Arquivo Mensal: maio 2017

OS CAMELÔS DE VALENÇA SÓ PRECISAM DE ORGANIZAÇÃO, POIS NÃO ATRAPALHAM NINGUÉM

A semana passada, eu conversei com alguns camelôs que trabalham no Calçadão de Valença, procurei saber deles como anda as negociações com a prefeitura, um deles me disse que se for pelo prefeito que eles não saem de lá, e que o maior problema do calçadão são os donos de lojas. “Será que esses comerciantes não param pra pensar que todos nós precisamos trabalhar, que cada um daqueles camelôs são pai de família, que também precisasm alimentar e vestir seus filhos, que cada trabalhador também tem um carnê de uma loja deles pra pagar, que nós aquecemos o comércio com nossas frutas, verduras e iguarias? Na verdade, eles só querem nos tirar por questão de estética, pois nós não atrapalhamos as vendas deles, nós não temos os mesmos produtos deles, nem mesmo os supermercados que são nossos concorrentes direto, se abalam, pois nós oferecemos na maioria das vezes mercadorias bem diferente das que tem em suas gôndolas”, disse Irênio, vendedor de jaca.

É verdade, Irênio está mais que certo, nenhum supermercado oferece jaca, ou umbú, ou siriguela, dentre tantos outros produtos que eles comercializam no calçadão.

A verdade é uma só, para se afastar os ambulantes do calçadão só tem um caminho a seguir, é a prefeitura tentar trazer empregos para a cidade, uma boa opção seria o Polo Industrial, que o prefeito Ricardo Moura não toma uma decisão de apoiar incentivar, estimular as empresas a construir em Valença. Portanto ninguém pode tirar os ambulantes do calçadão, sem antes derem a eles uma outra condição de vida, pois como disse Irênio: ‘todos precisam trabalhar, pra cuidar da família’, caso contrário deixe os camelôs onde estão e tentem melhorar a condição de trabalho deles.

Deputados levam debate sobre “fortalecimento da cadeia produtiva do cravo da índia” à Valença

No próximo dia 25, a cidade de Valença será palco de debate sobre o  “fortalecimento da cadeia produtiva do cravo da índia e seus efeitos”. Trata-se de audiência pública promovida pelas comissões de Agricultura e Política Rural e de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, da Assembleia Legislativa da Bahia, proposta pelo deputado estadual, Hildécio Meireles, cujo objetivo é promover o reconhecimento e zoneamento da produção do cravo da índia pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, bem como o seu registro no banco de dados do IBGE.

“O que irá proporcionar melhores condições para o crescimento do cultivo e comercialização de importante produto regional, com o esperado avanço tecnológico, abertura de linha de crédito, dentre outros incentivadores que, até a presente data, não são acessíveis a esta classe, que hoje vem sofrendo impactos na produção”, destacou Meireles, complementando que a escolha por Valença se deu, levando em conta que o território do Baixo Sul, formado por 14 municípios, tem na Agricultura a sua maior vertente de Desenvolvimento Econômico, principalmente a agricultura familiar, com destaque para o cravo da índia.

“O cravo da índia, cultura que embora nativa da parte oriental do planeta, se encontra presente em quase toda região e por décadas representa uma importante atividade econômica para os agricultores familiares, mas vem sofrendo com uma grande mortalidade de suas árvores, o que vem impactando muito a produção local, ocasionando uma situação bastante crítica para os seus produtores”, concluiu, reforçando que : “diante deste cenário, e após diversas solicitações que nos chegam através dos pequenos agricultores, a realização da audiência”.