DENÚNICA DE LEITOR: “O enigma dos objetos sacros do Amparo”

image Partindo do pressuposto religioso de que “Procurai o que é agradável ao Senhor, e não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente.” (Ef. 5, 10-11) Pedimos encarecidamente a colaboração das autoridades competentes de Valença e comunidade local, para o desfecho do mistério que envolve as imagens sacras de Santa Efigênia e Nossa Senhora da Conceição da Igreja do Amparo, assim como também os lustres que foram oferecidos pela família do saudoso Claudionor Fonseca e os azulejos portugueses que representam a arte do século XVIII que foram retirados daquele templo religioso. Todos esses objetos podem ser considerados propriedades paroquiais? Podem! Mas antes de serem da paróquia, pertencem à comunidade e de forma geral a humanidade. A gestão paroquial passada, liderada pelo atual secretário de educação municipal e os administradores do cartão-postal de Valença, devem prestar contas a comunidade, de onde se encontram esses objetos e acabar de uma vez por todas com o MISTÉRIO, que além de angustiar os católicos está parecendo mais uma motivação para Hollywood se inspirar e fazer o filme “Indiana Jones e a busca pelos objetos sacros da Igreja do Amparo”. Vamos desvendar esse enigma? Há quem diga que esses objetos nunca existiram, que tudo isso são calúnias e difamações, ou perseguição. Como todo mundo gosta de matar a cobra e mostrar o pau. Está aqui algumas fotos que comprovam a existência desses objetos sacros:

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34 Resultados

  1. Valenciano disse:

    Tudo é possível na terra do que já teve! Será que temos que colocar GPS nas imagens ou outro tipo sinalizador? E a omissão do IPAC? O Ipac existe para que mesmo? Fiscalizar ou fazer corpo mole diante dessas situações? E a comissão de cultura da cidade é de enfeite também?

  2. Dúvida disse:

    O filme “Indiana Jones e a busca pelos objetos sacros da Igreja do Amparo” será lançado no centro de cultura? Dia? Horário? Aceitam meia-entrada?

  3. Veteranos da independência disse:

    Me disseram numa reunião secreta que uma dessas imagens está no Morro de São Paulo em restauração, mas quando volta ninguém sabe. Deve ser nas olimpíadas de 2017.

  4. Desfile de 7 de setembro disse:

    Participe da caminhada – GRITO DOS SUMIÇOS! Sumiu o lustres, sumiu as imagens, sumiu os azulejos portugueses, sumiu a cabocla do 2 de julho, sumiu os casarões e sobrados, sumiu o antigo hospital, sumiu o mercado antigo, sumiu o livro de D. Pedro, sumiu as grades da matriz, sumiu a consciência do povo que não conserva e nem preserva nada do que se tem (tinha).

  5. Em defesa do padre! disse:

    Não foi o padre secretário que pegou, foi na gestão dele. Ele deve ter autorizado ou tem alguma pista de onde esses objetos estão. Será que estão peregrinando? Só chamando o detetive Dr. Chapatim para fazer uma perícia ou dar início ao processo investigativo. Se pegaram Osama Bin Laden, Sadam Huseim, as imagens, os lustres e os azulejos não devem dar tanto trabalho assim.

  6. FILHOS DE MARIA disse:

    A IGREJA DO AMPARO INFELIZMENTE NÃO É MAIS A QUE CONHECI NO PERÍODO DA INFANCIA ALÉM DE SANTA EFIGENIA, NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO QUE FOI ROUBADA 03 VEZES E RETORNOU PARA IGREJA, TEVE SEUS ANJOS MISTERIOSAMENTE RETIRADOS NA IGREJA DO AMPARO QUANDO PADRES CLAUDINO E EDGARD TRABALHAVAM AQUI EM VALENÇA UM MISTERIO NÃO ESCLARECIDO. NO TEMPO DO PADRE GUTEMBERG E ALMIR TAMBEM DESCERAM 04 CRUCIFIXOS DE MARFIM, SÃO GONÇALO DO AMARANTE NUNCA MAIS VISTOS. COMO D. MOÇAZINHA FAZ FALTA HOJE A IGREJA Esta COMPLETAMENTE ABANDONADA, ENTREGUE AS TRAÇAS SEM MISSAS, SEM SEGURANÇA. FALTA TUDO. ESTE ANO FALAM EM ATÉ MUDAR O ROTEIRO DA PROCISSÃO FAZER SORTEIO DE BAIRRO AQUELA BAGUNÇA QUE FIZERAM COM O SAGRADO. TRADIÇÃO DE VALENÇA E NOSSA SENHORA SAIR DA IGREJA, PASSAR NA VILA, NAS 02 PONTES; TABOCA; PÇA DA REPUBLICA; 07 DE SETEMBRO VAMOS REAGIR VALENÇA NAO PODE MUDAR AS TRADIÇÕES.
    IGREJA DO AMPARO E PATRIMONIO DE VALENÇA ACORDEM VALENCIANOS, FESTA DO AMPARO É NOSSA VAMOS CUIDÁ-LA.

