Arquivo Mensal: abril 2015

CAIU A MÁSCARA DE ANTÔNIO IMBASSAHY

IMA

O deputado tirado a moralista já está com nome envolvido em esquema de corrupção

O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), que é vice-presidente da CPI da Petrobras e uma das vozes mais aguerridas da oposição, poderá ficar numa saia justa; empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras são acusadas de superfaturar as obras do metrô de Salvador, empreendimento que teve início na gestão do tucano e foi uma das mais lentas do mundo; Tribunal de Contas da União detectou superfaturamento de R$ 166 milhões, em valores da época, e deve responsabilizar os gestores indicados por Imbassahy; metrô de Salvador foi feito por um consórcio formado por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Siemens, levou 14 anos para entregar primeiros trechos e consumiu mais de R$ 1 bilhão. (247)

“Todo depressivo é um frustrado e não é digno de pena”: o SBT e sua coleção inacreditável de apresentadores (DCM)




Nossa! É uma verdadeira coleção de apresentadores desequilibrados que o SBT tem, esse Prates foi jogado fora pela afiliada da Globo no Rio Grannde do Sul, mas como o SBT gosta de pegar tudo que é repudiado pelos outros, agarrou esse aí que recebeu repúdio da ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria, pela sua declaração psicofobica.

Tradicional Missa do Lava-Pés é realizada na Igreja Matriz em Valença

A prefeita de Valença, Jucélia Nascimento participou na noite desta quinta-feira (02) da tradicional Missa do Lava Pés. A celebração foi realizada na Igreja Matriz pelo padre Cristóvão Moreira. Fiéis católicos lotaram a igreja para assistir a missa que relembrou os últimos momentos de Jesus Cristo antes de sua crucificação. A cerimônia foi marcada pela lavagem de pés de doze pessoas.

Durante a celebração, o pároco citou a passagem bíblica sobre o momento em que Jesus Cristo lavou os pés dos 12 apóstolos. Cristóvão Moreira falou aos fiéis sobre o significado do ato, um símbolo de humildade em que o mestre lava os pés de seus discípulos.

Pessoas de todas as idades acompanharam a missa, que é um dos principais eventos católicos realizados durante a semana santa. Entre os fiéis estavam a juíza de direito de Valença, Dra. Alzeni Barreto Alves, o presidente da Câmara de Vereadores de Valença, Agostinho Junior, secretários e colaboradores do poder público municipal.

NÃO IMPORTA A QUAL PARTIDO PERTENÇAM, DITADURA, JAMAIS, DEMOCRACIA, SEMPRE

Prezado amigo Pelegrini,

O período da “ditadura militar” foi um período marcado pelas mais violentas atrocidades cometidas contra um povo oprimido e que, mesmo sofrendo todo os tipos de perseguições, lutou pela redemocratização do Brasil. Finalmente, em 1985, o Brasil volta a ser um país democrático. Assim, seria insano pensar na possibilidade de retrocedermos e viver na ditadura. Inclusive, com a ditadura militar, eu não poderia estar escrevendo ou falando sobre a questão!  Sou totalmente favorável a democracia. Todavia, bom lembrar que democracia significa liberdade com responsabilidade… Portanto, a verdadeira democracia exige muita responsabilidade… Do contrário viraria baderna, libertinagem… Acredito na democracia, acredito que, democraticamente, devemos lutar por nossos direitos, compreendendo que os direitos não nascem de uma só vez… Os direitos vão sendo conquistados através das lutas que travamos para alcançá-los. Acredito que a democracia não é estanque, pois, ela vai sendo construída a partir de nossas ações em sociedade e nós ainda estamos nesse processo de aprender a fazer e viver democraticamente, pois, como diz FREIRE: “É que a democracia, como qualquer sonho, não se faz com palavras desencarnadas, mas com reflexão e prática”. As críticas que faço aos escândalos de corrupção vivenciados em nossa República estão fundamentadas na necessidade de não silenciar-me diante da atual conjuntura. É claro que tenho a consciência que os atos de corrupção não são méritos, apenas, dos ladrões que parasitam o governo atual… A diferença é que, na atualidade, os atos de ladroagem são denunciados e não engavetados… Mas, credito esta “transparência” a um Ministério público atuante e, principalmente, a revolta de um povo que já não aceita passivamente tanta vilania e falta de ética de muitos políticos. Não sou do grupo “quanto pior melhor”… Fico triste em perceber que ainda existem políticos sérios e que estão sendo jogados na vala comum dos canalhas que estão tentando destruir nossa Nação. Quero um Brasil próspero e, por isso, torço para a presidente da República superar todas as mazelas que estão a desonrar a luta que ela mesmo travou por um país democrático e é a própria democracia que possibilita ouvirmos a voz irada do povo a exigir mudanças, a exigir ética…Isso é o que faz a democracia ser uma das mais belas lições de vida.

