NENHUM POLÍTICO ESTÁ APOIANDO A GREVE DOS PROFESSORES
Foto: Correio/Marina SilvaA greve dos professores parece nem afetar ao governo, pouco se comenta, um parlamentar ou outro é que se manifesta, mesmo assim por oportunismo, como é o caso do deputado Bruno Reis (PRP), que culpou a greve dos professores ao governador Wagner, mas não tem coragem de engrossar as fileiras do movimento dos mestres.
Aqui em Valença nenhuma manifestação por parte dos políticos. O PT de Martiniano é o partido do governo, o PP de Claudio tem cargo no governo, o PTN de Jucélia é da base do governo. Restava-nos a esperança de ver Ricardo Moura se manifestar a favor dos professores, mas esse fica em cima do muro, na esperança de se eleger e depois receber apoio do governo.
O governo ameaça cortar o ponto dos professores, cobrar multa, etc., sabe por quê? Porque nenhum político se manifesta a favor da greve.
Com isso, quem fica enfraquecido são os professores, que tentam levar em frente um movimento que não tem apoio de nenhum político da Bahia.
A única esperança agora é esperar a manifestação do destemido, Marcelo Borges, contra os desmandos do governo do estado, na área da educação e da segurança pública. Marcelo já provou que não tem medo do PT, pelo menos quando faz suas manifestações contra o pré-candidato Martiniano. Será que ele tem coragem de atacar o governo em prol dos professores? Vamos esperar sentados.
É, meus caros docentes, vocês estão perdidos. Ninguém vai querer botar a cabeça na chuva, nem mesmo os que se dizem oposição ao governo, pois têm medo de ganhar a eleição e ficar sem o apoio do governo. É um joguinho sujo dos diabos. “Tudo farinha do mesmo saco!” Com isso, quem sofre somos nós que ficamos sem aulas, mas eles, não estão nem aí pra nossa causa.
Pelegrini, por acaso vc já viu o candidato do PMDB se posicionar em algum assunto? Na greve da polícia, o que ele disse? qual declaração pública ele deu a favor dos policiais? Já ouviu ele se posicionar a favor do seu líder gedel? e contra wagner? já viu? O que ele fez nas manifestações contra a violência de Valença? Qual a crítica que ele já fez a corrupção que Valença vive hoje?
E os professores vão responder nas urnas o descaso do Governo do PT com a educação.
NÃO SE POSICIONOU POR QUE? ELE É OPOSIÇÃO EM VALENÇA, NA BAHIA E NO BRASIL. PORQUE VC NÃO SITOU ELE? ELE NÃO É TAMBÉM UM PRE-CANDIDATO?
VC PAGOU COM TRAIÇÃO A QUEM SEMPRE LHE DEU A MÃO.
AGUARDE OUTUBRO E PROFESSOR ALGUM VOTARÁ EM CANDIDATOS DO PT.
kd salete da aplb?
só vejo ela aparecer em eventos do pt e de martiniano.
http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/
OU POR ACASO, NÃO FICA?
Zé da Hora fica onde sempre esteve.
Estamos com mais uma promoção pra políticos, quem estiver precisando de Ginseng 240 mg c/120 cápsulas, estamos vendendo 3 caixas por apenas R$ 11,30 e uma caixa apenas R$ 5,00 reais. Reajam políticos de merda, vamos apoiar os professores, seus dementes! Saim dos seus gabinetes e façam valer o salário que ganham, seus vermes!!!!!!
Lurdinha da Farmácia
Não entendo como os três candidatos não defendem a intransigência do governador que se posicionou contra a luta dos trabalhadores de educação, inclusive Martiniano, que se apresenta como Prof. Martiniano. E ai? É contra ou a favor da justa greve da “sua” categoria?
E Salete, tem se posicionado?
Em outros tempos, os governantes eram xingados de cachorros pra baixo, mas bastou o PT assumir e mudar de lado, pra tudo voltar a ficar como antes no quartel de abrantes.
Tenho saudades do tempo que o PT era oposição. Presta um serviço muito maior ao povo. Ser governo não combina com o PT, ele faz exatamente como todos os anteriores.
PARA: Novos Generais
Não fale o q não sabe:
Mesmo não sendo professora, sei q Salete está atuando junto aos professores para fortalecer a causa dos mesmos. Vale salientar (s vc não sabe)que a APLB não só atende a Valença, mas toda a Costa do Dendê, logo, ela tem viajado garantindo a luta da classe.