  7. POVO disse:

    MICHAEL JACKSON E wuteney hoston,IRÃO DEVOLVER NA CERTA. QUE ABSURDO. CADE O CONSELHO DE CULTURA DE VALENÇA? E A NOSSA HISTORIA?

  8. Marcio Vieira disse:

    Caro Pelegrini

    quando pesquisava sobre a história de vida das operárias da CVI eu escutei e registrei muitos relatos sobre as tradições de Valença, fique sabendo e podemos confirmar uma estatua de Uma Deusa Grega ou Fenícia, penso que é a Deusa Ceres da agricultura, que ficava sobre a RECREATIVA foi roubada e vendida a um empresário que possui uma Pousada de Luxo em Cachoeira, esta estatua está nos jardins da pousada, cabe a comunidade investigar e denunciar por roubo e receptação de patrimônio cultural. Outro detalhe foi sobre o arquivo desaparecido do Senhor Geovani Trocoli que a familia tenta reaver sem sucesso, não conheci este senhor mas fui indicado por velhos e queridos amigos dele, me disseram que ele guardava carinhosamente parte da história de nossa cidade.
    O livro de D Pedro ou diário nunca tive acesso, e não faço ideia onde anda, o sumiço de obras sacras é enorme na Bahia, e ninguém procura resgatar este patrimônio que não tem valor comercial por ser muito precioso. Um patrimônio só é valioso quando fica no coração e no meio de seu povo.

  9. Amigo do Padre disse:

    O povo de Valença gosta muito de polêmicas, tudo tentam gerar uma confusão.

    A Igreja do Amparo tava para cair o teto das 2 torres, nem governo, nem Iphan, nem Ipac tinham dinheiro para fazer a reforma, só vinham aqui para dizer que não pode mexer nisso e não pode mexer naquilo.

    A coragem de pe. Alfredo com aquela reforma é muito válida, pois conservou o templo… Paciência gente, vão-se os anéis e ficam os dedos.

    Ou talvez fosse melhor deixar lá, sem conservação e deixasse cair as duas torres, pelo menos lá estariam os azulejos portugueses no chão, para quem quisesse ver e admirar.

    Querem os azulejos de volta? Estudem para saber qual o modelo, façam um orçamento de tudo, depois façam uma campanha para arrecadar dinheiro e coloquem eles de volta.

    A comunidade de Valença também agradece por esse ato de bondade e solidariedade cristã de tantos corações puros que sabem cobrar da Igreja e que junto com ela devem saber agir.

  10. pelegrini disse:

    Professor Márcio, tem outras coisas, assim como as duas cabeças dos leões que ficavam na extinta fonte, ao lado da C^Çamara de Vereadores, uma jogava a água e a outra engolia, todos sabem onde está e ninguém se preocupa em recuperar. Precisamos mobilizar o poder público para ver essas coisas.

