Autor: pelegrini

CÃOZINHO PERDIDO

campim santo 2013 009 Amigos se alguém souber de uma pessoa que perdeu um cãozinho parecido com esse aí da foto, pode mandar nos procurar aqui na Sorveteria Pelegrini. O Pessoal da vacinação da Prefeitura Muncipal de Valença estavam vacinando e encontraram esse animalzinho perdido. O dono pode nos procurar levaremos ao local onde ele está.

ESTÁ NA BOCA DO POVO!

imageEntrega de 300 casas no Novo Horizonte

imageNova Iluminação das Pontes, Luiz Eduardo Magalhães, Inocêncio Galvão e Orla de Valença

HILDÉCIO GANHA A ENQUETE, MAS JESUS CONTINUA LIDERANDO NO GERAL

Encerramos mais uma enquete para deputado estadual e dessa vez o candidato Hildécio Meireles teve uma expressiva votação, ficou em primeiro lugar com 40% das intenções de voto, ultrapassou dessa vez o campeão da enquete passada Jesus Góes que ficou agora em segundo lugar com 29%, seguidos de Adriano Meireles com 13%  e Claudio Queiroz com 8%.

Vamos somar os percentuais da última enquete com a da atual e vamos ver como fica a corrida para disputa da eleição para deputado.

Na enquete passada, tivemos mais candidatos e pelo fato de não servir mais os percentuais daquele momento, somamos os dos atuais quatro pré-candidatos, que somou 595 votos, sendo 269/38% de Jesus; 101/15% de Adriano; 87 de Claudio; 81 de Hildécio e 57 de quem não voto nesses candidatos.

Na soma geral ficou assim: Jesus com 38%, Hildécio com 26%, Adriano com 15%, Claudio com 13% e indecisos 9%.

Nossas enquetes sempre tiveram resultados positivos, porque sempre fizemos questão de manter a seriedade, tanto que, quando da eleição para prefeito de 2012 teve um partido que entrou com uma representação no TER contra nosso blog, alegando que estávamos favorecendo a outro candidato com nossas enquetes. Nossos números não bateram com o resultado final, mas as classificações eram reais, sempre mostrava o ganhador e quem ficaria em segundo lugar, assim foi com todas as enquetes que colocamos aqui no blog.

Antes que alguém aí questione sobre o resultado de Cairu, que foi o único lugar que nossa enquete dava um como ganhador (Peleteiro) e quem ganhou foi outro (Fernando), sobre isso, temos nossas dúvidas, pois o município de Cairu teve transferências de títulos muito acima do normal no período que antecedia as eleições, mostramos essa matéria aqui no blog chamando a atenção dos candidatos da cidade, porém nada foi feito para evitar. Mais uma vez mostrou-se que nós não erramos.

O resultado dessa semana, ficou assim:

ENQUETE PARA DEPUTADO ESTADUAL

Em qual desses candidatos você vai votar para deputado estadual?

  • Hildécio Meireles (40%, 511 Voto(s))
  • Jesus Góes (29%, 368 Voto(s))
  • Adriano Meireles (13%, 169 Voto(s))
  • Claudio Queiroz (8%, 106 Voto(s))
  • Voto em outro candidato (8%, 105 Voto(s))
  • Ainda não escolhi (2%, 24 Voto(s))

Total de votos: 1.283

TEMPOS DA APOSTASIA

Por Pr Josafá Costa

Vivemos os verdadeiros tempos da apostasia, a perda total da fé, diga-se de passagem, dos incrédulos! Que barbaridade um comentário tão apócrifo sobre um evento religioso que não seja o do Papa Francisco, recentemente em visita de vários dias ao Brasil o qual gastou milhões dos cofres públicos, pagos por todos nós brasileiros e que nenhum jornalista que se preza fez menção ao disparate e descabível rombo no dinheiro que deveria ter sido pago pela Santa Sé cujo Banco do Vaticano foi assunto de desvio de verbas pelo mundo inteiro! Isto ninguém fala, disto ninguém comenta! Será por que é pecado? Kkk…