Importante destacar que não defendo quem rouba o erário público… Os canalhas corruptos, NÃO IMPORTA A QUAL PARTIDO PERTENÇAM, devem ser punidos com o rigor da lei.  Por fim, devo ratificar: DITADURA, JAMAIS, DEMOCRACIA, SEMPRE! Sigamos este ensinamento: “O entendimento não exclui o confronto das idéias, a defesa de doutrinas políticas divergentes, a pluralidade de opiniões… Não pretendemos entendimento que signifique desistências, nem um morno encontro dos antagonistas políticos em região de imobilismo e apatia… O entendimento se faz em torno de razões maiores, as da preservação da integridade do povo brasileiro e da soberania nacional”. (Tancredo Neves)

Saudações,

Reginaldo Araújo

EM TEMPOS DE CRISE OS DEPUTADOS BAIANOS DEITAM E ROLAM EM AUMENTOS DE VERBA

niloOs deputados estaduais baianos acharam pouco o aumento de R$ 14 mil mensais em verba para cada um de seus 63 gabinetes e decidiram reajustar também sua verba indenizatória, que é destinada para ressarcimento de despesas no exercício do mandato; o valor passa dos atuais R$ 35,9 mil para R$ 38,6 mil, o que representa impacto de mais R$ 2,04 milhões no bolso dos contribuintes baianos; o montante se soma aos R$ 11 milhões a mais gerados pela verba de gabinete; presidente da Assembleia, Marcelo Nilo, nega que tenha trabalhado para ocultar a tramitação da matéria. (247)

UM PONTO DE VISTA: ISNAR PÕE HILDÉCIO EM SAIA JUSTA

Isnar, assessor parlamentar de Hildecio Meireles, deputado estadual, causou indignação na comunidade jurídica Valenciana, com mais uma de suas parlapatices, ao insinuar prática, via rede social, expressamente proibida pelo estatuto da OAB, qual seja a captação ilícita de cliente para um advogado, que ainda não se sabe o nome, mas, que suspeita-se quem seja, objetivando, claramente se aproveitar de uma situação vulnerabilidade do usuário de telefonia celular, usando como pano de fundo o intento de uma suposta ação contra o grupo de telefonia “Oi”. Em sua convocação Isnar disponibiliza até seu endereço para que as pessoas o procurem. Nada escondido, tudo às claras.

Segundo contam, os advogados assim que souberam, excomungaram o assessor parlamentar Isnar, e expressaram que o “rabula” “jamais deveria ter agido dessa forma, sem antes se certificar da licitude de suas ações”.

Nesse mesmo tom, Isnar e o advogado “Mister M”, receberam, via outra rede social privada, a repulsa de boa parte das manifestações de advogados naquele espaço. “Os escritórios estão ai, estudo e dedicação não podem ser substituídos por casuísmos”,  vociferaram os advogados pela rede.

O problema é que ficou no ar, uma possível mácula no iniciado mandato de Hildecio Meireles, tendo em vista que, ver novamente um nome de sua assessoria e confiança envolvido em disse-me-disse, arroubos de perseguições, em nada contribui para com a boa imagem do mandato.

Num caso como esse, tão grave, a melhor resposta não deve ser o silêncio do deputado da região, sob pena de conivência com as tontices do assessor, mas ante a isso, uma explicação pública viria a calhar, pois assim a OAB e a cidade esperam, além do mais, um sábio ditado calça como uma luva a situação que se apresenta: “Quem com cães se deita, com pulgas se levanta”.

Mexeu com o cu do cão pensando que era uma rosa.

Leiam a convocação do assessor de Hildécio, abaixo:

isnar

INTOLERÂNCIA E ORTODOXIA NA JUSTIÇA BAIANA

Por Irene Dóres

Um velho ditado popular diz que  “quem sabe o peso da justiça é quem sofre a injustiça” , e estudante valenciano  Heráclito Barbosa no meiado do mês de março sofreu na pele o que dizer esse ditado. Mas eu devo mesmo dizer é “quem sabe o que é racismo e preconceito é quem o sofre na pele”, agora o ditado está equalisado.