    Abraço,

    Pelegrini

  11. Antonio Jorge disse:

    NA VERDADE, ESSE DISCURSO APRESENTADO ESTES COMENTÁRIOS DEVEM SER DE PESSOAS QUE NE FREQUENTAM A IGREJA. SÃO TELESPECTADORES DE PROCISSÃO E FESTA DE PADROEIRO. MERAMENTE PESSOAS QUERENDO APARECER. ACHO QUE O TEMPO SE PASSA E TUDO SE TEM QUE TRANSFORMAR. POR ISSO VALENÇA ESTÁ NO ATRASO. A CIDADE VIZINHA DE SANTO ANTONIO DE JESUS, ESTÁ ANOS LUZ NA FRENTE DE VALENÇA. O POVO SÓ SE APEGA EM COISAS PEQUENAS,NÃO OPINAM EM NADA PARA O BEM COMUM. POR QUE NÃO ACHAM CERTO QUE SE TIRE A BAGUNÇA QUE SE FORMA NA LADEIRA DO AMPARO NO PERÍODO DA FESTA? POR QUE QUEM DEFENDE AQUELA BAGUNÇA NÃO SÃO AS PESSOAS DE BEM QUE SOBE NA COLINA PARA PARTICIPAR DO NOVENÁRIO, SÃO OS BADERNEIROS E OS PROPRIETÁRIO DOS TERRENOS QUE LUCRAM AS CUSTAS DE UMA FESTA QUE É RELIGIOSA E NÃO PROFANA. ACORDA GENTE!!! EU SE FOSSE O PÁROCO CRISTOVAM , E OS PADRES AUXILIARES ANTONIO E JOSIVAL, ALTERAVA OS HORÁRIOS DE TODO NOVENÁRIO PARA HORÁRIO MATINAL, E A MISSA FESTIVA, PROCISSÃO ETC… AÍ EU QUERIA VER QUE MOVIMENTO IRIA TER LÁ NA LADEIRA PARA OS CACHACEIROS E BADERNEIROS QUANDO CHEGASSE A NOITE… SE QUEREM FAZER A BAGUNÇA NA LADEIRA PODERIAM FAZER, MAS COM AS PESSOAS QUE GOSTAM DE PRATICA A RELIGIÃO NÃO. COM AS IDOSAS NÃO. COM A JUVENTUDE RELIGIOSA NÃO, COM A COMUNIDADE DE FÉ VIVA NÃO. PENSE NISSO PADRE… MUDE O HORÁRIO E DEIXEM OS BADERNEIROS A NOITE LA SOZINHOS. GARANTO QUE A QUEM PARTICIPA DA VERDADEIRA FESTA NÃO IRIA ATRAPALHAR EM NADA. AO CONTRARIO…
    ACRODA VALENCIANOS CATÓLICOS!!! NÃO AS PICUINHAS E SIM A VERDADEIRA IGREJA QUE CRISTO QUER QUE SEJAMOS.

  12. Manoel do tento disse:

    Nem o padre consegue desenvolver algo bom na secretaria de educação e nem cuida das igrejas onde foi designado para pregar missas e dar as comunidades melhores dias de fé.

  13. Alfredete disse:

    Prezada AMIGA DO PADRE, você está se sentindo bem? O Pe. Alfredo Celestrino conhecido como o DEMOLIDOR ajudou a recuperar o quê mesmo? Ele é um destruidor de patrimônios físicos e históricos, se hoje Sr. Luís Cavalcante, Pe. Abel e Pe. Lino não estão mais conosco, devemos agradecer as pirraças desse padre, sem contar os que ele deixou de cama D. Moçazinha e Sr. Ivan da Graça que ainda está vivo e sabe de muitas coisas que ele aprontou. Pe. Alfredo que colocou gesso nos altares de madeira da matriz! Pe. Alfredo que disse que no ano 2.000 juntamente com um grupinho de católicos elitistas que reformou a matriz toda e não justifica hoje 13 anos depois está caindo aos pedaços.Pe. Alfredo que destruiu o altar do Coração de Jesus e fez um palco ridículo, sem contar a pintura da igreja matriz que mudou totalmente. QUEM QUISER SABER MAIS SOBRE OS BASTIDORES DA MATRIZ E DO AMPARO procurem o antigo restaurador que ainda está vivo, é um senhor idoso, trabalhador e homem íntegro da rua do Amparo. Conversem com os familiares e amigos mais próximos de D. Moçazinha e vejam que SER IGREJA É SOFRER, MAS DEUS ABENÇOA!

  14. MENTIR É FEIO! disse:

    É mentira esse boato de mudar o roteiro da procissão, isso são invenções de pessoas de oposição ao bonito trabalho que o novo pároco está fazendo. Estão com saudades dos altos cargos religiosos e das posições em comissões, vontade de mandar. É mentira! O Diabo é o pai da mentira! Cuido com vc que anda espalhando esses boatos de mudança de procissão, isso nunca foi falado! Isso é maluquice! Falta do que fazer! Se o povo quer reagir a alguma coisa, se ofereçam para capinar o matagal do amparo, peguem uma vassoura e vão para igreja, vá sacudir a poeira dos altares ou pegar o pouco do seu tempo ao invés de digitar calúnias visite o lar dos velhinhos ou os doentes. A fé deve andar de mãos dadas com as obras. Contando que NÃO DEM FIM AO PATROMÔNIO CULTURAL DA CIDADE.