Não sou contra a imprensa que noticia e sim a que condena, nem tão pouco sou contra a nenhum movimento que democraticamente usa o espaço público para as suas manifestações e discordo frontalmente de que a fé alheia seja argüida e desmerecida de forma de vil e abrupta como quando se trata de religiosos do seguimento evangélico.
Todos têm o direito de se manifestar publicamente, desde que não cause transtornos à ordem pública, sendo que há espaço para as mais diversas manifestações de fé ou de ordem cultural até aquelas de mão gosto na forma mais esdrúxula. Repito que nada tenho contra o trabalho que se diz jornalístico, embora tenha eu observado que a matéria tenha sido tendenciosa, pois o que se viu do início ao fim foi crítica exacerbada ao evento ocorrido, ainda que ninguém que lá esteve saiu atirado, com perfurações de facadas, pedradas ou morto!

Quando alguém se arvora em fazer comentários de forma depreciativa, sentenciando e condenando pelo simples fato de não respeitar a fé alheia ou não concordar com suas práticas, torna-se juiz de uma causa injusta, sendo que a fé é uma manifestação sobrenatural onde não compete ao homem natural sua intromissão indébita, ainda que “se achando” ou que de fato se ache capaz de julgar pelas potencialidades de seus dotes cognitivos, lógicos e racionais, nada a ver, pois, a fé é sobrenatural, ilógica, sendo sua dimensão algo do além simples conceito lógico, ainda que analisado por algum agnóstico, ateu, etc.

É necessário que se diga, querendo vocês ou não, há um seguimento religioso no Brasil que respeita a sociedade e exige respeito dela também. Não há espaço para uma convivência pacífica no meio dos diferentes seguimentos de idéias e pensamentos? Ou estamos no meio de uma velada intolerância religiosa em pleno País democrático?
Quando os grupos religiosos e culturais se manifestam tanto de forma privada ou de forma pública, a sociedade tem que ter a decência de mesmo discordando daquele seguimento ou de suas práticas, não se interpor ou intrometer-se, nem ao menos tratá-lo de forma tendenciosa, preconceituosa, pejorativista, subestimativa ou depreciativa como se vê hoje em dia num País laico e democrático. É contracultura opor se ao estabelecido conceito cultural de uma sociedade que tem como norma o respeito ao outro. Esse conceito é destrutivo e invade violentamente o conceito apologético que permite a defesa da crença e da fé daqueles que pensam diferentemente dos que estão posicionados ao ataque dos direitos alheios sem que ao menos tenham sido chamados à discussão antropológica em nível cultural, social, filosófica ou teológica.

Por que não vemos ninguém criticar certos setores e agremiações que alardeiam suas idéias e pensamentos de forma mais explícita como é o caso dos grupos gays pelo mundo afora com seus “novos conceitos” sobre família e sexualidade, etc? Por que essa velha mania de criticar evangélicos tendo “aquela velha opinião formada sobre tudo” que é contrário ao que alguns crêem e frontalmente insistem erroneamente e ironicamente em discordar do outro? Isso é intolerância religiosa, pois o direito sagrado de cultuar e manifestar-se publicamente é sagrado e faz parte do indelével conceito de liberdade, mesmo eu e você não fazendo parte daquele seguimento. Eu por exemplo não faço parte daquela religião e por motivos de agenda não me fiz presente na praça, porém, tal fato não diz que eu desaprovo a manifestação religiosa ali ocorrida.

Não quero entrar no mérito das manifestações que lá ocorreram, até mesmo porque a fé é uma questão de foro íntimo e ninguém poderia dizer que alguém foi ou não curado, que recebeu ou deixou de receber uma graça, se não a própria pessoa.

