Por Analista
Essa semana foi bastante movimentada em Valença e no Brasil, muitos protestos e debates dignos de uma democracia ainda jovem que insiste em se consolidar mesmo diante de uma mídia interesseira e manipuladora. Nacionalmente o debate melhorou, saiu um pouco do submundo das Revistas e Jornais de reputação duvidosa e tomou contornos do posicionamento ideológico que diferem Petistas e Tucanos. Com a visita de Yoani revivemos o sádio debate entre a ditadura Castrista e o imperialismo nada democrático Estadunidense. Tem argumento pra todo gosto que demonstra que o fim da ideologia política é uma falácia. Ficou claro que Cuba ainda não é analisada sob a perspectiva da sua complexidade e sim com a ótica reducionista de um regime autoritário. Na nossa cidade persiste a discussão sobre a questão do “calote” ao funcionalismo e o interminável lenga lenga de Juscelistas e Ricardistas disputando quem puxa mais o “saco” da sua liderança.
Que chatice!!!
A corrida para sucessão presidencial começou. Pouco antes do Partido dos Trabalhadores simbolizar os seus dez anos de governo numa comemoração em São Paulo, o Senador mineiro Aécio Neves, que de mineiro não tem nada, se antecipou e ocupou a Tribuna do Senado para atacar a esse mesmo governo que pretende enfrentar em 2014 sendo o principal candidato da oposição. Ainda sem musculatura eleitoral e candidatura consolidada, os Tucanos, representados por Aécio partiram pra cima fazendo críticas das quais muitas divergem dos números e informações oficiais apresentados. As críticas, intituladas como os treze fracassos do PT, vão desde o PAC até a gestão das Estatais, em especial da Petrobras. Do lado Petista as coisas vão caminhando de forma obvia, ao que tudo indica Dilma concorrerá a reeleição. Com altos níveis de popularidade, a Presidente encontra cada vez menos resistência até mesmo nas alas mais radicais do seu Partido. Com os números do País debaixo dos braços, Dilma pretende fazer deles o seu principal cabo eleitoral destacando a ascensão da mobilidade social e o menor índice de desemprego das últimas décadas. Por fora correm Marina Silva e, até o momento, governista, Eduardo Campos, cujas ambições são conhecidas.
Em Valença, passado o momento de letargia natural da chegada de uma nova Administração testemunhamos o debate politico como uma extensão da campanha eleitoral, com as mesmas picuinhas que contribuem para o baixo nível da discussão. Com raras exceções, é o “mais do mesmo”. Recentemente tivemos uma entrevista da Prefeita na Radio de maior audiência da cidade. No geral, acho que ela se saiu bem, pelo menos ao que parece ela deixou bem claro que vai encaminhar aos Órgãos competentes as mazelas da gestão passada sem pôr nada debaixo do tapete, vamos dar-lhe esse tempo, mesmo sabendo que tem gente envolvida até o pescoço com Ramiro no primeiro escalão do seu governo. Outra questão importante foi a declaração de que para adequar a folha de pagamento a realidade do município é preciso se fazer um corte de 500 mil reais. Não se trata apenas de imposição legal, é preciso urgentemente alargar o poder de intervenção da Prefeitura nos serviços básicos da cidade e para isso é preciso aumentar a sua capacidade de investimento, que se faz aumentando a arrecadação e reduzindo-se o custeio. Para o município não há alternativa a não ser a exoneração e imediata redução no custo com pessoal ao tempo que aperfeiçoa a capacidade do município na arrecadação de seus tributos.
Temos problemas sérios com a inadimplência. Diversas oportunidades de captação de recursos estão sendo perdidas devido à irresponsabilidade histórica dos Prefeitos que aqui passaram. Endividaram e sucatearam a máquina pública. Nossas dificuldades na geração de emprego, os gargalos da infraestrutura e a inércia produtiva não se justificam se não pela falta de compromisso dos políticos com a cidade. E o nosso povo também é culpado! Vem, ao longo do tempo, escolhendo mal seus representantes. Esse é o debate que deve ser travado. Confesso que gostaria de ver mais defensores de ideias do que de pessoas em Valença. Que os políticos fossem a representação mais próxima de um conceito e não simplesmente a personificação do clientelismo e do empreguismo que sufocam as contas públicas.
Foi livramento Valença não ter esse moço como gestor ,ele acha prefeitura e empresa vejo povo zona rural falar mal…
ESSE,empresário aí gosta de PONGA ,fui na empresa dele pedir patrocínio 3 vezes administrativo da empresa falar não tinha ,depois…
É verdade. Ele deu patrocínio no São João de sua cidade natal. MUTUÍPE! aqui ele quer é PONGAR
LAMBUZAM COM UMA GOTA DE MEL OS NOSSOS ELEITORES... Até parece que os "nossos" deputados federais (aqueles que foram eleitos…
Essa conversa mole de aumentar mais impostos p investir no povo,me poupe viu amigo,por que seu governo não reduz os…