VALE A PENA ESCLARECER!!
Vamos ser coerentes! O funcionalismo público em peso votou em Wagner, esse incomPeTete. Ele já tinha provado na sua primeira gestão que é um peguiçoso e um sem-palavra: não pagou a URV dos professores que tinha prometido na sua primeira campanha eleitoral; deu um aumento de “merda” a toda a classe nos quatro primeiros anos de governo: aumentou todas as taxas do PLANSERV e acrescentou cobrança extras a todos os exames realizados por professores e seus dependentes; teve o maior descaso com a greve dos policiais e só concedeu o mínimo de benefícios a eles por pressão dos empresários do carnaval, que não queriam perder dinheiro com a ausência dos turistas na Bahia…entre outras coisinhas mais. Se a APLB está colocando faixas nas ruas na greve desse ano é só porque Salete ( presidente da APLB Valença) é candidatíssima a Vereadora (já pela terceira vez, pois nunca se elege por ficar sempre em cima do muro e aproveitando as benécias de ser sindicalista presidente e embolsando os seus mais de cinco mil reais de salário de professora por mês do município). Martiniano nem abre a boca: é conivente com toda essa baixaria. Só quem for LOUCO para votar nesse PT!!!
O problema é que todos ainda são pré candidatos. Quando forem candidatos, poderão se posicionar.
Os profissionais em educação da rede estadual de ensino reuniram-se em assembleia, na manhã desta quinta-feira, dia 19.
Estiveram presentes na Assembléia Legislativa da Bahia, representantes dos professores, funcionários, estudantes e lideranças sindicais da capital e do interior do estado, que debateram os rumos do movimento grevista.
Depois da votação, que decidiu pela continuidade da greve, que entrou hoje no oitavo dia, os educadores fizeram reuniões zonais, no próprio Centro Administrativo. Para o interior do estado, ficou decidido que o próximo passo do movimento é a ocupação das Diretorias Regionais de Educação (Direcs), nos moldes da que está em andamento na Assembleia Legislativa; divulgação nas feiras, nas Câmaras de Vereadores, e criação de grupos de estudos para estudar e perceber o quanto é nocivo o projeto do governo.
Nesta sexta-feira haverá reunião das zonais no saguão da Assembleia Legislativa, às 9 horas.
Reafirmando: o departamento jurídico da APLB-Sindicato já entrou com ação para derrubar a liminar do governo que solicitou a ilegalidade da greve e também para tornar nulo o corte de ponto. Foram apenas solicitações do governo – triste, para um governo eleito democraticamente – mas que não tem valor jurídico. Na próxima semana o Tribunal de Justiça da Bahia vai analisar a questão.
Guilherme, não dá pra entender vocês, se a APLB não toma atitude em relação à greve vocês reclamam, se toma atitudes vocês dizem que está fazendo isso porque Salete é candidata a vereadora.
Vai entender esse povo!
Time elege Dilma uma das 100 pessoas mais influentes do mundo
A presidenta Dilma Rousseff repetiu o feito de 2011 e aparece mais uma vez na lista anual das 100 pessoas mais influentes do mundo feita pela revista norte-americana Time.
Alguns nomes da lista já haviam sido revelados, mas a lista completa foi divulgada nesta quarta-feira (18) pela Time.
A lista traz três brasileiros. Além da presidente Dilma, estão nela o empresário Eike Batista e Maria das Graças Silva Foster, atual presidente da Petrobrás. Esse ano, quem assina o texto sobre a presidente brasileira é a também presidente Cristina Fernandez de Kirchner, da Argentina, que não figura na lista.
“Uma vez eu vi uma fotografia da presidente Dilma Rousseff com 22 anos de idade. Ela estava em um tribunal militar, em 1960, formado por juízes que escondiam seus rostos com as mãos. Os papeis pareciam estar invertidos: era Dilma quem estava acusando não só o sistema militar, mas os cúmplices na injustiça de excluir a maioria do poder durante as décadas em que os generais ficaram no poder”, escreve Cristina.
Em seguida, ela relembra seu primeiro encontro com Dilma, em 2003, quando ela era ministra da Casa Civil do governo do presidente Lula. “Ela tinha o mesmo compromisso que aquela garota na foto”, escreveu a argentina.
“Hoje, com a liderança de Dilma Rousseff, nós vemos o Brasil convicto de que seus interesses nacionais estão absolutamente ligados ao interesse de seus vizinhos”, finaliza Cristina.