Quanto ao dá dinheiro para sustentar um programa de televisão ou rádio, isso é da alçada de quem quis ou quer dá, até mesmo porque é melhor dá de livre e espontânea vontade do que roubar, como fazem aqueles corruptos de colarinho branco que nunca pagam pelo erário público dilapidado dos nossos suados impostos. A igreja é separada do estado e deve viver dos dízimos e ofertas dos seus fieis e não do erário público, esta é a razão pela qual se pede, e, não se toma abruptamente de ninguém, nesse caso o conceito franciscano tem sentido quando se afirma que é dando que se recebe!

Acho muito estranho uma matéria jornalística ser tão tendenciosa contra a manifestação da fé alheia e pior do que isto, assistir uma derrocada dessa calado, fato que me leva a manifestar a minha indignação, sem contudo ser opinioso sobre os preconceitos preestabelecidos de quem queira continuar pensando diferentemente de mim. No meu conceito cognitivo há espaço para o diferente dentro de uma harmoniosa convivência pacífica sem agressão ou subestimação.

To Gad by the Glory.

Fundado o Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Valença.

image Após quase quatro anos de muitas reuniões junto com a direção da Associação Comercial e Empresarial, Câmara de Dirigentes Lojistas de Valença, e  empresários de vários seguimentos, o Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Valença finalmente foi fundado na tarde da última terça-feira (17), em uma cerimônia realizada na sede da ACE/CDL.

Com a presença de empresários de diversos ramos de negócios, a criação do SINDICATO foi aprovada com muitos aplausos e comemoração. Nesta mesma Assembleia também foi feita a eleição da DIRETORIA e aprovação do ESTATUTO. A diretoria que agora assume o mandato de 4 anos e 4 meses  é formada por 24 empresários e será presidida por Antônio Almeida Machado e Otoniel Muniz Melgaço Neto. Ainda sem sede própria o SINCOMVAL, funcionará na sede da ACE/CDL na Rua Drº Dr. Raul Maulboisson, no bairro de São Felix.

Eleito como primeiro presidente e fundador do SINCOMVAL, Antônio Machado relata a importância do sindicato para os empresários. “Lembro que a luta para a fundação do SINCOMVAL é antiga, eu ainda estava como presidente da Associação Comercial em 2009, quando foram iniciados os primeiros passos para a fundação e um fator agravante para que esse momento acontecesse, era a necessidade de representação do empresariado no momento dos acordos coletivos que acontecem todos os anos, fora isso o SINDICATO tem uma área de atuação que vai além da ACE/CDL, por isso acredito no trabalho de equipe, estaremos trabalhando juntos para garantir mais benefícios ao nosso empresariado. Por isso estou disposto e engajado nesta luta que não será fácil” Afirmou Antônio.

A criação do Sindicado do Comércio Patronal surgiu com a necessidade de ter uma instituição que  representasse, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais da categoria dos comerciantes varejistas de Valença.

O SINCOMVAL entre outras atividades possibilitará ao seu filiado ações como:

• Eleger ou designar os representantes da respectiva categoria;

• Colaborar com estado, como órgão técnico e consultivo no estudo e solução dos problemas que se relacionam com sua categoria;

• Articular e mobilizar juntos a outros segmentos organizados para a melhoria da economia local;

• Colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social;

• Promover a conciliação nos dissídios de trabalho;

• Promove a fundação de cooperativa de consumo e de crédito

Articular e negociar, junto aos poderes constituídos, seus direitos reivindicando melhorias para diversos segmentos, como redução de imposto e os refinanciamentos.

Para que a fundação acontecesse foi preciso contar com o apoio técnico e jurídico do Senhor João Carlos Toneto e Italuana Guimarães, que trabalharam com muita dedicação e profissionalismo na elaboração da documentação e do estatuto do SINCOMVAL.

ASCOM/Cristiane Pires

Parcerias capacitam mais de 2 mil pessoas em Valença

imageAções afirmativas realizadas pelo governo de Valença, através da Secretaria da Promoção Social, beneficiarão, diretamente, até o final deste ano, cerca de 2 mil pessoas no município, através de cursos de capacitação profissional ofertados pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFBA) em parceria com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Específico (PRONATEC), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).

