Autor: pelegrini

O BOBO DA CORTE DO PT

baretoMarcelo Borges já andou fazendo pedidos pessoais a Lúcio Vieira Lima

O presidente do PT de Valença, agora resolveu assumir de vez que apoia Ricardo Moura (PMDB). Ontem no desfile de 7 de Setembro ele pedia a todo momento para o locutor de um carro de som do PMDB, anunciar que ele estava ali no desfile de Ricardo.

Dizem que Marcelo, já vem namorando há bastante tempo sua mudança para o PMDB, tem frequentado sempre as reuniões do grupo e já andou perto de Lúcio Vieira Lima fazendo pedidos pessoais.

Marcelo é um peso leve dentro do PT, não tem influência com o governo, não tem votos, mas gosta de manchar a imagem do partido quando pede para falar seu nome em movimentos de outros partidos relacionando ele com a sigla. Como o PT é um partido democrático, o peso é morto (Marcelo Borges) e não tira votos, Marcelo segue servindo de bobo da corte para os mais espertos.

POR UMA VALENÇA PROGRESSISTA

Por Wolf Moitinho

Penso que o processo eleitoral é a forma que a lei nos permite adquirir uma consciência a respeito dos candidatos e candidatas, tendo como finalidade eleger aquele(a) que melhor possa administrar os recursos públicos arrecadados em benefício de toda comunidade. É neste processo que alertamos aos demais cidadãos no sentido de observar as qualidades dos candidatos, visto que devemos eleger aquele(a) que desempenhará as suas funções de prefeito(a) com lisura e honradez, além da capacidade de penetração junto à esfera estadual e federal em busca de recursos necessários para melhorar a vida das pessoas carentes da nossa cidade.

Sim senhores, a nossa representação deve pensar mais naqueles que são excluídos de todos os processos econômicos e administrativos. Neste sentido é que louvo o pensamento de Leonel Brizola que em seu governo no Rio de Janeiro buscou aprimorar a educação porque sabia que é o instrumento capaz de modificar todas as sociedades. Assim, criou os CIEPs (CENTROS INTEGRADOS DE EDUCAÇÃO PÚBLICA), cuja base fincou-se na educação em tempo integral, proporcionando a milhares de crianças, além de um aprendizado consistente, alimentação e atividades lúdicas durante todo o dia.

Outro ponto importante é a questão do emprego. É preciso que o nosso candidato(a) possa expressar de modo consistente sobre o seu pensamento de como poderá gerar emprego.

Neste sentido, é importante a certeza que as palavras que brotam da boca dos candidatos não são apenas enfeites eleitorais e que vão dissipar logo após as eleições. É muito fácil dizer que trará, por exemplo, um matadouro público para mexer com os brios dos magarefes e ganhar os seus votos e das suas famílias; é banal dizer que trará uma usina de compostagem e que este investimento melhorará as condições de vida de centenas de valencianos ou até mesmo dizer que transformará Valença em um grande centro industrial para ganhar milhares de votos da nossa população eleitoral. São exemplos estapafúrdios, sem nenhum nexo, sem fundamentos.

O seu candidato ou candidata deverá ser aquele que diga algo que não haja precedente de “enrolação”. O seu candidato deve ser aquele que forneça uma base sólida do que poderá fazer ou até mesmo do que já fez pela população do município.

É neste ponto que pretendo defender o nosso candidato. Acusam-no de estar ausente do nosso convívio por 6 anos e a este questionamento ele contestou dizendo, em seu programa eleitoral, que a sua família reside em Valença e que nas suas folgas semanais se fazia presente na cidade, onde tomava conhecimento de todos os fatos ocorridos no município.

Não obstante, devo acrescentar que o nosso candidato MARTINIANO, mesmo dirigindo a CUT, cuidou dos interesses de Valença. Afinal, todos sabem que a vinda de um banco de fomento (BANCO DO NORDESTE) só foi possível com o seu esforço e é inegável que hoje beneficia muitos agricultores; foi este mesmo homem que incentivou a formação de uma Cooperativa de Crédito, Associações e Federações de trabalhadores em nosso Município; e, não é demais afirmar que os maiores benefícios trazidos para Valença e que teve a sua interferência foram as escolas de 2° grau implantadas na zona rural e as que estão em fase de construção porque, como afirmei anteriormente, é com educação que podemos mudar Valença, a Bahia e o Brasil.

Sem querer fazer propaganda, mas estas atitudes “NÃO TEM PREÇO”.

Na próxima segunda-feira teremos um debate proporcionado pela CDL e outras entidades. Durante este embate teremos condições de avaliar os candidatos que se apresentarão demonstrando as suas qualidades e assim, os eleitores poderão ponderar e escolher o futuro prefeito do município.

É verdade que propagandas, escritos, depoimentos, discursos, comícios, caminhadas podem resultar em votos, mas ninguém pode olvidar que nos debates públicos, com regras pré-estabelecidas, o eleitor perceberá o preparo, a aptidão para melhor administrar.