Ditados a parte, ontem amanheu estampado nas paginas de um  dos jornais mais bem circulados da Bahia, a manchete “Estudante é expulso de fórum por se recusar a tirar adereço do candomblé”. Primeira coisa a pensar foi primeiro de abril! Depois retornei a pagina e percebi que era verdade. O estudante em questão é filho da yalorixá Bárbara do Terreiro Caxuté, participante ativo  do Candomblé, estudou no IFBa e hoje se encontra cursando o quarto semestre do bacharelado em Humanidades da  Universidade da Integração da Lusofonia Afro Brasileira (Unilab).

Heráclito ou Táta Luangomina, (seu nome de camdomblé), só queria autenticar os seus documentos no Fórum de Santo Amaro da Purificação, mas para a Juíza daquela comarca e o seu funcionário de portaria ele estava descomposto, porque usava seu o eketê, gorro litúrgico que os homens de religiões de matrizes africanas costumam usar. E a Juíza a que preceito pertence? Ao da Justiça ou da intolerância? Proibição de bermudas e camisetas é natural e compreensível, mas a um gorro liturgico na cabeça, isso é inaceitável; que o rapaz retirasse para mostrar ao segurança, como ele sugeriu é aceitável, mas proibir a entrada e enxotar uma pessoa do ambiente do judiciário por estar usando um gorro do candomblé nos dias atuais é desreipeito a própria lei que o judiciário através dos seus juízes, tem como meta garantir a  execução em defesa dos cidadãos brasileiros.

Se essa moda pegar no Brasil os homens do candomblé não estarão sozinhos para sofrerem descriminação e intolerância porque os Judeus também terão que retirar seus kipás para “respeitar” as detrminações de pessoas ortodoxas e  intolerantes como essa juíza de Santo Amaro e o funcionário que agrediu o estudante. E as freiras nem chegrão aos portões do  fóruns. Parece que a Juíza não se lembrou ao redigir sua portaria, que vivemos num Estado laico e com culturas diversas devidamente protegidas pela Constituição.

Nesse episódio, o estudante Heráclito pôde perceber o quanto uma vitima se encontra sozinha quando precisa da ajuda do judiciário e órgãos protetores. O Centro de Referência Nelson Mandela, da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial, disse não poder ajudar e que ele procurasse outra instituição. Na Corregedoria de Justiça do TJ os preceptores ao invés de receber a carta denúncia do rapaz, o orientou a retornar para casa e enviar a denúncia através de um email. Parece brincadeira, mas é verdade, o ato presencial está sendo substituido pela prática na rede. O cara está lá com o documento na mão e tem voltar para casa para enviar pela internet, coisa esquisita.

E não ficou só por aí,  Assessoria do TJ, fortaleceu a titude discriminatória e intolerante da magistrada dizendo que “o vestuário é um dos elementos integrantes a conferir solenidade no atuar na esfera do Poder Judiciário”, mas aonde estava a indescência do rapaz? Num adereço religioso? aonde estava a incompatibilidade com o ambiente? Incompativel é a má prestação de serviço, filas enormes nos cartórios e preços altíssimos para serviços essenciais;  incompatível é um processo durar tanto tempo parado que o interessado morre e não vê a sentença; incompatível é a falta de servidor  e o acumulo de trabalho assim como a colocação de funcionários sem qualificação para atender ao público e promover uma confusão desse tamanho além de não atender as necessidades da população. Com isso o TJ deveria se preocupar, não com um gorro religioso.

E o jovem Heráclito continuou peregrinando até chegar ao MPF o qual se comprometeu a analisar o caso. Ufa pelo menos isso, uma análise, já é uma progressão! Espero que Táta Luangomina não se cale, não desista, não tema, pois todas as conquistas que nós os negros, e ultimamente os brasileiros em geral  tivemos, custou muita luta. Lutamos antes contra a escravidão, lutamos depois pela liberdade de ir e  vir, e de poder falar. Hoje lutamos pelo respeito ao ser humano como integrante de uma sociedade igual; pela manutenção de nossas práticas culturais e religiosas que cada vez são mais atacadas. Precisamos garantir nossos direitos e quem deveria zelar por isso nos despreza. Precisamos ter muita consciência e educação para nos reconhecer como pessoas iguais seja qual for o seguimento religioso ou sexual. E o caminho para isso é o estudo, este desperta a consciência crítica e torna o ser humano mais forte. Preconceito e intolerância não podem superar a consciência.