Categoria: Política

VEREADOR FALOU DE BLOGUEIRO PORQUE TEM MEDO DE FALAR SOBRE VIOLÊNCIA

No dia do sepultamento de Ricardo Queiroz, lá no cemitério, uma pessoa me chamou e disse ironicamente: “Pelé, no velório de Ricardo, no NERC, tinha uma pessoa falando tão bem de você que chegou ao ponto de alguém pedir pra que ele falasse mais baixo”. Essa pessoa que falava do blogueiro era um vereador. Não sei o teor do que ele falava de mim, porque não tive oportunidade de ouvir os detalhes com essa pessoa, afinal, estávamos compartilhando a dor da perda da família de Ricardo naquele momento, na porta do cemitério. De uma coisa tenho certeza: ele não estava atribuindo o fato da violência que Ricardo sofreu à minha pessoa. Porque a maior responsabilidade é deles, pois ficam calados, não têm Projetos de Lei para esse segmento, aliás, sequer apresentaram um projeto, nesse período de seis meses de mandato. Só sabem fazer moção de aplausos e ficar batendo perna em porta de delegacia para processar blogueiro. Duvido que esse vereador tivesse a coragem de ao menos citar o nome de um dos bandidos perigosos de Valença nesse seu bate papo de fofoca ou até mesmo em uma sessão da Câmara, piorou apresentar Projeto de Lei sobre segurança. Fico feliz que o meu nome ele pode citar, em qualquer lugar, pois não apresento nenhum risco à sua vida ou a de quem quer que seja. O risco que eu represento a eles é o de economia, onde mostro a farra de diárias e outras coisas mais.

A família de Ricardo que me perdoe por esses constrangimentos.

BANALIZAÇÃO DA VIDA: JORNALISMO DE TV JÁ NOTICIA ASSASSINATOS DE HUMANOS COMO OUTRA COISA QUALQUER

datena Hoje pela manhã, vendo o jornal da Globo, “Bom dia Brasil”, foi que eu atentei pra ver, que nem mesmo essa emissora está se preocupando em dar ênfase às notícias de crimes (assassinatos) que se cometem pelo Brasil, como notícias chocantes. O âncora do Jornal Bom Dia Brasil, anunciou em meio as manchetes do dia de economia e esportes, de dois assassinatos na cidade de São Paulo, de Tio e sobrinho. “Os donos de uma pizzaria em São Paulo, tio e sobrinho, foram assassinados por bandidos em mais um assalto a restaurantes”, mas a notícia era dita como outra qualquer; como o aumento do preço do tomate; ou do lançamento de um carro novo. Antigamente eles paravam a música de fundo e davam uma notícia como essa, em um tom de dor e revolta, no entanto seguiram com o mesmo pique que anunciava as outras manchetes.

E a notícia que deram mais ênfase, foi a vitoria do Brasil sobre a França. Que ironia!

Como diz Datena: “Você vê a que ponto chegamos com a banalização da vida humana?”

A triste época de violência em Valença

Caríssima Sra. Idália e caríssimo Sr. Palegrini,

Eu estava fazendo planos para pedir transferência do meu trabalho. Passaria a morar e a exercer o meu ofício em Valença.

Não que eu tenha deixado de gostar da cidade onde moro. Eu a amo. Mas o motivo para a mudança que pretendia é a vontade de “mudar de ares”, conhecer outra cidade, outros costumes, outra cultura.

Em função do trabalho que meu pai tinha, mudávamos sempre de cidades e de estados. A partir dos dois anos de idade, eu nunca morei em cidades onde tivesse parentes. Nunca tive um amigo de infância.

Isso fez com que a frase do “Velho Lua” (Luiz Gonzaga) se adequasse perfeitamente a mim e aos meus irmãos: “Quem sai da terra natal em outros cantos não para.”

Havia escolhido Valença porque gostei muito da sua história e dos seus costumes, além de ser uma cidade bonita, numa região de belezas naturais fascinantes.

Contudo, quando resolvi “dar entrada na papelada” para pedir a transferência, vários colegas começaram a me chamar a atenção para a, segundo eles, tão alardeada violência urbana na cidade.