  15. SANTA IGNORÂNCIA! disse:

    AZULEIJOS DE VOLTA? Não queremos os da torre que já sabemos que estão destruídos, queremos sim informações sobre aqueles das laterais do altar-mor. Se venderam, se guardaram, se colocaram outro por cima, temos o direito de saber onde estão? Mandar fazer um livro de auto-ajuda para vc que desconhece a história como ela é. Ou fez parte deste grupo terrorista que destruiu a nossa identidade histórica, será que esses mercenários destroem as igrejas das terras deles? E NÃO VENHA PARA CÁ COM ESSA HISTÓRIA DE FAZER CAMPANHA NÃO! A igreja é rica e ela pode. Pegue o dinheiro da festa e das doações dos anos anteriores, das serestas de verão e de primavera, das falsas feiras paroquiais ou até mesmo das barraquinhas do pé da ladeira dizendo que é para “ajudar Nossa Senhora” e coloquem as coisas em seus devidos lugares. Respeitem pelo menos as pessoas idosas que se doaram por aquela igreja de corpo e alma e hoje são esquecidas pelo secretário municipal de educação mas são muito amadas por quem elas serviram enquanto gozavam saúde.

  16. Ex-católico disse:

    “Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, eles seguem um plano que não vem de mim. Concluem alianças sem o meu consentimento, acumulando, assim, falta sobre falta”. (Isaías 30, 1)
    “A vós, ó sacerdotes, dou esta ordem:
    Se não me ouvirdes, se não tomardes a peito a glória de meu nome – diz o Senhor dos exércitos, lançarei contra vós a maldição, trocarei em maldições as vossas bênçãos; aliás, já o fiz, porque não tomastes a peito (as minhas ordens)”. (Ml 2, 1)
    “Velai sobre o rebanho de DEUS , que vos é confiado. Tende cuidado dele, não constrangidos, mas espontaneamente; não por amor de interesse sórdido, mas com dedicação; não como dominadores absolutos sobre as comunidades que vos são confiadas, mas como modelos de vosso rebanho. E, quando aparecer o supremo Pastor, recebereis a coroa imperecível de glória.” (1Pd. 5, 2-4)

  17. OBS: Antônio Jorge disse:

    Não mude amigo o centro das atenções. Nós queremos é as imagens, os azulejos e os lustres no lugar! Se o padre não quiser fazer a novena problema dele! Se o povo vai beber, cair e levantar, problema do povo! Se a ladeira é impossível de passar, VC SEJA O PRIMEIRO A ABRIR O CAMINHO. Tire as barracas também da igreja! Católicos que vem a procissão passar pelo menos não são católicos de dentro da igreja e fazem coisas piores do que os que estão de fora. Pelo visto são mais santos! Não tem as mãos sujas de tanto contar dinheiro e apontar defeitos dos semelhantes. Falam bonito, mas tem práticas distantes. A comunidade católica já acordou a partir da mudança do novo pároco que foi um sinal positivo de que a cúpula da Igreja se arrependeu de ter mandado esse homem que chamam de padre secretário para cá. Como você mesmo disse, as coisas passam, o padre secretário passará, mas antes dele arrumar a malinha e ir embora deve junto com o grupinho dele prestar contas de onde colocaram esses objetos. Se eu sou o administrador paroquial, as pessoas devem me prestar contas do que fazem. Será que a comissão, grupo, pastoral ou movimento pegaram esses objetos sem autorização do então padre secretário na época que era o pároco? Os vereadores da comissão de cultura devem convocá-lo na câmara para ele esclarecer os fatos. Eu posso chegar na sua casa e pegar um objeto que não me pertence? Se posso me passe o seu endereço. Muitos vão querer uma fatia desse bolo.

  18. Professora indignada disse:

    Não vejo a hora dessa dose de 51 sair da secretaria de educação. É mais que um porre! Só uma flor de laranjeira para me consolar.

  19. Professora indignada disse:

    Espero que consigam acompanhar o meu consolo:
    http://www.youtube.com/watch?v=fis-GBhtrBM

  20. Catequese renovada disse:

    É mandamento de Deus, não modificar nos objetos históricos alheios?

