A PEDIDO DO NOSSO AMIGO RICARDO VIDAL: O ANALFABETO POLÍTICO
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Bertolt Brecht
excelente texto.
Texto excelente. Parabéns pela escolha!
Engracado,se nao fosse tragico…Como sempre somos amantes dos estereotipos.
Gosto de politica,acompanho os fatos e sempre que posso participo de discussoes com amigos e colegas.So nao participo mais ,por que meu tempo e escasso.Interessante seria discutirmos o outro extremo:o “PHD” em politica,o que se interessa muito por politica;nao mora com os pais;esteve nas manifestacoes depois de Julho(quando radical,ainda quebrando o pau em tudo e em todos);a favor do que esta ai(corrupcao quando praticada por grupo contrario,e um desvio de carater gravissimo,devendo ser passivel de uma punicao infernal;quando por um grupo que se alinha com nossa ideologia,um simples vicio do nosso podre sistema politico-algo natural,que sempre ocorreu,etc.Ou seja,o sistema e que tem culpa e nao os agentes,que agiu por “imposicao”deste sistema),que e super informado(nem que para isso ,tenha apenas decorado a cartilha de seus “padrinhos”).Por ultimo ,nao podemos esquecer como no Brasil os partidos sao tao agua e oleo(nao se misuram,possuindo identidade partidaria bem delimitada)
Abs a todos
Pelegrini, essa foi muito boa: casar a charge sugerida pelo poeta Vidal com o poema de Bertold Brecht. Será que os coxinhas irão entender??? #´perguntarnãoofende!
Colocou um texto correto pra justificar uma imagem tendenciosa. Cada extremo é sempre uma visão estreita. Um extremo falando do outro, pois a maioria desses manifestantes “partidários” phd em politica, são os primeiros aceitar tudo por aceitar, questionar o que? São tão orgulhosos dos seus partidos ou tão presos a vergonha de dizer não quando a maioria ja disse sim.Tenho a impressão que a imagem não foi ideia dele, Ricardo Vidal. Sempre atentou para a precisão das palavras e não passar passar uma ideia equivocada.
CAS, eu NÃO SOU e NUNCA FUI FILIADO a nenhum partido (ao contrário do que você imagina). Apenas defendo um ponto de vista e ainda acredito que é possível haver espaço para um bom debate respeitoso sobre IDEIAS. Contudo, observando o seu comentário acima, noto que seu ponto de vista parte do princípio que o pior pecado que uma pessoa pode cometer é se filiar um partido político. A pessoa não tem direito a falar, porque TODA e QUALQUER fala é “comprometida” (mesmo quando não fale de política); a pessoa só deve ter o “direito” de ficar calado para ouvir o seu discurso. Imagino que seus amigos que são filiados (independente do partido político que for) devem sofrer ou ficar constrangidos, já que qualquer fala dele está sujeito a sua censura. Isso porque, na sua crítica em achar todos os filiados são extremistas, você caiu no outro extremismo: o do niilismo apartidarista. Se tornou tão igual às pessoas que tanto critica. E o engraçado, no final das contas, é que você acabou exemplificando o personagem da charge… Um abraço sincero ao ser humano que você é, embora seu ódio não deve me ver mais como membro da espécie humana, apenas um inseto a ser esmagado – pelo pecado de gostar de política e não discutir nos seus termos niilistas.
OI XPTO, pra começar nenhum momento me referi ao seu comentario anterior. incluive foi liberado depois da minha postagem, entao não tinha conhecimento. Também acho que analfabeto politico nao tem nada a ver com manifestante apartidario ou então voce esta afirmando que para nao ser analfabeto politico tem que ser obrigatoriamente filiado? Pra discutir politica e ir pra rua tem q levar uma bandeira de partido? A melhor coisa foi o povo ter colocado pra correr partido que foi pra rua tentar levar vantagem.Comparação infeliz essa daí de cima. Não tem nada a ver uma coisa com outra.Outra coisa XPTO ..sobre “embora seu ódio não deve me ver mais como membro da espécie humana, apenas um inseto a ser esmagado” voce “fumou” o que? Se quizer conversar de forma descente tudo bem. mas nao venha me rebaixar a nivel nenhum que voce queira, respeito pelo menos, nenhum momento me referi a você
CAS, estou considerando apenas as suas ideias e a forma como encara o debate comigo.O meu comentário anterior não era sobre sua pessoa, mas pela forma como você encara as coisas. Fiz questão de dizer não sou filiado a partido, para mostrar que a discussão política é mais ampla e passa o horizonte dos partidos políticos. Contudo, o cerne de meu ponto de vista é que não se deve cair na tentação de demonizar TODAS as pessoas que são filiadas. O que achei interessante na charge é que ela ataca UM TIPO ESPECÍFICO de manifestação “apartidário” que merece ser criticado: o do que não sabe nada sobre política e só está lá por ser moda, sem ter verdadeira noção do que está manifestando. É a crítica do independente “apolítico” que se torna um franco-atirador e que, no fundo, está a serviço daquilo que ele julga “combater”, sem se dar conta disso. Você acha bom ver “manifestantes apartidários” colocando “correr partido que foi pra rua tentar levar vantagem”. Será que estava levando vantagem? E quem boto esse povo pra correr foram mesmo os manifestantes? O que estou questionando na sua ojeriza aos partidos políticos é uma outra coisa: o que colocar no lugar então, se os partidos políticos democráticos não pode falar? A História já mostrou como isso aconteceu, no Chile dos anos Pinochet, e na Itália e Alemanha no início dos anos 30 do século passado.
ESPERO QUE VOCÊ entenda não lhe atribuindo nada a sua pessoa, mas a sua opiniões levam a pensar em que caminhos uma parcela da nossa sociedade pode pensar sobre política e quais consequências podemos ter se seguirmos esses caminhos. Vício de estuda Humanidades.
Quanto ao final do meu comentário (“Um abraço sincero ao ser humano que você é, embora seu ódio não deve me ver mais como membro da espécie humana, apenas um inseto a ser esmagado – pelo pecado de gostar de política e não discutir nos seus termos niilistas.”) teve uma pitada de irreverência, para mostrar que eu não estou “personalizando” o debate e não guardo rancor – embora eu sinta que suas referências a mim seja mais figadais (até por achar que fumo alguma coisa, quando na verdade sou um ANTITABAGISTA). Quero lembrar-te, apenas que debato ideias, mesmo que elas não sejam as suas e ainda assim defendo o direito de você dizê-las. Se ficastes irritado, peço desculpas pela irreverência, mas reafirmando que meu interesse é outro, é ver pulsar a dialética das ideias, contra os clichês que se repetem ad nauseam. E mais uma vez, um abraço sincero ao ser humano que você é, sem mais delongas…
OK. Entendi sua posição.