RAMIRO VIROU TÉCNICO

Sempre que tenho tempo passo na Yamaha, para bater um papo com o “Tio”, aqui a gente aprende muito sobre política. Considero Ramiro um dos homens de maior visão e capacidade política do Brasil. Quinta-feira (22), levamos quase uma hora conversando sobre política, e perguntei a ele se está com vontade de voltar ao cenário e ele disse que ‘agora é como um treinador de futebol, só organiza os times, não quer mais participar em campo’, contou que, apesar de gostar e ainda estar apto para o ofício, disse que dona Solange (esposa) não quer que ele se envolva mais. Eu como gosto de inflamar as coisas, perguntei se não eram os problemas de contas reprovadas, ele disse que não tem nada nesse mundo que não se dê um jeito e não seriam as contas reprovadas que iriam lhe tirar o direito de disputar as eleições, “Você acha que eu, com uma eleição ganha, iria sair e chamar Roque pra disputar no meu lugar, só porque tinha um processo que me ameaçava? Que nada, eu iria até o fim, no mínimo governaria 3 anos, 11 meses e 29 dias”. A quem ele se referiu eu não sei.

Ramiro fala com propriedade, com convicção e lembra sempre: “O que estou falando aqui é sobre o cenário político de hoje, muitas águas vão rolar até o dia das eleições”, e profetivaza que, Hildécio poderá sair candidato a prefeito em Valença, disse que seria o grupo mais forte, pois tem Ricardo Moura, Claúdio Queiroz e seu prestígio que ganhou nas últimas eleições. “Ele é o mais vitorioso, teve mais votos que Ricardo, e diga-se de passagem, foi um eleitor de outro município e disputava com vários candidatos, Ricardo disputava com dois e Hildécio disputava com centenas”. Sobre a política de Cairu, diz que, “Quem manda no poder em Cairu, hoje, é Fernando, o homem imbatível, tem apoio dos Chés, de Peleteiro, do governo e do homem forte financeiramente, Luiz Mendonça, “Nã0 vejo chances de Hildécio meter as caras por lá, seria um vexame pra ele”.

Em Valença, Ramiro diz que Jucélia precisa fazer algo que identifique sua gestão, precisa de uma obra de impacto, como a ponte feita por Agenildo, a estrada Nazaré-Valença, a Orla feita pelo “Tio”, que hoje já não atende mais as necessidades do local. “O trânsito de valença precisa de uma grande obra, para diminuir o fluxo de veículos, buscando recursos do governo federal ou estadual”, sugeria Ramiro.

No final Ramiro disse: “Uma grande fusão, e imbatível aqui em Valença, seria a de Martiniano com Jucélia, mas dois bicudos não se beijam”, ironizou o Tio.