aulas-show, torneio de pesca, oficinas de culinária e concursos de receita, além de atrações culturais locais.

JANTAR PARA MIL PESSOAS – O ponto alto fica por conta do jantar “Gratidão ao Mar”, que será servido para cerca de mil pessoas em plena Praça da Mangueira, ao preço simbólico de R$ 25,00. A organização estima o consumo de aproximadamente 2,5 toneladas de ingredientes, a maioria oriundos da pesca e da agricultura familiares.

O menu inclui delícias como gratin de tainha e aratu com inhame e crosta de castanha, arroz de coco verde com manga, farofa de banana-da-terra e salada de feijão verde com molho de mel de cacau. A tainha, carro-chefe do festival, aparece também servida na folha da bananeira, acompanhada de molho de tamarindo.

Rosa Gonçalves assina o cardápio em parceria com os chefs Richard James e Clodomiro Tavares. Mas eles não estarão sozinhos no comando das panelas. Entre os chefs convidados está o badalado quarteto formado por Caco Marinho (DOC Casual Dinning e El Caballito), Fabrício Lemos (Al Mare), Leonardo Roncon (AllSaints) e Dudu Prado (Lafayette), além de Zezinho Souza (Ercolano).

Chefs locais e estudantes de gastronomia também vão se juntar ao grupo para produzir o banquete, cuja proposta é promover uma confraternização entre os visitantes e a comunidade.

O jantar será servido em quatro ilhas, que homenageiam Edson de Santana, Dejanira Barbosa, Sinval Malaquias e Maria Sacramento. Trata-se do grupo precursor do Festival da Tainha, que surgiu em 2002 como uma grande celebração promovida pelas famílias dos pescadores em agradecimento pela fartura nas pescarias.

NOVO FESTIVAL EM NOVEMBRO – Uma das curiosidades desta edição do Festival da Tainha é que ele também servirá de mote para o lançamento de um novo evento, o Festival Gastronômico da Costa do Dendê, que terá como tema a herança culinária das comunidades quilombola e ribeirinha daquela região.

Também sob a coordenação da chef Rosa Gonçalves, o evento será realizado na primeira quinzena de novembro, com a presença de chefs brasileiros e estrangeiros. O cenário será o mesmo, a bela península de Maraú.

PROGRAMAÇÃO

01/05 (quinta-feira)

– Roda de conversa com “Seu Edi”, representantes da agricultura familiar e de comunidades quilombolas, com mediação da professora Lívia Liberato e do chef Clodomiro Tavares;

– Aula-show com os chefs Rosa Gonçalves, Clodomiro Tavares e Richard James;

– Aula-show com os chefs Caco Marinho e Leonardo Roncon;

– Aula-show com os chefs Dudu Prado e Fabrício Lemos;

– Eleição da Rainha do Festival da Tainha

02/05 (sexta-feira)

– Torneio de pesca;

– Palestras sobre meio ambiente;

– Apresentação de grupos folclóricos da região;

– Jantar “Gratidão ao Mar”;

– Cortejo e coroação da Rainha do Festival da Tainha

03/05 (sábado)

– Oficina infantil de pizza, com o chef Pablo Gallego;

– Oficina infantil de cupcakes, com a cake designer Bruna Mariano;

– Oficina de esculturas em frutas e verduras, com agarde manger Lucineide Ribeiro;

– Roda de conversa sobre o tema “A importância da Gastronomia de Raiz na Cultura Contemporânea”, com chefs convidados, donos de restaurantes, estudantes e profissionais da área;

– Concursos “Cozinha do Chef” e “Receita Lá de Casa”

– Lançamento do Festival de Gastronomia da Costa do Dendê

festival da tainha II

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Daniela Castro – DRT/BA 2034

(71) 8788-1404

Lições democráticas de Abril: revolução portuguesa e ditadura brasileira

ricardo vidalPor Ricardo Vidal*

Duas datas em abril marcam profundamente a história política recente do Brasil e de Portugal, e que, nesse ano de 2014, leva a muitas reflexões sobre a importância de se construir uma democracia social e forte. Nessa sexta, dia 25, os portugueses comemoraram os 40 anos da Revolução dos Cravos. E no primeiro de abril passado, os brasileiros relembraram os 50 anos do golpe que derrubou o governo constitucional de João Goulart e implantou a Ditadura Militar.
 
Em ambas as datas, a participação dos militares foi determinante para decidir o futuro político da nação. Mas, se no Brasil, a ação dos generais e almirantes levou a uma ditadura longeva e sanguinária; em Portugal aconteceu o inverso: o Movimento das Forças Armadas (MFA), formados majoritariamente por capitães, abriu o caminho para que o sol da democracia plural e republicana volta-se a nascer nas terras lusitanas.
 
