Mulher de capitão PM é achada morta em Ipitanga

 

Mistério e informações truncadas envolvem a morte de Ananda Lima Barreto, 30, mulher do capitão da Polícia Militar Assunção (lotado no gabinete do secretário da Segurança Pública, César Nunes) e funcionária da Caixa Econômica Federal de Lauro de Freitas (Grande Salvador).

O corpo dela foi encontrado numa área de proteção ambiental permanente, próximo à Praia de Ipitanga, mas o crime inicialmente não foi confirmado pela Polícia Civil, à qual cabe investigar o caso. Só no final da tarde, o delegado-geral, Joselito Bispo, emitiu uma nota oficial, mesmo assim afirmando que o corpo teria sido encontrado “em Itacimirim”, outra praia a muitos quilômetros dali.

O corpo foi localizado no final da manhã desta terça, junto ao carro da vítima – um Fiat Pálio verde – próximo ao Loteamento Mar e Sol II, em meio às dunas da Área de Proteção Permanente (APP).

O carro estava fechado e a bolsa (com documentos, dinheiro e o celular) não foi levada. O local é apontado pelos moradores como área de abandono de cadáveres.
O tenente-coronel Gondim, do setor de comunicação da PM, disse que o major Izidro, responsável pela área, teria relatado que não foram observados sinais evidentes de violência no corpo de Ananda, embora policiais que falaram com moradores tenham descrito o crime como “bárbaro”.

O titular da 23ª CP, Cláudio Meireles, esteve no local, mas disse que a perícia não informou a causa da morte. Guia de levantamento cadavérico foi expedida por ele para o Centro de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil. Mas, segundo a nota, o caso está com a delegada Andréa Barbosa Ribeiro, da Delegacia de Homicídios (DH).

Desaparecida – Ananda residia no Condomínio Village, em Portão, era casada há três anos e mãe de um menino de 1 ano. Segundo Rosana Lins Barreto, tia da vítima, ela pediu para sair mais cedo do trabalho, às 17h da segunda-feira, pois o filho estava com febre. Ela ligou para a babá, disse que passaria na padaria e iria para casa.

O trajeto do banco até a casa dura cerca de 10 minutos, mas, após uma hora sem Ananda chegar em casa, e como o celular dela permanecia desligado, os familiares começaram a ligar para amigos e parentes. Às 23h, registraram o desaparecimento.

As buscas foram iniciadas sob as ordens do major PM Izidro, contudo, somente nesta terça pela manhã o corpo foi encontrado. O principal acesso ao local é pela Rua Engenheiro Carlos Berenhause e o último imóvel situado na rua, junto ao limite da APP, é o da empresa Controle e Estudos Tecnológicos, do empresário Claudionor Pinho.

No local existem duas câmeras, que não estavam funcionando nos últimos dias. O empresário, que também mora numa rua próxima, disse que, devido à falta de vigilância na área, os crimes estão acontecendo com frequência cada vez maior.

O sepultamento de Ananda ocorre nesta quarta, às 16h, no Cemitério Jardim da Saudade.

Fonte : A Tarde on line

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