Fonte: PT nacional
Esse é o governo do PT, o governo do povo, he he he.
Mariana, eu disse que só vejo Salete nos eventos do PT, só. Esse seu NÃO FALE O QUE NÃO SABE DEVE SER PARA VOCÊ MESMA, JÁ QUE NEM DA CATEGORIA É E NÃO SABE AS AGRURRAS DE SER PROFESSOR NA GESTÃO DE DOM WAGNER.
Dá pra prever que o Sr. Martiniano e dona Flor vão usar da Direc -5 pra atingir o objetivo de eleger o candidato do PT prefeito de Valença. É bom que os professores do Estado abram bem o olho e não votem em Martiniano. Em relação a greve dos professores, ele, Flor, Salete e Cia. preferem ficar em cima do muro pra não contrariar o chefe Wagner.
E Zé da Hora, por onde anda?
Governador, acordo é pra ser cumprido!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Esse ano tem eleição, esqueceu?
Esse PT só funciona bem na oposição. Quando é governo, faz tudo igual aos demais. Mas na oposição é ferroz.
Cadê Pelegrino, Alice Portugal, Daniel Almeida, Pinheiro, Lídice, Olivia Santana, Flor, Prof. Martiniano, Xavier Alfaia, Josias Gomes, Maria Del carme, Yulo, Rosemberg, Salete, morreram!!!!!!! e acabaram com os nossos sonhos, por isso no dia 07 de outubro a classe trabalhadora da Bahia iremos dar uma banana da terra para tos vocês!!
Nessa história amigo Pelegrini o falso é MARTINIANO COSTA do PT. Pois se o PT trás obra ele que ser o dono e se diz representante de Wagner, pois bem, o mesmo é Presidente da CUT a Central dos “Trabalhadores” E o mesmo tá onde??? Embaixo da mesa escondido…
COVARDE , Martiniano é COVARDE!!!!!!!!!!!!!!!
Se Martiniano, amigo do governador, Claúdio e Jucélia, da base de sustentação não se posicionam, é porque são coniventes. ACHAM QUE O PROFESSOR GANHA MUITO.
GENTE, MARTIN NÃO PODE SE AFASTAR DE VALENÇA UM ÚNICO DIA, POIS JÁ FICOU MUITO TEMPO AUSENTE. VAMOS DAR O DESCONTO. E ELE NÃO PODE APOIAR A GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAIS, PORQUE ELE NÃO É PROFESSOR ESTADUAL, ELE É PROFESSOR(OPS) FEDERAL, ENTÃO NÃO VAI QUEIMAR SEU FILME COM SEU AMIGÃO WAGAREZA POR NADA!!! Isso sem falar que a memória do povo é curta, em outubro, todos já esqueceram que ele sequer mediou a greve da Polícia e agora a greve dos Professores, isso sem falar que a lógica do PT é a seguinte, quanto mais pessoas dependerem das nossas BOLSAS POBREZAS, melhor. É VOTO CERTO.
A postura de Ivan (PDT) frente a greve dos professores também não foi citada por você blogueiro.
Não só Zé, eu citei os políticos que estão em melhores posições.
Já está a venda o novo medicamento do Governo Wagner – o LOROTIL e só entre os petistas, o estoque já acabou, bom esse LOROTIL, não é não gente? Ele foi produzido pela Bahia Farma, dentre outros medicamentos, tais como Não Sabia de Nada – muito consumido pelos gestores petistas.
VOCÊS TÃO COM MUITO MEDO DO PT GANHAR AS ELEIÇÕES HÉIN? O PT ESTÁ NO PESADELO DOS QUE AINDA QUEREM A VOLTA DA VELHA POLÍTICA. SE FOSSE TÃO RUIM ASSIM NÃO SERIA O PARTIDO MAIS QUERIDO DO BRASIL COM POPULARIDADE JAMAIS ADQUIRIDA NA HISTÓRIA. SÃO MILHÕES DE BRASILEIROS SATISFEITOS. UNS POUCOS AINDA LUTAM PARA QUE TUDO VOLTE ATRÁS E A DIREITA VOLTE A REINAR.
Martiniano se posicionou? E pq não se posicionou? É conivente com a postura de Wagner? Ele é professor, deveria está do lado da sua categoria. Ou será que ele também acha que professor ganha muito? Os professores jamais perdoarão essa omissão.
Será que Marcelo ficou com inveja! já que ele não saia dai!
Perguntar não ofende.
