BARBAROS TUPINIQUINS DOS RINCÕES VALENCIANOS O REI DO FACTOIDE
Caríssima Professora Alessandra (Valenciana radicada no Rio de Janeiro), aqui é terra do nunca! Nunca na história dessa cidade se viu que nada aqui vai pra frente, pois ao que parece, a cidade só gosta do arcaico, alem do mais, combate qualquer tentativa inovadora! Aqui analfabetos se intitulam “jornalistas” e qualquer carro velho de som (fusca, variant, pic up velha, ou uma folha de papel com o nome de Jornal, sem nenhum registro, (daqueles que se coloca debaixo das portas a meia noite e nos balcões dos bancos, etc.), é tido como parte integrante da imprensa. Que imprensa, en?
Em qualquer órgão de imprensa no mundo civilizado, quando alguém escreve errado (errata), ou publica notícias inescrupulosas, de imediato se vem a público no próprio órgão noticioso que cometeu a garfe e se explica ou se desculpa, mas aqui o erro é virtude e combatê-lo é crime! Imagina que cultura aqui é “curtura”, que bicicleta se chama bicicreta, que dezenove se chama dizanove, que ônibus se chama ondibus, que kombi é chamada no plural de kombis, que Itabuna é chamada de Itabunas, que Ilhéus é chamada de ilheu, que Camamu é chamada de Camamum, alem do fato de que quando alguém vai viajar, sempre eles perguntam: “E aí, você vai sempre a tal lugar?” As vezes é a primeira vez que eu estou indo, como é que eu vou sempre? Rsrsrsrsrs… É a velha história da cidade que barbearia é barbaria e onde na praça principal da cidade está escrito no jardim: “Não pise na grama, se não souber ler, pergunte ao jardineiro”, fora os erros de concordância nominal, verbal e tantos outros que eles nem sabem o que são! O pior é que temos que ter muito cuidado, porque quando alguém chega pra morar aqui, corre o grande risco de chegar alfabetizado e ficar contaminado com a “curtura daqui”, que teimosamente insiste em ser propagada até na imprensa própria como sendo a certa, e a nossa, a errada. Aqui é a terra que o certo é errado e o errado é certo!
Devo destacar com profícuo orgulho que como em toda regra há exerções, temos ainda por aqui alguns poucos valores, “monstros sagrados”, dignos da nossa inescrutável e indizível admiração, portadores de fabulosa cultura, preciosidades, tesouros em vasos de barros, mortais notabilizadamente “imortais”, cujo legado me inspira ao inconformismo com o indigesto conceito contracultura do analfabetismo cultural in loco, deste rincão assolado pela falta de volição que o mantém estatizado e estagnado, fixando em prováveis e possíveis vultos, a filosofia da curta memória que internaliza a paralisia cerebral, impedindo o ser pensante de pensar, como ante cultura do penso, logo existo! Até quando teremos, não sabemos, mas se os tempos da ciência se antecipassem e possível fosse, bendita seria a clonagem de mentes pensantes, criativas e criadoras de seres mortais como Dr. Mustafá Rosemberg de Souza, Dr. Alfredo, Moacir Saraiva, Profª Macária Andrade, Arakem Vaz Galvão, Dr. Marinalvo Teixeira, dentre outros poucos imperceptíveis notáveis, camuflados em seus esconderijos inimagináveis, que aqui se notabilizam pelos esforços aplicados, na perspectiva de despertar os gênios adormecidos que ainda não sabem a força que tem interiorizado e tão próximos de si, como aquele homem mendigo, que por mais de quarenta anos, assentado numa esquina de sua cidade, pediu esmolas… Quando ele morreu, a prefeitura resolveu fazer uma praça naquele lugar e durante as escavações, encontrou no local onde ele ficou pedindo esmola durante aqueles longos anos, uma mina de ouro. Talvez essa praça sejam as Faculdades que com tanta dificuldade tem se instalado por aqui, com muita perspectiva de sucesso, na tentativa de fomentar valores internos ainda não revelados.
Ainda bem que encontrei um lugar nesse Blog do Pelegrini, um dos melhores, onde posso postar alguns comentários, mesmo admitindo humildemente que sou humano e que não devo errar, esforço-me pra produzir com afinco e extrema dedicação as melhores expressões do que produz a minha inteligência cognitiva, seja na forma coloquial ou escrita, passando assim com extrema clareza o que pretendo expressar, e acima de tudo assinando a matéria, fato raro por aqui, já que muitos se escondem no anonimato ou na forma de pseudônimos.
Pobre terra involutiva que personifica e encarna a idéia daqueles macacos que tampam os olhos porque não querem ver, tampam os ouvidos porque não querem ouvir, tampam as bocas porque são mudos, fato esse que fingem outra realidade!
Até quando continuarão essas asperezas xucras das bárbaras índoles tupiniquins no âmago da alma valençana, que aqui se chama de valenciana, em pleno século 21?
Cultura é sobrevivência, portanto, viva o povo que adquire conhecimento.
Josafá Souza Costa
Teólogo, Pastor, Psicanalista Clínico e Doutor Honoris Causa em Educação Religiosa.
Verdade, só era p ter feito isso há 2 anos atrás, com planejamento e transparência nao perto de uma política…
Conterrâneos, Será que Geddel Vieira Lima vai fazer parte desta trinca? O passo condena. Assim é, está dito.
Conterrâneos, Bela matéria, falas de um apaixonado por Valença. Vá em frente Jairo. Apoiado.
Que vergonha em Ricardo Moura ?, você era o primeiro a fala de Jucélia, sem Raimundo vieira nem nome você…
quem cai nesse enredo ai é coelho sai dai o saae está tocando a obra com recursos próprios sem precisar…