Mas, o meu desabafo…

Por Hector Bispo de Mello

Estive na convenção que homologou Jucélia como candidata a prefeita e lá vi várias pessoas idôneas, inclusive aquele que todos tinham como líder, o cinquentenário político valenciano Ramiro Campelo, admirei-me pelo fato dele inserir uma mulher para substituí-lo, mesmo sabendo que sua alta rejeição iria prejudicá-la, mas mesmo acreditando neste novo que nunca deveu nada a Valença me engajei na luta.

Ao longo da caminhada era possível ver o plano traçado pelo “coronel” para desedificar a campanha de Jucélia, primeiro as portarias alterando atendimento do paço municipal, depois as alterações inesperadas na agenda e nas caminhadas e por fim o desenlace político com sua promessa de dias melhores e continuidade de trabalho firme para alavancamento de Valença.

No último dia 10, vivemos dias de conflito psicológico, as pessoas não sabiam o que pensar, se Jucélia tinha se vendido, se havia desistido para apoiar outro candidato ou se simplesmente Jucélia não era nada daquilo que vinha se anunciando, até dizerem que se tratava de um plano para conseguir votos foi cogitado, mas este último só o tempo poderá provar, tenho credo que não trata-se de tramamóia política pelo que já foi demostrado. De repente a comandada, virou comandante, convida seu pequeno grupo e pergunta : – Quem esta comigo?, e uma série de pequenos revolucionários erguem a mão e definem seguir o trajeto, mesmo que o destino fosse o precipício, mas baixar a cabeça para mim era inaceitável. Administrando o assédio, do que se diz o mais votado no momento, afirmou que seguirá até o fim.

E mesmo debaixo da avalanche resolve realizar a sua caminhada, e com lágrimas nos olhos (eu afirmo pois vi), recebeu o carinho e o pé de ouvido de cada pessoa que dizia “estou com você”, “vamos em frente”, dia 07 é você minha filha”, houve um momento em que as lágrimas molharam seu rosto e foi impossível não sentir aquela energia de renovação também me contagiar, bastou isso para saber que como todo jogo de xadrez as peças mudam e um xeque-mate ainda pode ser dado.

Por fim ouvi de Joailton de Jesus, que tudo seguiria normalmente, que a campanha seria ética sem desmoralizar ninguém, que apenas não temos mais apoio de alguém que nos desabonava felizardamente.

Por fim preciso pedir a você pai, a você mãe de família que esteja ao lado de Jucélia, vamos mostrar que dinheiro não é tudo, que é possível sim contrariar o que diz Voltaire quando disse  que “a política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano”, vamos provar que somos seres humanos de grandezas no espírito humano e emprestar nossa fonte para que Jucélia, uma mulher verdadeiramente trabalhadora, verdadeiramente valenciana possa mostrar o seu trabalho.

Em frente sempre. Juventude, eu penso diferente, eu penso 19.