Predro Bô
Pedimos bom senso aos professores e ao governo o que não pode é continuar esta situação prejudicando milhares de alunos em toda a Bahia, o momento não é de achar culpados mais sim sentarem a mesa para conversarem e resolver esta situação, acordo e para ser cumprido deu a palavra cumpra.
Mesmo assim o movimento é justo pedem a implantação do piso nacional aprovado pela presidenta Dilma e ministério da educação.
Sem luta não há vitoria, continuem lutando professores.
Marcelo Borges
Presidente PT
ASSEMBLEIA SEGUNDA-FEIRA ÀS NOVE HORAS NA APLB-VALENÇA.
Uma reflexão de Elisângela Sales Encarnação – Professora da educação básica da rede estadual de ensino publico do estado da Bahia. Graduada, especialista e mestre em História.
Segue uma reflexão minha sobre a greve de professores da rede estadual de ensino do estado da Bahia deflagrada na ultima quarta-feira (11/04/2012).
Ela me foi provocada por uma colega que solicitou uma reunião para que retornássemos ao trabalho. Sempre fui a favor do livre direito de expressão e da exposição de idéias conflitantes, por isso exponho aqui a minha.
Se após lê-la acharem por bem socializá-la, sintam-se a vontade.
Elisângela Sales Encarnação – Professora da educação básica da rede estadual de ensino publico do estado da Bahia. Graduada, especialista e mestre em História.
Entra ano e sai ano e nós, profissionais da educação, repetimos nas escolas, nas salas de aula, na sala dos professores, em casa, em conversa com amigos, na mídia…. o quanto nossos salários são baixos, o quanto a nossa profissão é desvalorizada, o descaso dos governantes a respeito da educação, que os pais não dão valor a educação dos filhos, e até que nossos alunos são desinteressados e não sabem da importância que a educação tem na vida deles. Exigimos o respeito que a nossa profissão, que a nossa função social, que os anos de estudos, que o árduo trabalho diário de lidar com centenas de crianças e/ou adolescentes merece. Mas, quando chega um momento crucial como esse, em que uma greve de professores é deflagrada porque um governante se recusa a cumprir o acordo por ele assumido, que tentou por meio de diferentes manobras fazer com o que reajuste dos professores de todo o Estado brasileiro fosse inferior ao que a presidenta determinou, em cumprimento da lei (ratificada pelo supremo Tribunal de Justiça), é que percebemos que RESPEITO É PRA QUEM SE RESPEITA.
É muito triste que num momento crucial como esse, onde a nossa categoria de professores deveria estar unida para que enfrentássemos os muitos percalços que a decisão tomada na ultima quarta-feira vai nos gerar na mídia, nas declarações do governador (se ele se der ao trabalho), do secretário de educação, de alunos, dos pais de alunos, tenhamos muitas vezes que lutar para convencer nossos próprios colegas a aderir ao movimento que luta para o bem e pelos direitos de todos os professores. Alguns munidos de argumentos como: “a greve não vai dar em nada”; “vai prejudicar apenas a nós professores, e aos alunos, pois o governo não tá nem aí”; “vai sacrificar nossos sábados e merecidas férias do final do ano”, ou até, “eu já ganho acima do piso”, então, para que lutar?
O clima de derrotismo tomou conta dos professores baianos em decorrência do constante desrespeito do atual governo com a educação, desde seu primeiro mandato, quando ele foi o primeiro governador a zerar os contracheques dos professores porque estes estavam em greve ou a ser irredutível na perspectiva de que só negociaria se voltássemos a trabalhar (a nós tratar como cachorros que colocam o rabo entre as pernas quando o dono bate o pé). Mas, não somos os únicos a nos sentir assim derrotados, humilhados, com medo. Basta lembrar o tratamento autoritário e desrespeitoso dado aos policiais em greve recente (não quero, com isso, abonar as falhas de alguns policiais). É o funcionalismo público baiano que se sente assim, diante de postura tão agressivamente autoritária do atual governador, que nos faz questionar: cadê a sensibilidade do sindicalista de outrora?