Engraçado que há anos leio tanto sobre a cidade, mas não tinha informações a respeito. Mas como foram muitos os comentários, resolvi procurar sites da cidade e da microrregião e passei a ler as notícias atuais e passadas. Nesse caso, principalmente aquelas de até um ano atrás.

Me surpreendi e muito! Infelizmente, uma surpresa nada agradável!

A cidade onde resido é do mesmo porte de Valença, em torno dos 90 mil habitantes, e também fica na Bahia.

Todo o estado enfrenta sérios problemas de violência; todos sabemos disso.
A questão é que, na imensa maioria dos infelizes casos de homicídios, como todos os 9 que aconteceram na cidade onde moro, nesse ano, existem ligações com o crime, principalmente o tráfico de drogas.

Na cidade onde moro, no ano passado, o mais violento da história do município, foram 23 homicídios. Desses, apenas em um caso a vítima era uma pessoa que vivia dentro da lei, trabalhador, mas fez a infeliz opção de namorar uma mulher que tinha ligação com o tráfico de drogas. Parece que um traficante era apaixonado por ela ou algo assim.

O que vi, lendo nos sites de Valença e região (esse do Sr. Pelegrini e mais 10 outros), é que a questão se repete aí: a maioria dos homicídios acontece contra pessoas que tem alguma ligação com o mundo do crime.

Todavia, pelo que apurei, entre 1/4 e 1/5 das vítimas de homicídio em Valença, nos últimos 12 meses, tinham, ao menos, ocupação e residência fixas (por favor, me corrijam, caso eu esteja errado). Muitos, como as duas últimas vítimas de homicídio e a última vítima de tentativa de homicídio, na semana passada, são, sabidamente, pessoas honestas, cidadãos trabalhadores, sem qualquer envolvimento com a criminalidade.

Eu fiz essas leituras durante mais ou menos um mês e meio, concluindo essas observações numéricas no último final de semana.

Conversei com a minha esposa a respeito e decidimos desistir da mudança. Entreguei os documentos necessários para cancelar o pedido de transferência.

Quando digo tudo isso, muito longe de querer ofendê-los (nem pensem nisso!), o que quero é ajudar a mostrar aos cidadãos Valencianos que até as pessoas que vivem no mesmo estado, sabendo da violência que assola a Bahia, ficam surpresos e amedrontados com o problema de Valença.

Eu gostaria muito de poder ajudar a fazer algo pela cidade, mas a única coisa que posso fazer é desejar-lhes muito boa sorte e, principalmente, desejar que DEUS os ajude a resolver esse problema tão sério.

Fortes, fraternos e sinceros abraços a todos os cidadãos do município de Valença!

Cordialmente,

Carlos.

DESABAFO

Idália Castro*

Começo, pedindo a Deus, que conforte as famílias daqueles que estão indo embora desse mundo terreno, por causa da violência e ampare suas almas!

Há quem pense que a violência que está acontecendo em nossa Valença é somente culpa da PM e da PC, ledo engano! É muito simples reproduzir um discurso fácil, cretino e preguiçoso… Precisamos de mentes pensantes!

Há falta de TUDO, no que diz respeito a educação, emprego, segurança, saúde, dentre outras bases que ajudam a formar um ser humano digno, como sabemos e como tanto é dito, acaba por aumentar absurdamente a violência, a criminalidade, etc., mas, até quando nos contentaremos com as migalhas que nos é dada? Até quando nos confortaremos colocando a culpa nas “policias” PM, PC? ACORDA POVO DORMINHOCO E CEGO!

E me diga você que fuma um "bekzinho", uma “pedrinha ou brita”, que cheira seu "pozinho", já se perguntou filho da puta, o quanto você contribui com essa desgraça que é a violência e que um dia há de bater na sua porta sua "miséria" hipócrita?

E você, me diga, que deixa seus filhos ouvirem todo o tipo de música, que incentiva a prostituição, o uso de drogas, a violência, a diminuição da mulher, dentre tantas outras coisas negativas, que deixam e acham bonito as meninas pequenas dançarem e ralarem a "checa no chão ou na areia da praia" e os meninos pequenos cantarem "acender um beck pra relaxar", acreditam mesmo que isso não influencia nem exerce um efeito negativo em seus filhos? -Ah, uma musiquinha não faz mal algum, que caretice, Idália-. Além de os deixarem assistir todo o tipo de coisas que passam na TV. – Ah Idália, é por falta de opção!- Porra nenhuma, arranje um livro pra seu filho ler, ou conte uma história pra ele, produza coisas saudáveis, construtivas, use o dinheiro das tantas bolsas não sei o que, pra fazer o que você deve, que é investir na criação dos seus filhos.

