Autor: pelegrini

AULA INAUGURAL DO CEEP

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CONVITE

O CEEP – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE DO LESTE BAIANO, -TEM A HONRA DE CONVIDÁ-LO (A) PARA A ABERTURA DO ANO LETIVO 2013 E INÍCIO DAS ATIVIDADES DA NOVA ESCOLA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO MUNICÍPIO DE VALENÇA.

Data: 03/04/2013 (quarta-feira)

Hora: 10h30min.

Local: CEEP – Rua Florestal s/n – Bolívia

(Antigo COESVA).

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CURTAS

imageESFRIOU, TEM CHOCOLATE 

Pessoal, se preparem porque segundo o site Climatempo teremos dois dias de chuva, segunda e terça. Portanto é provável que teremos chocolate quente por esses dias, se fizer um friozinho.

Enquanto o frio não vem, vamos continuar esquentando o blog falando sobre os política de Valença.

CLAUDIO AFASTADO DA DIRETORIA DA CAR

Eu soube que Claudio Queiroz foi afastado da CAR e passou a ser assessor da pessoa que assumiu o seu lugar. Será que é verdade? Sei não, viu? Acho Cláudio muito decidido sobre suas convicções. Vamos esperar ele se manifestar, sei que lê sempre o nosso blog e com certeza vai confirmar ou desmentir essa notícia.

ADAILTON EM TODAS

Outro dia, encontrei na rua o vereador Adailton e Roque Campelo que estavam indo a uma reunião na Secretaria de Meio Ambiente. Ultimamente Adailton é um dos políticos que mais se destaca na cidade, está sempre acompanhado de algum político e sempre envolvido com alguma ação social ou política da cidade.

JAIRO FELIZ COM ADAILTON

Quem está feliz com a chegada de Adailton (PT) à Câmara é o vereador Jairo (PMDB), disse que já não aguentava mais trabalhar sozinho e Adailton é seu reforço na luta por fiscalizar o executivo.

FISCALIZANDO NA PREFEITURA E NO SUPERMERCADO

Ontem encontrei com a prefeita Jucélia, seu filhote e o esposo Lau, no supermercado. Interessante é que vi a própria, conferindo na embalagem da mercadoria data de validade e informação nutricional (não perde tempo!). A prefeita já havia me dito anteriormente que, quando tem tempo, gosta muito de ficar em casa cuidando da família e cozinhando. Com certeza o almoço de ontem teve o toque especial da chefe do executivo, com mantimentos fiscalizados e tudo.

BOM PATRÃO, SÓ QUANDO ESTÁ PREFEITO

Passei na porta da Mar e Motos, concessionária Yamaha, de propriedade do ex-prefeito Ramiro Campelo e vi ele, juntamente com os funcionários, arrastando balcão, puxando mesas, mudando motocicletas de lugar. Perguntei em off a um dos funcionários se ele era um bom patrão, o moço me respondeu, dizendo: “Só quando ele está prefeito, porque não fica perto de nós”.

JAIRO 2016

Vereador Jairo já avisou que é candidato a prefeito em 2016. Disse que já fez a parte dele ajudando aos correligionários e que agora é a sua vez de tentar. Algumas línguas dizem que o governo já cogitou o seu nome como candidato da base. É esperar e ver.

NOVA ENQUETE

Estaremos fazendo uma nova enquete para deputado em nosso blog, dessa vez teremos uma mudança, não incluiremos candidatos que não tenham o título de eleitor da cidade e faremos primeiro uma triagem por partido e depois faremos a enquete com os nomes escolhidos na primeira etapa.

AFINAL, É PRA ISSO QUE SERVE A TAXA DE R$ 15,00 REAIS?

                    Do perfil de Juliana Serafim no Facebookimage Nosso turista merece Respeito. Os turistas estão pagando por uma taxa, porem não estão sendo tratados com respeito. PREFEITO o senhor não PODE deixar nosso turista no sol quente, com crianças, idosos esperando debaixo de um sol escaldante dessa forma ai.