Para esses colegas, só gostaria de lembrar que, na história, nenhum ganho social veio sem luta. Luta que custou, muitas vezes, a vida e a liberdade de muitas pessoas. Todos os direitos alcançados, o foram com sangue , suor e lágrimas. E agora vamos desistir porque precisaremos trabalhar nos sábados e sacrificar as férias? E os muitos mortos, presos e torturados para que pudéssemos ter direitos iguais, direito ao voto e à participação política? Direito à vida e à liberdade, direito de ir e vir, de expressar nossas opiniões, os direitos trabalhistas: jornada de trabalho, férias, salário mínimo, seguro desemprego, licença maternidade, e tantos outros mais? Estamos, quando evocamos essas perdas mínimas que teremos, desrespeitando a luta e a vida dessas pessoas. E, quando dizemos que não vamos ganhar nada agora, esquecemos que muitos morreram sem ver os frutos de sua luta, mas nem por isso eles deixaram de vir. Muitas vezes não lutamos para ganhar, e sim, para não nos deixarmos vencer pelo autoritarismo, pela tirania, pela intolerância.
No Brasil, hoje, virou moda declarar as greves ilegais e punir os sindicatos e trabalhadores com multas absurdas. Há, em curso, um processo de criminalização das greves. Esse direito histórico, que nos rendeu muitas vitórias sociais importantes, que corrigiu situações criminosas e até de atentados á vida (dado as condições desumanas, insalubres, extenuantes de trabalho de algumas categorias), passou a ser cerceado pela justiça que com isso vem paralisando os trabalhadores que dispõem de poucos meios para fazer valerem seus direitos. No entanto, essa mesma justiça não tem a mesma celeridade para corrigir os abusos trabalhistas, fazer valerem acordos firmados entre empregados e empregadores, não se apresenta como caminho possível, para o qual podemos apelar, quando nos sentimos lesados, desrespeitados em nossos direitos de trabalhador.
No caso dos trabalhadores da educação, uma questão me inquieta, e creio que seja importante nos perguntarmos: por que, das profissões de maior prestígio no nosso país em séculos passados, só o magistério perdeu seu brilho? Isso não ocorreu com médicos, advogados, engenheiros, que continuam sendo respeitados pela sociedade e bem melhor remunerados do que os professores.
O atual descaso com a educação brasileira não é algo recente. Alguns estudiosos o localizam no processo de ampliação do ensino público, especialmente quando este passou a abarcar os pobres, na década de 1930. Outros discutem os vários mecanismos utilizados durante a Ditadura Militar brasileira (1964-1985), que acabaram por desestruturar a educação: diminuir sucessivamente suas verbas (em contraposição à ampliação de sua oferta); a perseguição de professores, a vigilância das escolas e de seus profissionais, a perseguição e desintegração de entidades de classe ( estudantis e dos profissionais da educação); a mudança curricular (imposição de EMC, OSPB e Estudos Sociais no lugar de História, Geografia, Filosofia e Sociologia); o rebaixamento salarial do professorado; os cursos de licenciatura de curta duração, etc.
No processo de redemocratização política, a partir de 1985, apesar da educação servir de bandeira para todo e qualquer político que subisse num palanque desde então, seja qual for sua cor política, nenhum deles cumpriu suas promessas eleitorais de fazer da educação um dos pilares da governança brasileira.
Não é por acaso que a nossa profissão caiu no descrédito, e que somos desrespeitados todos os dias por governantes, mídias, sociedade, alunos e pais de alunos. Que somos agredidos psicologicamente, moralmente, profissionalmente e até fisicamente por aqueles que deveriam ser nossos parceiros na difícil tarefa de educar as novas gerações. É isso o que acontece cotidianamente, e em momentos como esses, em que os professores chegam ao seu limite e decidem pela greve, vemos estes agentes, muitas vezes, vir á público para culpar, detratar e até execrar publicamente a postura dos professores. Isso porque, segundo eles, no final, os alunos são os únicos prejudicados. Onde estavam esses profundos, atuantes e vorazes defensores da educação quando: os alunos não têm aulas, porque não há professores (por insuficiência no número de professores nas redes estadual e municipal, por falta de professores concursados em determinadas áreas ou localidades, por licença médicas, e tantas outras situações? E QUE FIQUE BEM CLARO: NESSES CASOS, AS AULAS NÃO SÃO REPOSTAS!). E o governo, na sua morosidade, leva meses para sanar esse problema! Quando escolas, até a presente data, ainda não começaram as aulas devido à não realização de reformas indispensáveis a seu início(reformas essas que deveriam ter sido feitas durante o recesso letivo); ou quando os governantes não repassam as verbas para as escolas, por conta, segundo eles, da burocracia, e elas precisam fazer milagres para manterem-se abertas e funcionando (ESSE É O CASO DA BAHIA NO MOMENTO); ou quando falta a merenda; ou quando professores e alunos precisam trabalhar e estudar, respectivamente, em salas mal iluminadas, sem ventilação, extremamente quentes (no calor nordestino, baiano que conhecemos), e, no período das chuvas, goteiras por todos os lados…Essa lista poderia se estender de forma quase que interminável, mas, nada disso prejudica o aluno! O governo, com seu descaso; a mídia, com seus produtos “de alta qualidade”; a sociedade, com seu consumismo; alguns pais, com sua falta de tempo; NADA DISSO PRENJUDICA O ALUNO! A ÚNICA COISA QUE O FAZ, É GREVE DE PROFESSOR.