  21. Apaixonado pela Festa do Amparo disse:

    Amigos, em especial a Antonio Jorge, acredito que toda mudança é sempre bem vinda. No caso da festa do amparo, certo que necessitamos de mudanças. Porém, a mudança não pode alterar a história e a manutenção da cultura centenária daquela festa “sagrada e profana” (ou estou errado?). A mais de 1/4 de século acompanho a Festa do Amparo e as mudanças que nela foram implantadas. A retirada das barracas de bebida ao longo da ladeira, o bloqueio da passagem de carros, as novenas que a cada dia tem a presença de menos fieis; enfim, tudo. Porém, o que se tem se obserado é o que se tem feito, sempre, com o objetivo de mudar é: retirar. Penso, que a palavra certa é: ORGANIZAR. Nada contra a existencia de barracas ao longo da ladeira. (desde que as mesmas sejam padronizadas e fiscalizadas). Espaço há para tudo. O que se vê, hoje, é um bolsão de espaços vazios, sem iluminação e que trazem insegurança aos pelegrinos que vão ao alto do amparo. Porquê só a igreja pode ter o monopólio da venda de comida e bebida ?Sabes quantas pessoas dependem direta e indiretamente da festa do amparo para viver. Vender maça do amor, brinquedinhos para as crianças, fitas de nossa senhora do amparo, algodão doce e “bebida”. Lembro-me do tempo, em que as famílias dirigiam-se ao alto do amparo para participar da novena e, após a missa, encontrar-se nas dezenas de barracas para confraternizar, para ver o amigo. Tudo isso é possível, ou estou errado. Precisamos de mais policiais, mais iluminação, padronização. Quem ganha com isso é: a prefeitura, que arrecada impostos e taxas com a utilização do espaço, o pequeno vendedor, a igreja, os donos dos terrenos (porque não). Amigos, não tenhamos pensamentos mesquinhos. A cidade cresce, quando todos crescem juntos. Há, importante lembrar da, também, tradição da feira de roupas de camelô (que fazem com que milhares de pessoas desloquem-se da zona rural para valença, neste período, deixando riquesas na sede do município. Abraços. Que tenhamos discussões deste tipo a milhares.

  22. Mente aberta disse:

    Minhas felicitações para o apaixonado pela festa do amparo, o problema é organizar e não mudar as tradições. Mas recordo que o objetivo desta matéria não é ainda discutir a festa do amparo e sim, a devolução imediata destas imagens de santa efigênia, nossa senhora da conceição, os azulejos portugueses das laterais do altar-mor e os lustres que a família fonseca ofereceu para igreja e hj retiraram e colocaram outros de alumínio ou aço. Por obséquio, coloquem as coisas no lugar onde vocês retiraram, não é de minha conta se foi o padre josival ou a comissão da igreja que retiraram. Quem fala em nome de “tolerância” deve ter primeiro tolerância com o patrimônio cultural material do povo de Valença. Com a palavra o ex-gestor paroquial, o grupinho de reuniões secretas da rua veteranos da independência e os responsáveis pela igreja do amparo.

  23. XPTO disse:

    Isso é surreal!!!!!! Não acredito no que estou lendo????

    Temos um problema grave de desaparecimentos de imagens sacras nas nossas igrejas (independente do valor religioso para os católicos, são TESOUROS culturais da nossa cidade) e as pessoas ficam discutindo besteiras contra as barraquinhas na festa do Amparo???? Que DIABOS de cidade é essa? Tudo bem, sei que é próprio dos fascistas mudarem o foco da discussão quando o assunto é espinhoso e incômodo, mas o que observo nas entrelinhas é a pior coisa que pode acontecer em uma cidade: perder sua identidade cultural e suas tradições!

