Arquivo Mensal: setembro 2009

“VOCÊ NÃO VALE NADA MAS EU GOSTO DE VOCÊ”

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O fogueteiro de Ramiro, Afrânio, no sábado desabafou: “ Bang me prometeu emprego mas não cumpriu”.

Contou como foi que teve a primeira discussão com o prefeito. Disse que nos primeiros bicos (que ficou fazendo até aparecer o emprego), pagaram certinhos e que depois começaram a sacanear. No dia da discussão foi assim: “Estávamos no pátio da prefeitura num dia de sábado esperando o cacau (dinheiro), uns oito a dez pais de família, por volta das 17:00 hs., quando chegou Ramiro e perguntou: o que essa rapaziada está fazendo por aqui? Estamos esperando o pagamento meu “tio” (nome carinhoso que Ramiro gosta de ser chamado – cara de pau), ai ele falou: bom, o dia termina a meia noite, e até esse horário ainda tem mercado funcionando. Ai eu não agüentei e disse: o senhor precisa é demitir um bocado de secretário incompetente que o senhor botou para trabalhar aqui na prefeitura. Ele não gostou do que eu falei e disse: Olha já é a terceira vez que você me diz isso, dá próxima vez eu não lhe dou mais trabalho. Ai eu mandei ele ir pra desgraça e fui embora. Três dias depois ele pagou ao pessoal. Mesmo assim eu ainda acho ele um bom prefeito”.

fogueteiro de ramiro 002 “Bang me prometeu emprego mas na cumpriu”.

fogueteiro de ramiro 004 “Ai eu mandei ele ir pra desgraça e fui embora”. Contou ao vereador Jairo e Rudney.

fogueteiro de ramiro 001 “Mesmo assim eu ainda acho ele um bom prefeito”.

Tribunal aposenta juiz de Barreiras por liminar suspeita

 

Flávio Costa, do A TARDE

O Pleno do Tribunal de Justiça  da Bahia (TJ-BA) decidiu nesta sexta, por unanimidade, aposentar compulsoriamente  o juiz da 1ª Vara Cível de Barreiras, José Maria Thadeu Veiga Macarenhas Motta, suspeito de cometer atos de irregularidades na comarca (oeste, distante  885 km de Salvador).

Os desembargadores baianos aplicaram a pena máxima contra o magistrado num caso resultante de processo administrativo disciplinar. Pela legislação, um membro do Judiciário aposenta-se de maneira compulsória ao chegar à idade-limite de 70 anos ou quando recebe esta punição do Tribunal.

Conhecido em Barreiras como “Doutor Thadeu Motta”,  o juiz será aposentado com proventos proporcionais ao  seu tempo de serviço. Ele foi  julgado em sessão secreta por determinação da presidente  do TJ-BA, desembargadora Sílvia Zarif.

A principal acusação contra Motta  diz respeito à concessão de  uma liminar considerada esdrúxula  em favor da concessionária  Barauto Ltda num processo contra a empresa Volkswagen do Brasil. O juiz obrigou a montadora a pagar  cerca de R$ 14 milhões, a título de indenização.  

Liminares suspeitas
De acordo com  um juiz, ouvido por A TARDE, a liminar causou espécie no meio jurídico baiano e lançou suspeitas sobre a atuação do magistrado. O caso teria prejudicado, inclusive, seu relacionamento com colegas de comarca.

A TARDE apurou ainda que outra acusação do relatório da corregedora das comarcas do interior do TJ-BA, desembargadora Maria José Sales, é a de que Motta beneficiava com decisões judiciais  antigos clientes de sua época de advogado.  “Consta nos autos que ele concedia liminares a estes clientes e depois julgava-se suspeito no processo”, declarou o procurador-geral de justiça, Lidivaldo Britto.

O chefe do Ministério Público Estadual  pediu cópias dos autos ao TJ-BA. O juiz deve responder criminalmente e por improbidade administrativa por conta de seus atos.

A reportagem ouviu especialistas em direito. Eles informaram que o TJ-BA  teria que abrir uma ação judicial específica para que o juiz fosse punido com a perda do cargo. A ação demoraria mais tempo que o PAD para chegar a uma conclusão. No caso Thadeu Motta, o procedimento administrativo durou 3 anos.

O advogado do magistrado, Joaquim Maurício Motta Leal, afirmou não ter presenciado por estar doente. “Eu estou com gripe  suína (gripe A). Na última terça-feira, eu havia protocolado no Tribunal um pedido de adiamento do julgamento do caso”, disse.

O defensor Joaquim Leal afirmou ainda que nenhum ato irregular foi provado no caso da Volkswagen contra seu cliente. “Na verdade vou tomar conhecimento da decisão esta semana e decidir se entrarei com recurso”.

Jovem do Rio Grande do Sul é encontrado morto em Boipeba

 

Redação CORREIO

O corpo de um rapaz de 29 anos, natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, foi encontrado por volta das 6h de sexta-feira (18) na praia da Cuqueira, ilha de Boipeba, pertencente ao município de Cairu. Segundo Roberval Freitas de Souza, delegado titular da cidade, um pescador encontrou o corpo na areia da praia com sinais de lesão.

Por telefone, a mãe de Ricardo Augusto Silveira de Viveiros, 29 anos, disse ao delegado que ele saiu de Porto Alegre para ir para o Rio de Janeiro e não sabia que ele estava na Bahia. Ela contou ainda que ele era filho único, tinha problemas mentais e tomava remédios controlados.

Policiais encontraram a mochila de Ricardo com documentos próximo ao corpo dele. ‘Ainda não sabemos qual é a causa da morte. Ele pode ter passado mal antes de se afogar. Só o laudo do Departamento de Polícia Técnica poderá revelar o motivo’, contou o delegado. O corpo de Ricardo Augusto está no Instituto Médico Legal de Valença aguardando a chegada de familiares.

Indicado de Lula ao STF, Toffoli é condenado pela Justiça do AP

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BRASÍLIA – Indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli e seus sócios no escritório de advocacia Firma Toffoli & Telesca Advogados Associados SC foram condenados, na semana passada, pelo juiz da 2ª Vara Cível do Amapá a devolver R$ 420 mil aos cofres públicos do Estado. O escritório de Toffoli é acusado de "conluio" com o então governador do Amapá, João Capiberibe (PSB), para firmar o contrato ilegal e receber, mensalmente, R$ 35 mil para representar o Estado nos tribunais superiores em Brasília. De acordo com o juiz da 2ª Vara Cível da Justiça do Estado Mario Cezar Kaskelis, houve afronta à Lei de Licitações e ao princípio da moralidade administrativa.

Toffoli e seus sócios foram contratados e deveriam exercer a função dos procuradores do Estado, a quem cabe prestar assistência jurídica ao governo do Amapá. O contrato, feito por meio de licitação pública e prorrogado por um aditivo, exigia apenas que o escritório vencedor dispusesse de dois advogados, com pelo menos dois anos de experiência. Isso poderia ser feito, argumentou o juiz, por "quase todos os escritórios de advocacia do País".

Fonte: Estadao.com.br