Reconquistar nossa auto-estima, auto-respeito, amor-próprio: é o que o professor precisa de forma urgente! Só nós podemos fazer isso por nós mesmos. PRECISAMOS NOS SENTIR, ANTES DE TUDO, DIGNOS DE RESPEITO, PARA SERMOS RESPEITADOS. Precisamos assumir nossas extensas responsabilidades e exigirmos, de igual forma, nossos direitos (até mesmo para termos condições de falar de cidadania para nossos alunos).
Esse texto é, acima de tudo, um convite ao professor para essa reconquista.
Só quando andarmos nas ruas de novo, orgulhosos de nossa profissão, de cabeça erguida, como fazem os médicos, advogados, engenheiros, dentistas… Não teremos mais vergonha, nem medo de fazer greve, de lutar por nossos direitos. E, pela dignidade e auto-respeito que exalaremos NÃO, HAVERÁ NINGUÉM (MÍDIA OU GOVERNANTES) QUE TENHA CORAGEM DE NOS DETRATAR PUBLICAMENTE E DE SENTIREM QUE FAZEM MAIS PELA EDUCAÇÃO DESSE PAÍS DO QUE NÓS, QUE ESTAMOS NAS SALAS DE AULAS DURANTE 200 DIAS, TODOS OS ANOS.
Mascelo – acordo é pra ser cumprido. Já basta o não pagamento da URV que foi promessa de campanha desse governadorzinho do PT. Basta a limitação do PLANSERV e agora vem dizer que não tem dinheiro para cumprir o nosso acordo? Se o Estado da Bahia não tem dinheiro, é porque ela está gastando mal e sem planejamento e o que é que o professor tem com isso? Ele que demita os servidores que entraram pela janela, aliás, postura tão criticada nas gestões anteriores e que na atual gestão do PT, em vez de concurso público, Wagner TRIPLICA os “pseudo servidores públicos”, excluindo completamente os princípios constitucionais que rege: O INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO SE DÁ MEDIANTE CONCURSO PÚBLICO.
Ele verá nas urnas a força dos professores. Professor consciente não vota em candidato do PT. Wagner não tem idéia da derrota do seu partido na Bahia. Mesmo com REDAs indiscriminadamente, os professores darão a resposta. Aguardemos outubro.
Marcelo é isso ai que a colega de cima falou. Seu governadorzinho que se cuide e respeite os acordos.
Enquanto o Brasil não tem dinheiro para aposentados, para colocar um leito num hospital público, PARA INVESTIR EM EDUCAÇÃO, etc., veja a lei que o Presidente Lula sancionou antes de deixar o govêrno.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.292, DE 20 DE JULHO DE 2010.
Autoriza o Poder Executivo a realizar doação para a reconstrução de Gaza.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA – Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a doar recursos à Autoridade Nacional Palestina, em apoio à economia palestina para a reconstrução de Gaza, no valor de até R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais).
Parágrafo único. A doação será efetivada mediante termo firmado pelo Poder Executivo, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, e correrá à conta de dotações orçamentárias daquela Pasta.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 20 de julho de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Celso Luiz Nunes Amorim
Paulo Bernardo Silva
Este texto não substitui o publicado no DOU de 21.7.2010
Agora eu pergunto: Você deu alguma autorização ao LULA para tirar êsse dinheiro do seu bolso e doar para aqueles “pobres” da Faixa de Gaza?
Viu só o “prêço”$$$$$$$$que vc está pagando por ‘achar bonito e moderno’ ser do PT e votar EM SINDICALISTA DEMAGOGO?
o problema do PT é esse – PRIORIDADES. Eles acham melhor doar esse dinheiro todo para reconstruir a faixa de gaza (que está muito bem, obrigada) do que investir em educação. A questão é prioridade. Então vou procurar outro partido que qualifique minha categoria.