    Primeiro, há muito se observa que Valença vem perdendo os registros materiais de sua História. Falar do sumiço do lustre e da imagem de Santa Ifigênia na Igreja de Nossa Senhora do Amparo é falar da ponta de iceberg – cadê as antigas bocas-de-lobo do Jardim Velho? Cadê os leões que enfeitavam o jardim do Paço Municipal? Que fim estão levando os documentos históricos da Prefeitura e da Câmara de Vereadores? Que já é uma lástima que os nossos casarões estão sendo varridos como entulhos nas ruas do centro da cidade, para dar lugar a “modernos”(?) prédios comerciais, não há muito o que comentar… Agora, isso não quer dizer que Valença deva abdicar de vez sua identidade cultural e de suas tradições. Pelo contrário! Sendo uma cidade antiga, com uma história riquíssima e ainda inexplorada (perguntem quem quiser ao meu amigo, prof. Ricardo Vidal, ou para Edgar Oliveira, Araken Vaz Galvão, para ver os que eles tem a dizer), Valença precisa reafirmar ostensivamente as glórias de seu passado. Deveria ser tomado como responsabilidade da prefeitura preservar o entorno do Jardim Velho e Rua Conselheiro Madureira (pelo menos), para mostrar como era o núcleo antigo de Valença. Era para ter monumentos e estátuas em nossas praça celebrando as figuras de Sebastião de Pontes, Conselheiro Zacarias, Barão de Uruguaiana, Barão de Jequiriçá, irmãos Sena Madureira, Fábio Luz, Augusto Frederico Lacerda, aos operários da fábrica de tecidos. Aqui deveria ter obeliscos e placas votivas referentes aos sinistros do Itajiba e do Arará, quando Valença foi palco de um importante ato bélico da II Guerra Mundial. Inclusive, ATÉ PARA USO TURÍSTICO (coisa que eu abomino, como historiador), deveria ser lembrando que às margens do rio Una, o então pracinha Dálvaro José de Oliveira e alguns remanescentes do 7º Grupo de Artilharia de Dorso juraram vingança contra o agressor (e cumpriram a promessa, lutando com FEB nos campos da Itália). Quem não conhece esses fatos, que leia “O Brasil na mira de Hilter”, de Roberto Sander; “U-507, o submarino que afundo o Brasil na Segundo Guerra Mundial”, de Marcelo Monteiro e “A Sombra da guerra”, de prof. Guto Moutinho. Antes de repetirem asneiras como de que a CVI foi a primeira fábrica de tecidos do Brasil (na verdade antiga fábrica “todos os santos” foi o quarto empreendimento industrial têxtil, mas a primeira a fazer tecidos finos e a usar energia hidráulica, além de ter um serviço social para seus operários setenta anos ANTES das ações de Luís Tarquínio em Salvador), deveríamos pesquisar e ensinar nossa história para a população. E preservá-la, primeiro como tesouro e orgulho ancestral para emular nossas ações futuras, depois como objeto turístico.

    E já que entramos na seara da preservação, não podemos deixar de tocar em alguns aspectos referentes à Igreja Católica local e à ação dos párocos. Antes, lembro que sou um católico apostólico romano e por isso sento-me a vontade de falar de alguns assuntos sem fundamentalismos. Nossa paróquia do Sagrado Coração de Jesus existe a mais de 210 anos e como tal, possui tradições centenárias. Quanto tempo tem o padre-secretário aqui? Não devo dizer que a igreja se porte como uma rocha imutável (já que ela é feita por seres humanos, inspirados por Deus), agora, o que a torna belo seus rituais são sua antiguidades. Adaptar uma ou outra coisa é até compreensível, mas rasgar o passado para fazer o ego de pároco é inadmissível! Com todo respeito aos padre (a quem defendo sua primazia espiritual dentro do rebanho católico), mas espero o bom senso deles quando o assunto envolvem patrimônio artístico, cultural e histórico. Para uma paróquia nova, como a do Bom Jesus da Lapa, é até louvável que se queira criar coisas novas para dar uma identidade a ela. Mas para o que já está consolidado a anos, é sinal de humildade e grandeza respeitá-la, até para fortalecê-la, Até porque, lembremos que os párocos vem e vão, mas a comunidade e as tradições permanecem e são elas que mantem viva a religião. Que o teto da igreja de Nossa Senhora do Amparo precisa-se de reformas, mas os azulejos que a compõe já fazem parte da memória afetiva e artística da cidade e como tal, devem ser RESTAURADOS, não destruídos, Da mesma forma o interior da Igreja Matriz. RESTAUREM-NA, mas não a DESTRUAM com modificações desnecessárias (como aconteceu com altar do Sagrada Coração de Jesus). Não inventem modernismo como colocar placas de ardósia (porque hoje é bonito ou cafona) numa parede bicentenária feita a base de pedra e óleo de baleia, Antes, orgulhemos dessas pedras e mostremo-nas os visitantes de fora como orgulho da solidez de nossa fé. Da mesma forma que a beleza de nossas festas e procissões é quando seus traços e fatos se mantem iguais geração a geração. Espero mesmo que seja apenas boato a mudança do traçado da procissão de Nossa Senhora do Amparo, que tão lindamente percorre as ruas principais de centro de Valença. Contudo, já temos o triste precedente da procissão do Senhor Morto na Sexta-Feira da Paixão, motivo que deixei de frequentar essa comemoração litúrgica. E quanto a festa de Nossa Senhora do Amparo, as melhores recordações que tenho são exatamente quando depois da parte sagrada se aproveitava a parte profana, com as maçãs do amor, batatas fritas, refrigerantes e lembrancinhas. E é natural que, ao lado das festas solenes da Igreja hajam o comércio mundano de bebidas (alccólica ou não), comidas e divertimentos – seja aqui, seja na Europa ou em qualquer lugar do mundo civilizado, basta abrir os livros de História. É muito falso-moralismo, ignorância, tolice e miopia querer acusar as barracas como causa da violência. O que se deve é EXIGIR do poder público mais policiamento. E mudar o horário de novena para manhã é dá um tiro no pé. É querer “-“MATAR” A FESTA DO AMPARO, esvaziá-la aos poucos até que ninguém mais queria participar de um evento tão belo na nossa cidade.