Mas, fazer o que né, se os valores estão todos invertidos? Na verdade quem é que sabe o que são valores morais e tudo mais né? Se, em sua maioria, em casa, os pais não educam, deixam que a escola e os professores eduquem, se eximem das suas obrigações de pais, atribuem sempre aos outros o papel de educar seus filhos, seja professor, policial, babá, vizinho, filho mais novo, TV, internet… Pobres futuros adultos, se chegarem lá!

Esse é o meu desabafo como mãe, filha, mulher, policial militar (com muito orgulho sim, danem-se os "policiólogos" de plantão). Sei que muitos criticarão, não curtirão, talvez nem consigam ler meu desabafo, mas, acredito que isso há de chegar aos seus destinatários sim, pois sei que a gente pode ajudar a mudar as coisas também gente, "as autoridades" fazendo a parte delas e nós, a nossa, isso aqui tá pior que SODOMA E GOMORRA! Há muito a ser feito, eu sei, mas, coloquemos a mão na consciência e vamos fazer a bendita da nossa parte…

Perdoem-me as palavras desagradáveis, mas, pra mim, na maioria dos desabafos, são necessárias.

Que Deus guarde as almas dos que se foram por conta da violência em nossa cidade e que, mesmo eu achando que não vai cair do céu (pois todos temos que contribuir para ela), a PAZ reine entre nós!

*Idália Castro é Policial Militar em Valença

ESTAMOS EM UM MESMO BARCO

Por Wolf Moitinho

Infelizmente aconteceu. Tivemos uma grande perda e a população de Valença reconheceu que “estamos todos em um mesmo barco”.

Havia mais de três mil pessoas presentes na caminhada fúnebre. Homens, mulheres e crianças consternados com o acontecimento, porque foi ceifada a vida de mais uma pessoa.

Sem nenhuma dúvida o jovem Ricardo representava na sociedade o bom filho, o sereníssimo pai, o grande irmão, o fiel esposo, o ilustre amigo. Era um ser humano distinto, um homem voltado para o seu semelhante.

Este infortúnio repercutiu nas atitudes de todos os valencianos. Demonstramos que vivemos com medo, agoniados e sofrendo constantemente porque não sabemos o que poderá ocorrer com os nossos familiares e amigos.

Se os nossos filhos vão a uma igreja, a um campo de futebol, a um cinema, ao supermercado ou a qualquer outro lugar nesta nossa cidade, nós pais sempre estaremos preocupados porque pode lhes acontecer algum incidente. Igualmente, os demais parentes ficam aflitos conosco quando não estamos por perto.

Todos nós sofremos porque não sabemos o que pode nos acontecer nesta cidade. Valença é uma cidade insegura e está muito violenta.

Lembremos que os pedidos para reforço do policiamento na nossa Região do Baixo Sul não foram atendidos pelo governo baiano. Outrora a 33ª CIPM contava com um razoável contingente, mas, na atualidade, pela falta de reforço o efetivo policial militar conta com pouco mais de uma centena para servir a mais de 10 cidades e a uma parte dos seus distritos. Ressalta-se que somente os distritos que recebem turistas são os que recebem um ou dois policiais para manter a ordem durante a alta estação.

Lembremos também que os comerciantes de Valença presentearam a comunidade com câmeras de segurança que foram instaladas objetivando a diminuição do crime e em muitas residências também os seus proprietários instalaram câmeras de segurança, muitas voltadas para as ruas. Foram contribuições de parte da população para prover a segurança dos demais munícipes.

E o que nos restam? Muito pouco, talvez!

Mas quando surge uma necessidade premente e não se possuí os recursos para prover a obrigação é preciso buscar outra solução.

Muitos baianos, inclusive de Valença, que estudam em Aracaju e/ou, até mesmo, famílias que residem ou já residiram naquela Capital, afirmam que o índice de criminalidade é muito baixo. Atribuem ao resultado positivo às constantes blitzes realizadas pelos órgãos policiais daquele Estado.