Com o PRONATEC a parceria já está na segunda etapa, beneficiando 330 alunos em cursos de auxiliar administrativo, eletricista predial de baixa tensão, cabeleireiro assistente, desenhista da construção civil I, inglês básico, entre outros, com carga horária de 200 e 400 horas. Na Escola José Andrade Soares, localidade do Bonfim, 45 alunos fazem parte da turma do curso auxiliar administrativo. “Estamos expandindo a nossa oferta de cursos, inclusive para a zona rural. Isso estimula a autoestima das pessoas que se tornam agentes multiplicadores”, disse Jucélia Araújo, coordenadora do Centro de Geração e Renda de Valença (CEGER).

A parceria com o SENAC viabilizou cursos de corte e costura no CEGER de Serra Grande, onde duas turmas com 15 alunos cada estão funcionando. Em Saruê, outras 15 pessoas já iniciaram o curso de bordado à mão. Além dessas localidades, existem cursos em andamento no Entroncamento (corte e costura, bordado à mão, pintura em tecidos), no Ceger Guaibim (auxiliar cabelereiro, espanhol, corte/escova, e no Ceger Baixão, com os povoados de Bananeira, Ponto Novo e Tremendal.

De acordo com a Secretária da Promoção Social do município, Renata Sampaio, os cursos oferecidos estão chegando com maior intensidade, graças ao trabalho entre a Prefeitura e as entidades parceiras. Para isto, a Prefeita Jucélia Nascimento tem dado total apoio. “A nossa administração tem carinho e atenção especial pelo social. Graças à sensibilidade da nossa prefeita estamos avançando ainda mais”, disse Renata.

CRAS BOLÍVIA

Em parceria com o SENAC e o PRONATEC, o CRAS do bairro da Bolívia está com quatro cursos em andamento. São jovens e senhoras que estão aprendendo corte e escova, auxiliar de cabeleireiro, embelezamento de pés e mãos e pintura em tecidos.

No CEGER Central, localizado na Rua Cecília Meireles, são duas turmas de corte e escova em andamento e 02 turmas corte e costura, com início previsto para outubro deste ano. Esses cursos são em parceria com o SENAC

SENAI

Em parceria com o PRONATEC/SENAI, novos cursos estão aportando em Valença. Estão sendo ofertadas 40 vagas para curso de pedreiro de alvenaria com carga horária de 200 horas e 40 vagas para curso de pintor de imóveis. As aulas serão iniciadas no dia 14 de outubro, em espaço cedido pelo Projeto Construir Melhor, no bairro do Novo horizonte. Os interessados deverão se dirigir ao CEGER Centro, e têm até o dia 30 de setembro para se inscreverem.

Ascom – Prefeitura de Valença

A partida sem fim de Washington

Washington

O ídolo do Fluminense nos anos 80 luta contra uma esclerose amiotrófica

Sereno. "Tive muito mais do que sempre sonhei. Valeu a pena", diz o ex-atacante.

No pacato bairro de Capão da Imbuia, em Curitiba, Washington passa seus longos dias em uma cama diante da televisão e entre dois botijões de oxigênio, respiradouro artificial, fisioterapeutas, enfermeiros e uma parafernália de instrumentos médicos disponíveis 24 horas por dia. No leito esparrama-se a sombra do sorridente gigante de 1,90 metro, baianidade à flor da pele, que fez história no ataque do Fluminense.