Dez anos separam os dois fatos ocorridos. Em 1964, o crescente apoio popular para as reformas de base proposta por Jango, para o avanço necessário de nossas instituições democráticas encontrou forte resistência dos setores conservadores da sociedade brasileira. Assim, contando com suporte financeiro dos Estados Unidos, esses setores conspiraram com a nata do generalato e do almirantado brasileiro para a derrubada do presidente. Em 31 de março ocorreu a movimentação das tropas e no dia seguinte o Congresso Nacional declarou vaga a presidência da república (diga-se de passagem, de forma ilegal, haja vista que o presidente ainda se encontrava em território nacional). E, curiosamente, no dia da mentira, os golpistas declararam vitoriosa a (pseudo) Revolução (?) “Redentora” (????). Redenção, para quem, nunca se soube… O resultado foram 25 anos de regime de exceção, com arrocho salarial, suspensão dos direitos humanos mais elementares, torturas, mortes e exílio de patriotas.
 
Já em 1974, os portugueses encontravam-se em um momento de crise. As torturas e a perseguição política, isolamento internacional, estagnação econômica e a guerra colonial na África levavam ao enfraquecimento do Estado Novo salazarista (regime fascista surgido em 1933, sucedendo a Ditadura Nacional surgida em 1926). Em resposta a essa situações, capitães reunidos no MFA deslocaram suas tropas durante a madrugada de 25 de abril para ocupar os pontos estratégicos de Lisboa. E durante todo dia, quando a população soube do levante, também aderiu à causa dos militares. Como sinal do caráter pacífico da revolução, passou-se a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que os levavam dentro dos canos das espingardas. O governo ditatorial praticamente caiu sem resistência (exceto uma escaramuça por parte da política, os demais setores da burocracia ditatorial aceitaram apáticos à mudança de chefia da nação) e nos dois anos seguintes (conhecido como “Período Revolucionário em Curso”), Portugal viveu um rico período de liberdade e reorganização do Estado, com respeito a pluralidade ideológica. Houve a adoção de políticas sociais e democráticas avançadas, que culminaram, dentre outras coisas, no processo de independência em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Dois anos depois, com a entrega da Constituição de 1976, os militares discretamente saíram da cena política, retornando à condição constitucional de servidores públicos no setor da defesa da república.
 
Diante desses dois fatos históricos, salta aos olhos o contraste na atuação das duas Forças Armadas. A doutrinação autoritária que os generais brasileiros conduziram o Brasil para três décadas perdidas em avanços sociais, com o sucateamento da educação, a falta de liberdade da ação sindical e a instalação de clima de terrorismo de Estado, que resultou em torturas e mortes de patriotas brasileiros que não concordaram com o regime de exceção. E sequelas desse período ainda hoje nós sentirmos, não apenas com a dificuldade da instalação das Comissões da Verdade (cuja apuração dos crimes cometidos pelo Estado visa à necessária pacificação histórica da nossa sociedade). A falta de educação política, aliados ao fisiologismo, à corrupção, ao personalismo ainda gracejam como câncer no nosso cenário político, são os frutos que ainda colhemos devido à Ditadura Militar. 
 
Em contrapartida, os militares portugueses perceberam que seu papel profissional de servir na defesa do Estado implicava, em última análise, na defesa das liberdades e do bem estar do povo. Destituiu uma ditadura, quando era necessária, sem se apossar do poder para gerar outra quimera. No chamado Período Revolucionário em Curso, tiveram a sabedoria de permitir que a pluralidade ideológica voltasse a aflorar no seio da sociedade portuguesa, permitindo que tanto conservadores de diversos matizes, democrata-cristãos, liberais, socialistas e comunistas de todas as tendências pudessem participar no processo da elaboração de uma nova norma constitucional. E, evitando cair na tentação de monopolizar o poder, souberam sair de cena com serenidade, voltando a cumprir sua função primária de defesa.
 
Essa é a grande lição que o Abril de 2014 deixa: A democracia com justiça social ainda é o melhor regime que uma sociedade pode viver e, como valor perene, deve ser preservado. Conquistas como a entrada de Portugal na União Europeia e as atuais políticas sociais implantadas no Brasil só foram possível durante os períodos em que Democracia floresceu nos dois países. E mesmo que escândalos e crises possam ocorrer, devemos lutar para não ocorra novas intervenções militares na vida política nacional. Tanto no Brasil como em Portugal, o mais se precisa é de cravos vermelhos florindo em abundância, para adornar e fortalecer a Democracia.
*Ricardo Vidal

Escritor & Professor
Membro da Academia Valenciana de Educação, Letras e Artes (AVELA)

LANÇAMENTO NO CENTRO DE CULTURA DE VALENÇA: “COLETÂNEA DO BAIXO SUL”

Acontece hoje no centro de Cultura de Valença o evento de lançamento dos livros Coletânea do Baixo Sul, que será realizado a partir das 19:30h.

Para o evento virá representantes da Secretaria de Cultura do Governo da Bahia, Secretaria de Cultura de Valença, assim como autoridades de outros municípios e representantes da cultura no Brasil.