Aqueles que residiram ou moram temporariamente em Aracaju por certo já foram parados em uma blitz. A abordagem consiste em um convite ao motorista para sair do veículo, ser revistado e também o seu veículo. Nada havendo nada de anormal, o coordenador agradece a compreensão e ao final diz que o intento objetiva a “própria segurança do revistado e da sua família”. O respeito ao cidadão é indispensável.

Neste sentido, seria de grande valia a realização de operações policiais de improviso, tendo à frente policiais educados demonstrando aos cidadãos valencianos de todos os credos, matizes ou poder econômico, o sentido do trabalho.

Novos semáforos estão sendo instaladas em Valença

sema Modernos e funcionais, cinco novos semáforos já estão sendo instalados a partir deste sábado (08), em substituição às antgas sinaleiras da Praça da República e no cruzamento das ruas Sete de Setembro e Barão de Jequiriçá.

Alvo de gozações no passado recente, inclusive com comemorações de aniversários, as sinaleiras da Sete de Setembro, ou Bar do Renato, como era chamada,  se deterioraram com o tempo e já não funcionavam mais, tanto que foram praticamente abandonadas. A  mesma situação se repete com os semáforos da Praça da República, que estão há alguns anos funcionando precariamente e causando transtornos aos motoristas e pedestres.

As novas sinaleiras foram adquiridas através de processo licitatório e estão sendo entregues neste sábado para serem instaladas. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura, as sinaleiras localizadas nas outras vias serão totalmente reformadas, com substituição das peças que estão com defeito.

Este é mais um compromisso assumido pelo governo de Valença que em apenas cinco meses de gestão vem dando uma nova dinâmica às carências da cidade.

Ascom – Prefeitura de Valença

Aeroporto de Valença: Empresa começa a vender passagens

Decorridos treze anos de sua inauguração, o Aeroporto de Valença acena pela primeira vez para a sua utilização em voos comerciais. Após a realização de um novo planejamento, onde estão inseridos a MPE, empresa administradora do equipamento, o governo de Valença, o governo do Estado e a aposta da Companhia aérea Passaredo, está definitivamente concretizado a venda de passagens para voos regulares.Os voos estão disponíveis a partir do dia 29 de Junho, utilizando uma aeronave modelo ATR 72–600 (a mais moderna e atual da fabricante francesa), com capacidade para transportar até 70 passageiros, saindo de Salvador às 16:43 com previsão de chegada em Valença às 17:15 e retornando 17:40 com previsão de chegada no Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães às 18:10. De inicio as operações só serão realizadas uma vez por semana, aos sábados.

As passagens já podem ser adqueridas atravéz da venda online no site da Passaredo (http://www.voepassaredo.com.br/empresa/site/vendas-online.asp). Alem da tarifa promocional estão disponíveis as tarifas: Básica por R$ 54,00, Clássica por R$89,00 e TOP por R$169,00.

O Aeroporto de Valença, equipamento que tem 1.800 metros de pista, está apto a receber vôos comerciais de grande porte. A Passaredo já possui a HOTRAN (Horário de Transporte) vigente para operar. Para isso, o GRUPO MPE, Empresa administradora do Aeroporto, atendeu todas às exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em "safety e security". Hoje o equipamento conta com a brigada de incêndio, incluindo dois carros CCI totalmente equipados, veículo de apoio operacional, Gerente de Segurança da Aviação Civil (Gerente AVSEC), Supervisor AVSEC, Agentes de proteção (APACS), E todo seu pessoal qualificado de acordo com exigências da ANAC com Curso de Operações de Solo e Familiarização AVSEC, ministrado pelo Centro de Treinamento Especializado em Segurança da Aviação Civil sediado no Rio de Janeiro  a RANAP e equipamentos necessários para atender com conforto e segurança, aos passageiros.

Ascom – Prefeitura de Valença

HOJE TEM MILHO VERDE COZIDO E CANJICA

milho cozido2 Hoje tem milho verde cozido e aquela canjiquinha especial. Aproveitem que tem pouco porque em nossa região ainda não começaram colher o milho por que plantaram um pouco atrasado por falta de chuva na época.. canjica1 pelegrini logo