Washington formou a dupla mais famosa do futebol brasileiro em meados dos anos 80. Ao lado do meia Assis compunha o “Casal 20”, motor da então inédita conquista do Flu do Campeonato Nacional de 1984 e do tri carioca em 83, 84 e 85. Depois de eliminar o Corinthians de Sócrates nas semifinais, o Fluminense enfrentou o Vasco em duas partidas tensas e truncadas. O centroavante passou em branco. No primeiro jogo, Flu 1 a 0, gol de Romerito. No segundo, um suficiente 0 a 0.
O atacante teve uma trajetória incomum no futebol profissional. Não fecundou nas divisões de base como a maioria. Depois de deixar Valença, cidade natal, estreou em 1980, aos 20 anos, no Galícia. Logo chamou a atenção de um mito, Aymoré Moreira, treinador do Brasil no bicampeonato mundial de 1962. Ao vê-lo jogar, Moreira decretou: tratava-se de um craque destinado a brilhar nos gramados. No ano seguinte, o Corinthians foi buscar a “promessa” na Bahia, mas o atacante não se firmou e foi vendido ao Internacional de Porto Alegre, onde conheceu o parceiro Assis. Nos anos seguintes, os dois seriam tratados (e negociados) como se formassem um corpo único: cérebro e alma, cadência e explosão. Em 1982, o Casal 20 seria negociado com o Atlético Paranaense. O Furacão não se arrependeria. A dupla comandaria a equipe na campanha pelo título estadual após dez anos de jejum. Washington, 23 gols, seria o artilheiro da competição. No ano seguinte, o baiano realizaria um sonho antigo e o Maracanã, que ainda abrigava mais de 100 mil torcedores nos clássicos, tornou-se seu palco principal.

Os títulos e os gols o levaram à Seleção. Em dez partidas entre 1987 e 1989, balançou a rede oito vezes. Apesar da boa média, acabou excluído (sorte dele) do time que, sob o comando de Sebastião Lazaroni, foi um fiasco na Copa de 1990 na Itália. Por quê?  “O Lazaroni preferiu levar o Careca, jogador do Napoli, e o Romário, do PSV. Sem dúvida, eles viviam um momento maravilhoso.”

No fim da década de 80, o Fluminense resolveu reestruturar a equipe. Washington foi o último do grupo a ser vendido. Jogou no Guarani de Campinas, no Botafogo (campeão carioca em 1990), defendeu vários times em Portugal e integrou equipes menores no Brasil. Em 1996, encerrou a carreira.

A vida comum em Curitiba, entre uma pelada com amigos no fim de semana e uma cervejinha, seria interrompida dez anos depois.Em 2006, enquanto corria em uma praça próxima à sua casa, sentiu pela primeira vez uma leve dor na cintura. Culpou o “tênis baixo” e não apropriado. Trocou de calçado, mas o incômodo não sumiu. Parou de correr. Começou a pedalar, depois a só caminhar. A dor ficava, porém, cada vez mais aguda. Iniciou a peregrinação por médicos e hospitais. Em 2009, o diagnóstico: esclerose lateral amiotrófica, uma degeneração do neurônio motor do tronco cerebral e da medula espinhal. “Entrei em depressão até saber da doença. Os médicos não conseguiam determinar o que eu tinha e me via cada dia pior. Para quem viveu para o esporte com muita disposição e saúde, não é fácil ver o corpo definhar.”
Hoje, a cama é o zagueiro que imobiliza Washington. A porta da rua, as traves inalcançáveis. Uma vez por mês o centroavante é levado de ambulância a um hospital de Curitiba para avaliação. A respiração é artificial e a fala ofegante e pausada sai com enorme dificuldade. O rosto barbeado e o bigode estilo mexicano permanecem. É a marca do craque. Pergunto qual a sensação de fazer um gol. Washington não se contém. Derrama lágrimas. “Corria para a geral, onde ficava a torcida do Fluminense. Simplesmente inexplicável.”

Além de alguns amigos, o ex-jogador comunica-se com o mundo pelo Facebook. Milhares de torcedores e fãs enviam mensagens de apoio e esperança. Washington diz viver em paz. “Tenho fé em Deus. Ele me levou até onde cheguei e agora me trouxe até aqui.” O patrimônio financeiro acumulado no futebol é suficiente para levar a vida. A principal despesa, o plano de saúde, é custeada pelo Atlético Paranaense.

Sente não poder carregar os sete netos no colo. E reflete sobre a vida. “Na condição em que me encontro não posso ser feliz. Mas sou plenamente realizado. Tive muito mais do que sempre sonhei. O futebol só me deu alegria. Valeu a pena.” (Carta Capital)