Vocês não tem nenhuma estrutura para cobrar do turista, é absurdo, o turista agora tem que chegar com quanto tempo de antecedência para pegar um barco ou catamarã? (Imagine isso no verão!). Nós moradores de Morro já sofremos em ter que esperar no cais com sol e chuva, mas as pessoas que vão pagar… E quando for dia de chuva? Como vocês vão deixar (Turista) criança e jovens? Idosos vão ter que ficar na Chuva? PREFEITO, não basta apenas estabelecer essa taxa, trate com um mínimo de respeito nosso turista. Isso ai é GANANCIA! MORRO DE SÂO PAULO já É SUA MAIOR RENDA, mas como não bastasse o senhor quer mais… Porem de uma maneira ABSURDA colocando o turista nessas condições! Esse dinheiro com certeza não virá para melhoria de nenhum meio ambiente, isso é apenas conversa, porque não encontrou meios constitucionais para a lei ser aprovada. E com meio ambiente o caminho é mais fácil… Vamos fazer valer nossa voz!

O INÍCIO DO FIM

Por Analista

No próximo dia 31 de março completarão-se exatos 49 anos que as tropas do General Olympio Mourão Filho partiram de Juiz de Fora em direção ao Palácio das Laranjeiras no Rio de Janeiro. Foi um dia de muita agitação e conspiração contra o Governo de João Goulart que culminou com a sua deposição no dia seguinte sem que houvesse o mínimo de resistência institucional, esta se resumiu a uma ofensa do Ministro Chefe da Casa Civil Darcy Ribeiro ao General Nicolau Fico, Comandante da Região Militar. Darcy o chamou de macaco traidor. Traidor por razões óbvias. Nas ruas o saldo foi de sete mortos e dezenas de feridos.

Era indisfarçável a insatisfação dos Militares à aproximação de Jango com a esquerda, que ia do corporativismo sindical ao radicalismo da Ala comunista que militava pela implantação do Regime no Brasil. O argumento da caserna era que se o Poder não fosse usurpado seria implantada uma ditadura comunista no Brasil, algo extremamente improvável que soa apenas como desculpa para tamanho ato agressivo. A resistência Militar a Jango estava em evidência desde 1961, quando a sua posse só se tornou possível devido a um acordo esdrúxulo com as forças conservadoras para transformar o Brasil numa República Parlamentarista após a renúncia de Jânio Quadros. A intenção era limitar a atuação do novo governo que se iniciaria. O Parlamentarismo híbrido durou até Janeiro de 1963 quando o povo brasileiro através de plesbicito restaurou ao Presidente a sua função de chefe de Governo.

Na conjuntura pré-Golpe dois episódios merecem destaque; O Comício da Central do Brasil1 do dia 13, e o discurso de Jango na reunião de Cabos e Sargentos no Automóvel Clube2 do Rio de Janeiro no dia 30 de março de 1964. No dia 13 ali mesmo no Palanque, Jango iniciou as chamadas Reformas de Base, assinou Decretos de desapropriação de áreas para reforma agrária, se comprometeu a destinar 15% da renda nacional para Educação, controlar as remessas de lucro das multinacionais, defendeu o voto dos analfabetos e anunciou a estatização de Refinarias de Petróleo. Foi uma bomba para o reacionarismo e principalmente para os interesses Estadunidenses. A resposta foi avassaladora. O embaixador americano Lincoln Gordon em contato com a casa branca em Washington sugeriu de imediato o fortalecimento das forças contrarias a Jango e a intervenção militar do governo dos EUA em favor da conspiração que já vinha sendo planejada pelo Presidente John Kennedy3 desde julho de 1962. Disparou-se a estratégia militar batizada como Operação “Brother Sam4”. No meio civil, parte da Igreja Católica e da sociedade foram às ruas no dia 19 com a tétrica “Marcha com Deus pela Liberdade” que chegou a mobilizar 500 mil pessoas em uma passeata em São Paulo, três vezes mais que no Comício da Central do Brasil. No dia seguinte, no evento do Automóvel Clube viu-se um Jango nervoso e visivelmente incomodado com o rumo dos acontecimentos. Seu discurso foi incendiário, ratificava as exigências dos cabos e sargentos por melhores condições de vida e trabalho. Instalou-se o estado de euforia, um verdadeiro atentado à hierarquia militar.

Monitorando em tempo real os passos do Presidente, o chefe do Estado-Maior do Exército, general Castello Branco, com a ajuda dos generais Arthur da Costa e Silva, Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva, iniciou o que podemos chamar de a mobilização do “Canil5”. Foram disparados centenas de telefonemas com o propósito de acionar a ação militar.

