CORRIDAS POLÍTICAS E MARATONAS ELEITORAIS: UMA REFLEXÃO

Engraçado como a dinâmica das corridas de maratona se assemelha à nossa arena política, não é mesmo? Nas pistas de atletismo, assim como nas ruas de Valença, encontramos uma mistura curiosa de corredores: os que pertencem ao pelotão de elite e os que estão ali por paixão, determinação ou simplesmente para participar.
Imagine a cena: lá estão eles, os maratonistas. Alguns com uniformes impecáveis, olhares focados e músculos treinados. São os favoritos, os que têm patrocínio, os que já conquistaram pódios. E, ao lado deles, os amadores. Com tênis falsificados, sorrisos amarelos e muitas estórias de superação.
Na política, a trama se repete. Os políticos do pelotão de elite, aqueles que já ocuparam cargos importantes, também têm suas estratégias. Eles esperam o momento certo para apresentar seus planos de governo, como quem guarda um trunfo na manga. São experientes, sabem dos desafios e das limitações do cargo. Não prometem o impossível, mas têm a confiança de quem já esteve lá.
E então surgem os amadores. Os candidatos que, como maratonistas entusiasmados, querem conquistar o eleitorado. Eles se vangloriam, falam em teleféricos, viadutos, pontes e até lançamento de satélites. Parece que a cidade está prestes a se transformar em um País das Maravilhas, onde tudo é possível. Mas será?
Aqui entra a ingenuidade. Esses novatos, muitas vezes, não estiveram nos bastidores da gestão pública. Não sentiram na pele as dificuldades de equilibrar orçamentos, lidar com burocracias e enfrentar interesses diversos.
Para eles, prometer é fácil; executar, nem tanto. É como ter uma amante, por exemplo, sem esconder o caso e depois voltar para casa como se nada tivesse acontecendo. Pensam que é como trocar de roupa, mudar de discurso, mas a realidade é teimosa.
E nós, eleitores, não somos tão ingênuos quanto alguns pensam. Observamos, questionamos e lembramos das promessas feitas. Queremos mais do que palavras bonitas; queremos ações concretas. Afinal, a corrida eleitoral é uma maratona em que todos estamos envolvidos. E, ao cruzar a linha de chegada, esperamos encontrar uma cidade melhor, não um País das Maravilhas.
Então, que os políticos aprendam com os maratonistas: a corrida é longa, as pernas podem cansar, mas a honestidade e a responsabilidade são o verdadeiro fôlego que nos leva adiante.
Pois é bem assim, exemplos não faltam desse tipo de atitude basta olhar para Brasília.
Parabéns Pelegrini por essa excelente matéria!
Não só ao Prefeito dou meus Parabéns, mas em especial ao Governador Jerônimo Rodrigues por ter aceito a EMENDA do…
[…] dignas de nota triste, como enterrar uma baleia em plena faixa de areia, como ocorreu em Valença, em novembro…
Como Levi Vasconcelos,só queremos o melhor pra Valença. Isso aí Marcos Medrado mostre mesmo o seu potencial. Só quem ganha…