    A Europa está aí como exemplo, que mira o futuro sem perder de vista suas catedrais, -monumentos e ruínas. A solução para o futuro de Valença está em respeitar e aprender com as tradições do passado. O que Valença tem de melhor e belo hoje é fruto da devoção de Nossa Senhora do Amparo, é da lembrança de grandes eventos cívicos como o Dois de Julho, é do orgulho de nossa tradição fabril, é da sombra de nossos sobrados antigos. Recuperar a imagem de Santa Ifigênia e os lustres da Igreja do Amparo talvez possa ser o primeiro passo para que Valença aprenda de vez a respeitar seu passado. Isso, se houver filho de Valença que realmente ame essa cidade…

  24. pelegrini disse:

    XPTO, a questão é justamente pela falta de segurança que as pessoas se expoõem nessa festa, ninguém é contra a festa, mas contra realizá-la sem segurança. Estou tomando as dores da sua manifestação a favor da festa, porque no passado já condenamos esses atos violentos que acontecem no decorrer das novenas, justamente porque muitas pessoas vão ao local só para tomar todas, levar trios elétricos e tumultar o lado religioso. No ano de 2011 teve um tiroteio por lá que atingiu várias pessoas, sem contar a grande quantidade delas que são assaltadas nas ruas que dão acesso ao local.

    Agora se colocarem policiais em todo o percurso da festa creio que deva continuar sem nenhum problema. Mas duvido muito que o Poder Público se preocupe com isso.

  25. Lista da saudade disse:

    1 par de serpentinas (castiçais de várias velas), 2 ostensórios pequenos (Um de prata e outro dourado, este último foi visto pela última vez numa festa em cajaíba neste ano), 2 cálices (um de prata e um dourado), 2 (patenas), várias toalhas, 1 missal em latim, vários jogos de toalhas antigas, 1 estandarte de Nossa Senhora do Amparo dourado, jogo inox de bacias, jarras, objetos para por vinho e água de vários tipos, estão guardados com quem? TODOS OS OBJETOS DE VALOR POSSUEM OS NOMES GRIFADOS – IGREJA DE NSA. Se a igreja, ou seja o padre secretário ou a comissão não sabem guardar, uma sugestão – entregue no memorial da câmara de vereadores, para exposição pública quando forem usar pegue-os de volta.

  26. XPTO disse:

    Caro Pelegrini, concordo contigo quanto a questão da segurança. E não estou defendendo que as pessoas tumultuem o lado religioso. Entendo que a cidade hoje está violenta e eu acho razoável flexibilizar a tradição numa situação. O que quero deixar claro é dois pontos de vista diante da situação:
    01) Na parte em que comento sobre a festa do Amparo, eu contra-argumentava em relação aos comentários que li aqui que parecia uma defesa “moralista” da festa ser exclusivamente religiosa, como se a existência simples das barraquinhas na ladeira do Amparo fossem as culpadas exclusivas da violência, quando na verdade ela fazem parte da tradição cultural do que é a Festa de Nossa Senhora do Amparo.
    02) O comentário sobre a festa é parte de uma discussão maior sobre a defesa das tradições e patrimônio histórico-cultural de Valença. Tanto a descaracterização de festas locais como os sumiços de imagens e itens da Igreja são faces de uma crime de lesa-humanidade que acontece todos os dias em nossa cidade: a destruição da memória histórica e consequente apagamento da identidade valenciana!
    Imagine, Pelegrini, se um pároco mais conservador e careta quisesse proibir a Lavagem do Bonfim em Salvador, sob a acusação de isso atrai a violência? Duvido que esse padre ficasse mais em Salvador por mais de 24 horas! E a Lavagem do Bonfim, com seu caleidoscópio religioso e profano que faz a beleza e reforça a tradição religiosa e cultura da península itapagipana. Por que nossa cidade não mira nesse exemplo, e lute para manter aceso aquilo que tem de mais belo nas nossas tradições?
    Pois esse é o verdadeiro ponto que eu quero chegar na minha discussão.