A legalidade aparentava que triunfaria. O Dispositivo6 criado por Jango se sustentava e estabilizava as suas relações com as Forças Armadas, o que justificaria sua inércia diante dos fatos. Com a adesão golpista do general Amaury Kruel, Comandante do II Exercito em são Paulo, o Dispositivo entrou em colapso. Kruel adiou ao máximo o seu apoio ao Golpe, principalmente pela influência de Castello, seu inimigo desde a Segunda Guerra quando se desentenderam em plena ação da Força Expedicionária Brasileira na Itália. Mas o seu sentimento anti-esquerdista prevaleceu. Já era tarde para Jango, diante de uma conspiração subestimar o tempo e a capacidade dos inimigos é o prenúncio da derrota, não lhe restou alternativa, deixou o Palácio das Laranjeiras como quem abandona sua casa na iminência de um furacão. Apesar de tudo ter começado com uma suave brisa.

A ilegalidade não só acompanhou todo o período do Regime Militar como também carimbou o seu início. Quando o Presidente do Senado Auro de Moura Andrade declarou vaga a Presidência da República empossando como Presidente provisório o Deputado Ranieri Mazzilli, Jango ainda se encontrava no Brasil, mas especificamente em Porto Alegre. Essa posse jamais poderia ter acontecido! Mas a quem recorrer? Já estava tudo dominado e os EUA preparado para reconhecer o novo Governo que a si próprio outorgava-lhe o Poder. Mais uma vez na nossa História se interrompia a evolução democrática.

Há muita coisa para se falar desse período (pré-Golpe), por exemplo, alguns jornalistas e historiadores dizem que ele veio para evitar um segundo governo de Juscelino Kubitschek7 que até o momento era o franco favorito para as eleições subsequentes. Particularmente, não adoto essa tese, continuo a acreditar que as razões da Ditadura Militar continuam sendo a soma do pensamento conservador, que tinha urticária das reformas propostas por Jango, com os interesses expropriatórios dos EUA sobre o nosso País. Essa tese a História documenta! É um grande equívoco achar que a sustentação do Golpe se deu apenas através das armas e do apoio norte americano, se deu também no meio político, na classe artística e no seio da família brasileira. Consumado o Golpe, os governadores paulista, carioca e mineiro comemoraram publicamente, Carlos Drummond de Andrade escreveu no seu diário semanal: “Sensação geral de alívio”, Padres realizaram missas em todo Brasil e ajudaram a organizar a marcha da Vitória com uma multidão de simpatizantes, a imprensa adotou o “Fora Jango”, enfim, estavam mergulhados nas trevas da ideologia conservadora.

Possivelmente, nos próximos dias, vamos testemunhar muitos generais de pijama comemorarem o aniversário do Golpe de 1964, visto por eles como uma Revolução. É difícil conceber as motivações que levam a tal ato de insanidade que nos remontam a um passado subserviente, de tortura e morte. Parece provocação! Mas, por outro lado, temos que compreender que muitas pessoas perderam a vida para que esses momentos pudessem existir. O Estado democrático deve estar sempre em busca da sua plenitude. A mim, diante deste ato, resta-me o Protesto!

1. (http://www.youtube.com/watch?v=KjM48ZjevmA)
2. (http://www.gedm.ifcs.ufrj.br/upload/documentos/42.pdf)
3. O Presidente Kennedy morreu assassinado em novembro de 1963, assumindo o seu lugar o vice Lyndon Johnson.
4. Operação militar planejada no salão oval da casa branca composta por um porta-aviões, seis contratorpedeiros, um porta-helicópteros, quatro petroleiros, aviões, armas e munição para amparar os insurgentes. O general Vernon Walthers, cabeça da CIA no Brasil, seria o responsável pela intervenção militar americana.
5. “Canil” era o jargão utilizado para caracterizar os setores ligados à administração interna e burocracia militar.
6. Chamou-se Dispositivo, o conjunto de medidas adotadas pelo Governo Jango para se defender da cultura de Golpe entranhada no seio Militar desde o inicio da República.
7. JK liderava as pesquisas de opinião com 37% acompanhado de Carlos Lacerda com 25%.