CORONAVÍRUS: ABRIR COMÉRCIO EM VALENÇA DEMONSTRA POBREZA DE ESPÍRITO, NADA TEM A VER COM ECONOMIA

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Terrível a ideia, em momento de franco crescimento da curva de contaminação na Bahia, uma pequena burguesia fétida e desprezível, além de desapegada de qualquer valor humano, insistam em abrir comércio antes de se analisar os primeiros resultados do isolamento social em todo o estado da Bahia e em Valença também.

Não estou defendendo a quarentena permanente, mas temporária em nome da vida e da humanidade, é o que organismos como a OMS recomenda à todas as nações, mas, que o discurso de ódio contra os mais fracos, pobres e periféricos encabeçado pelo ridículo Presidente da República Jair Bolsonaro, vem impulsionando uma onda de decisões de governos locais em sentido contrário, como a tomada pelo prefeito Ricardo e por ele corrigida, após denuncia aqui do blog, através do Decreto Municipal 3.498/2020.

É uma insensatez tão grande que já não mais comove estes asseclas, não atingindo a todos, os boletins de perdas diárias da Itália que já chegou a incrível marca de 1000 mortos por dia, Espanha 800, Irã, Estados Unidos e hoje no Brasil 45 baixas.

Há um desespero no mundo.

O abestalhado presidente americano Donald Trump recuou em sua ignorância.

Não é possível que as cidades não estejam olhando para o mundo e chorando com as famílias.

Não é hora de fugir às recomendações de isolamento, até porque em Valença, não há médicos, enfermeiros, medicamento ou equipamentos, insistir em levantar portas e coagir funcionários antecipará o colapso do sistema de saúde municipal.

Será de uma irresponsabilidade muito grande se algum gestor coadunar com essa sandice neste momento, o povo jamais perdoará quem fizer seus filhos e parentes se submeterem ao desespero da contaminação e o martírio da espera na porta da Santa Casa.

Não sabemos o que virá após o COVID-19, e isso me fez lembra uma passagem apocalíptica contida numa frase de Albert Einstein quando perguntado qual seria as armas da 3ª Guerra Mundial, respondendo disse que não sabia as armas da 3ª Guerra, mas, as da 4ª seriam paus e pedras.