EVITE A PALMADA, JOGUE SEU FILHO NA FEBEM

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A lei da palmada é nada mais nada menos que uma justificativa de parlamentar que não tem projeto importante para apresentar e quer aparecer na mídia. Essa lei sem dúvida poderá prejudicar muito as pessoas que emocionalmente reagem. Quantos pais reagem às atitudes de seus filhos pelo susto que leva na hora que eles fazem algo errado, como atravessar a rua sem prestar a atenção, correr e depois cair, colocar o dedo numa tomada… Será que o estado tem mesmo direito de interferir em nosso lar para educar nossos filhos? Será que o estado sabe que nós pais temos que fazer das tripas coração para dar um mínimo de conforto aos nossos filhos e não conseguimos? Que eles nos pressionam e por isso temos que recorrer aos métodos antigo para tentar acalmá-los?

A história daquela senhora que tentava controlar o seu filho autista dentro de um ônibus em Salvador já nos mostra as consequências que teremos depois dessa lei, muitos avançarão sobre nós num intuito de conter nossas (supostas) palmadas, e aí os problemas serão duplicados. Foi o que aconteceu com essa senhora. Cheia de hematomas e marcas por todo o corpo, a pobre senhora não pode ao menos explicar o que ela estava fazendo, que o seu filho era autista e que ela tinha recebido treinamento de pessoas capacitadas para poder controlar seu filho e que aquilo não era uma agressão e sim um controle que fazia sobre a criança, as pessoas avançaram sobre a pobre mulher e começaram a agredi-la.

Um amigo me disse: “Mas vamos ter que aprender a nos controlar, afinal o governo sabe o que é bom para nós”, respondi com um texto que li no Mídia Sem Máscara: “Se você acha que a educação que o governo pretende impor ao seu filho é moralmente mais valiosa e acertada que a sua, pare de sofrer: jogue sua ninhada na Febem e vá curtir a sua vida! Ficar cultivando cãs, pra quê?”

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