Olhar critico sobre a violência em Valença

 

Por Ismario Miranda

Meus caros,

De tanto ouvir e presenciar os vários gritos “mudos” da nossa sociedade e perceber que a violência tornou-se uma pauta diária dos nossos meios de comunicação me pego a divagar…
Quantas cidades temos dentro de uma cidade? Esse é um problema pontual? Resolve-se com grades, luzes, aparelhamento policial e big brothers ?Provavelmente a resposta será: Não!
No último episódio vivenciado em Valença com indícios de selvageria humana possivelmente cometida por meia dúzia de vândalos, mas, perigosamente reproduzida por uma significativa parcela da comunidade, aqueles mesmos dos gritos “mudos” nos fazem perceber que a violência constituída pelo crime exarcebou todos os limites do bom senso e se perdeu no limiar daqueles que buscam cidadania, justiça social e paz.
Pobre Valença, que no afã de atingir a moral política do seu principal e legitimo representante, ao alcaide municipal, legitimado fartamente nas urnas, por pouco muito pouco, patrocina uma das mais graves temeridades e danosa ação contra o direito democrático constituído e legitimado e produz contra si próprio precedentes de fragilidade democrática tão grave quanto o próprio ato desencadeado e descontrolado que assustou famílias, nos colocou no mapa nacional da deliquencia praticada por cidadãos comuns e talvez, não vi de perto, manipulados por uma faixa dita inteligente neste processo articulador da babaquice.
Se algum político tentar usar pra si esse episódio como fato gerador da sua positiva imagem visando o pleito eleitoral que se avizinha, estará mostrando a si próprio a sua incapidade de construir valores solidários e efetivos de quem na verdade está preocupado em construir a democracia na cidade de Valença.
Esse violência criminal é um conjunto de pequenos atos contra nossos valores individuais e coletivos que se agigantou no Brasil afora com ajuda de drogas acessíveis que transformam o homem num “trapo”. Mas a verdadeira causa e se assim quisermos resolve-la está muito próximo de nós, são nossas relações familiares, nossa educação domestica, nossa formação escolar, nossa educação religiosa, nosso norte, nossa busca pela empregabilidade e principalmente nossa formação do senso critico, do que é certo e do que é errado construído por nós mesmos sem a manipulação indevidada de A e B.
Indignado com a impotência humana em reger e ser condutor dos seus próprios destinos e transformações deixo aqui a certeza que a presença da policia em nada mudará a ação dessa violência criminalizada.

Administrador de Empresas
MBA Executivo em Marketing
Mestre em Administração
Professor do IFBA Valença

POLÍTICOS ENCABEÇARAM O MOVIMENTO, OU FACTÓIDE DA VEREADORA MARIA HELENA?

 MARIA HELENA No discurso da vereadora Maria Helena da sessão da Câmara do dia 1º de março, ela destaca a fama que o povo de Valença ganhou no mundo. De desordeiros, baderneiros e vândalos e enfatiza dizendo que se solidariza com o povo ordeiro da sua terra. Em seguida, assim como o vereador Gama, ela tenta culpar a algum político pela manifestação, que ela chamou de desordem, só que não cita nome de ninguém. Como pode ter credibilidade o que a vereadora fala, se querem criar um fantasma, fantasma da culpa pela manifestação?

Vereadora, assim como alguns vereadores desta Casa, a senhora sempre vai defender Ramiro, mesmo que seja contra o povo, afinal, ele é seu tio de sangue. Quero dizer mais, eu não estava na manifestação não, mas tive vontade de ir lá jogar uma pedra para descontar as sacanagens que esse prefeito já fez com todo o povo de Valença, inclusive comigo.

Esse negócio de dizer que Valença ficou com fama de desordeiros é balela. Nós ganhamos foi fama de destaque no meio dos povos que lutam contra ditadores e sanguinários no mundo, assim como o Egito, Líbia etc… Tenha coragem vereadora, denuncie esses políticos que a senhora está culpando, diga os nomes deles ou então, cale-se para sempre.

MAIS UM ASSASSINATO EM MENOS DE SEIS HORAS EM VALENÇA

Infelizmente temos que divulgar mais um assassinato em Valença, dessa vez aconteceu no Bairro da Jaqueira na periferia da cidade. Três homens em um veículo invadiram uma casa para matar outro. Esse é o segundo crime em menos de seis horas que acontece em Valença.

Será mesmo só uma sensação de insegurança?

ALGUMA VEZ VOCÊ JÁ FOI XINGADO DE HONESTO? O VEREADOR JAIRO JÁ

 visita a Cairu 115 Hoje é dia de falar de grandes personagens da nossa Valença, já falamos de Ricardo Moura e agora vamos louvar aqui o vereador Jairo Baptista. Esse cidadão destemido, homem ilibado que não se rende a políticos inescrupulosos tem uma história de vida muito interessante. Filho de família humilde e que lhe deu uma boa educação.

Lembrei-me hoje, de um capanga do prefeito (que foi citado pelo vereador na Câmara, pelos maus tratos às pessoas na cidade) que virou-se para o vereador em plena Praça da República e disse: “Você nunca vai ter nada na vida, você é muito honesto, gente igual a você tem que morrer pobre”. Engana-se, a maior fortuna que um homem deixa para a sua família é o nome de honesto. O vereador Jairo disse que saiu do local com cara feia para o cidadão, mas por dentro a alma estava lavada.