  27. Eleitora consciente disse:

    Será que nesta sessão da câmara de terça-feira dia 3 de setembro, algum nobre vereador (a) irá apurar juntamente coma comissão de cultura da cidade de onde esses objetos sagrados estão?

  28. Negra disse:

    Eu quero lá saber de imagem e azulejos ? Quero a dignidade e a paz da nossa cidade de volta.. No mais, continuarei servindo e adorando apenas DEUS, o único Santo dos Santos.
    Até !!!

  29. Thai disse:

    As pessoas sabem criticar, fazer textos bonitinhos e um pouco convincentes, porém não agem, não correm atrás e nem tomam posição de pegar um cargo para ser responsável por ato voluntário. Quem quiser que procure azulejo e imagem de barro… eu quero é procurar minha salvação, porque o que resta aqui na terra é só intriga, falsidade e idólatras de falsos santos.

  30. XPTO disse:

    Gente, vamos observar uma coisa: independente da fé, os azulejos, os lustres e a imagem da santa são PATRIMÔNIOS HISTÓRICO-CULTURAIS do povo valenciano! Acaso vamos fazer iguais aos fundamentalistas imbecis do Taliban afegão, que explodiram as estátuas de Buda em Bamyan, sob a alegação míope e ingênua de ‘idolatria’? Eu respeito quem não vê a dimensão religiosa da imagem desaparecida de Santa Ifigênia. Contudo, espero que as pessoas compreendam as outras dimensões que o objeto tem: A imagem TAMBÉM é uma OBRA DE ARTE, TAMBÉM é um REGISTRO HISTÓRICO, TAMBÉM é um TESOURO CULTURAL que não pode ser perdido. Devemos deixar de lado um pouco esse egoísmo da salvação individual (em que lê a Bíblia, sabe que o projeto de salvação espiritual do ser humano inclui a dimensão comunitária….) e cobrar do poder público providências sobre o fato. Isso não é apenas uma questão particular da fé cristã-católica. É de INTERESSE GERAL do município a preservação da nossa HISTÓRIA e CULTURA.

  31. Marcio disse:

    Podemos entrar com uma ação popular ou acionar o MP para apurar a degradação , ,usurpacao e furto do patrimonio Historico
    Temos que fazer algo e nao so ficar falando! O que acha Pele

  32. Salete disse:

    Nesta cidade de Valença tem realmente um conselho de cultura? Os vereadores são de enfeite? Se nesta terça-feira a câmara de vereadores não solicitarem a presença do padre secretário ou da ex/atual comissão do amparo para esclarecer de onde colocaram nossos objetos sacros, no dia 07 de setembro, vamos tomar as ruas e fazer uma INCONFIDÊNCIA VALENCIANA. Mais um dia histórico na terra do que já teve e ainda tem muito para dar…

  33. Juscimare Souza disse:

    Eu estou como vice presidente do conselho de cultura de Valença, que respondendo a pergunta da senhora Salete, existe sim. Irei ler cada comentário com atenção e listar cada denuncia feita. O que tem que ser feito no momento é comunicar ao ministério publico, só o Ministério Público tem o poder de exigir que os bens roubados, surrupiados, ao seja lá o que foi feito, seja devolvido a comunidade valenciana. Não é de hoje que venho ouvindo histórias de roubos do patrimônio histórico. Outra coisa que não cheguei a ler, não li todos os comentários ainda, é sobre o desmatamento da fauna em torno do alto do Amparo, se aquilo for desmatado a igreja irá ser tombada no sentindo real da palavra, ao chão, pois a vegetação que a cerca é que da sustentação. Quero pedir a todos que aqui se pronunciaram apoio nessa luta.

  34. Vanessa Andrade disse:

    Realmente lamentável! Como disse Juscimare, o Ministério Público precisa ser acionado para que investigações sejam feitas, e em caso de confirmação dos fatos, punições sejam adotadas em prol da preservação desse patrimônio. Aproveito para deixar aqui o meu apoio com relação as demais riquezas arquitetônicas e naturais da nossa cidade, as quais estão se perdendo a cada dia. As autoridades municipais precisam realizar o tombamento municipal desses espaços, para que o IPAC possa ser acionado para uma parceria visando a restauração/recuperação dos mesmos. Já passamos tal orientação.
    Estou à disposição da comunidade como representante territorial de cultura do Baixo Sul (SECULT BA) e, principalmente, como cidadã valenciana para colaborar no que for possível. Juntos podemos fazer acontecer!

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