Quanta inveja devem sentir desse vereador! Morrer pobre, mas honesto! Tudo de bom para a alma do ser humano, com certeza o capanga de Ramiro se apegou a celebre frase de Rui Barbosa quando dizia:  “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Continue assim vereador, os desonestos estão no inferno e pensam que vão ao paraíso. Quem os aguarda na esquina são suas crias, vamos ver o resultado deles depois.

Pessoas iguais ao vereador Jairo tem de montão aqui em Valença, claro que um dia vamos citar uma por uma.

A VEZ É DE RICARDO MOURA

ricardo moura e familia 001 Enquanto Marcelo Borges encomenda um paraguaio para as eleições de Valença e os oportunistas começam a aparecer, dando entrevistas em rádios, falando de projetos de transformações para Valença, Ricardo Moura, que iniciou a sua campanha após o fim da última eleição para prefeito continua seu trabalho na zona rural e nos bairros periféricos da cidade.

Lamentável a postura do PT, querer enfiar goela a baixo dos valencianos um candidato paraguaio e rejeita justamente o candidato que apoiou Jaques Wagner (a pedido do atual presidente do PT e do seu irmão) na eleição de 2002 contra Paulo souto. Lembro que Ricardo Moura saiu juntamente com Daniel (CIRETRAN) Ítalo e Jecevaldo pedido ajuda de combustível aos companheiros para ajudar na campanha de Wagner, inclusive eu doei uma certa quantidade de combustível em prol da campanha de Wagner.

Vivendo e conhecendo pessoas. Hoje, o presidente do PT goza de um prestígio na cidade, comanda alguns cargos do governo na cidade e se acha o grande líder político, Humildade foi pra casa da cucuia.

Vou cantar essa pedra aqui e agora. Se o PT não tiver humildade nessa próxima eleição, vai continuar sem nenhum representante na Câmara de Vereadores. Não esqueçam que a única vez que vocês tiveram um representante na Câmara foi com o auxílio de Rento Assis (PSDB), que depois (esse representante) torceu o nariz quis ser prefeito e amargou uma votação inexpressiva. Bem feito!

MAIS UM ASSASSINATO EM VALENÇA

Valença conta agora com sua décima sexta morte esse ano. Segundo informações do blog da Rio Una, um garoto de 15 anos foi morto por outros dois jovens com dois tiros. O local do assassinato foi na frente do Ginásio de Esportes, triste ironia, um local onde os jovens poderiam estar praticando esportes, estão se matando. Muitas pessoas presenciaram o crime mas nada puderam fazer.

Alguém lamentou: ‘Tantos policiais na cidade e mesmo assim esses marginais continuam matando em plena luz do dia’.

O LAMENTO DO VEREADOR GAMA

Na última sessão da Câmara de Vereadores de Valença terça-feira, (01/03), o vereador Gama bradou que deveria prender os políticos que fizeram a baderna. Só que ele não citou o nome dos políticos que fizeram a tal baderna. Seria o prefeito!?

Falou besteira. Mais um defensor de Ramiro que anda debaixo do sovaco dele. Político sem expressão que nada faz pelo município, só vai à Câmara para agradecer ao executivo pela patrol que mandou passar na estrada do sem fim e a ponte que construiu na terra do faz de conta.

Interessante de tudo isso é que ele falou que a Coordenadora da Polícia deveria pegar todas as gravações da manifestação para ver quem foram os baderneiros que fizeram aquilo.

Vejam se a Coordenadora é sem o que fazer, ô vereador!?. Será que ela vai procurar saber quem gravou a tal manifestação, pra passar as informações? Só se for para o senhor mesmo. Porque a culpa toda é de Ramiro, que gritou: Uhuuuuuuuuu! E que venha o povo! E o povo foi.

Inconformado, o vereador ainda disse que saiu do sertão por causa desse negócio de político querer tirar político do poder, chega aqui e a coisa não é diferente. Está na hora de procurar outro canto, vereador. 

ASSESSORIA E OUVIDORIA DA CÂMARA NOS RESPONDEU

A Assessoria e Ouvidoria da Câmara de Vereadores de Valença nos deu resposta quanto a nossa sugestão de disponibilizar os áudios das sessões daquela “Casa”, no seu próprio site. Solicitamos que o presidente da Câmara colocasse os áudios de todas as sessões da Câmara no site, para as pessoas que não podem ir até o plenário pudessem ouvir depois.

A Assessora da Câmara, Senhora Vanessa Andrade, nos ligou hoje pela manhã e disse que desde a época da presidente Diana Farias que foi proposto de colocar o áudio no site, mas por algum problema técnico do site ainda não foi possível. Por isso, a Assessora, disse que nos enviará toda semana uma gravação das sessões.

Quero agradecer aqui aos senhores: Aécio Flávio de Sousa, Ouvidor-geral da Câmara, por nos atender, responder e solucionar o nosso pedido feito por e-mail, a Assessora de Comunicação da Câmara, senhora Vanessa Andrade e também ao presidente da Câmara senhor Bertolino de Jesus, por entender que esse é um direito do povo, não mediu dificuldade e concedeu a solicitação.