Finalmente teremos os três candidatos se apresentando ao público.

A CIDADE TODA FOI ÀS RUAS PARA VER O DESFILE (?) DE 7 DE SETEMBRO

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Ontem os candidatos a prefeito de Valença desfilaram pelas ruas da cidade para comemorar o 7 de Setembro. Martiniano se destacava pela cor vermelha do partido e carregava uma multidão junto com ele. imageCom Jucélia a cor que predominou foi o rosa, muitas bolas coloridas e outra multidão acompanhava o desfile.

image O candidato Ricardo pediu aos seus eleitores que vestissem branco simbolizando a paz, e também carregava uma multidão.

Ano que vem estarei de novo na praça para ver se essa multidão retornará com esse mesmo entusiasmo.

FILHA DA CANDIDATA A VEREADORA, SALETE LUCENA, SOFRE ATENTADO POR DISCORDÂNCIA POLÍTICA

image Vanessa Lucena, 19, deu entrada no Pronto Socorro de Valença, na região sul do estado, a 262 km da capital, na tarde desta quinta-feira (06), por volta das 16:00h, depois de ser atingida por um tiro de pistola de ar comprimido.

A agressão aconteceu na rua Mato Grosso, bairro da Graça, quando a jovem saía de casa para o trabalho. Um homem ainda não identificado sacou uma arma de ar comprimido e disparou um tiro contra a vítima, atingindo nas costas.

Vanessa teve uma leve escoriação nas costas, foi avaliada pelo médico plantonista, passou por todos os procedimentos médicos e em seguida liberada.

Segundo Salete Lucena, candidata à vereadora (PT) e mãe da vítima, o autor do crime é motorista de um carro de propaganda política do candidato do (PMDB). Ainda de acordo com Salete, já haviam acontecido diversas discussões entre a vítima e o suspeito por questões políticas.

A vítima foi encaminhada à 5ª Coorpin de Valença, onde prestou queixa e realizou exame de corpo delito contra o autor do disparo. Até o momento, o acusado não foi encontrado pela polícia. A vítima passa bem e não corre risco de morte. (Ainda Hoje)

ROTARY CLUB E CASA DA AMIZADE CONHECEM O PROGRAMA DE GOVERNO DE MARTINIANO

image Os associados do Rotary Club e da Casa da Amizade conheceram detalhadamente o programa de governo do candidato a prefeito de Valença, Martiniano Costa (PT) e de sua vice, Vanuzia (PDT), na noite de ontem (05), na Associação Atlética de Valença.

Recepcionado pelo presidente do Rotary Valença, Flávio Restini e pela presidente da Casa da Amizade, Núbia Restini, Martiniano explicou sua plataforma e apontou soluções para cada assunto de ordem administrativa de Valença e os projetos e programas a serem implantados.

image Após a apresentação, Martiniano respondeu aos questionamentos elaborados pelos associados e agradeceu as sugestões e colaborações apresentadas. Saúde, agricultura, educação, cultura, esporte, lazer, geração de emprego e renda e diversos outros temas. (Assessoria de Martiniano 13)

RICARDO MOURA ESTÁ INELEGIVEL ATÉ O DIA 03 DE OUTUBRO DE 2012, SEGUNDO O DESEMBARGADOR DUTRA CINTRA

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Por Pedro de Oliveira Ribeiro Neto*

Publicado em Sessão, Data 29/08/2012, abro aspas:

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Ricardo Silva Moura está inelegível sim, segundo afirmou Dutra Cintra, relator do recurso nº 8271 e conforme se verifica do fragmento da decisão nº 2326.

Em qualquer país do mundo, não seria ele candidato. Mas, estamos no Brasil, Bahia.

Digo isso caros leitores, principalmente, por que a lei, que deveria trazer confiança as relações sociais, neste caso encrespou a incerteza mais uma vez na vida do povo de Valença. Temos um histórico de entra e sai prefeito, mas essa situação, bem que poderia ser evitada se o controle judicial fosse efetivado, antes mesmo do sujeito tornar-se prefeito.

Como todos sabem, Ricardo Moura (15), hoje, mesmo sem reunir os requisitos para ser candidato, pois conforme prescreve a Lei Complementar 64/90, em seu art. 1º, “São inelegíveis: I – para qualquer cargo:

d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes; (Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de 2010)

j) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição; (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010)

Concorrerá a revelia da vontade geral, na melhor acepção filosófica de Rousseau ao discorrer o seu conceito de lei.

Cria-se um candidato biônico. Apoiado por setores significativos economicamente, esculpido no continuísmo ramiristas desgarrados, com raríssimas exceções. Apega-se, o indigitado e inelegível, segundo D. CINTRA, RICARDO MOURA, no que podemos chamar de “tese do fim do mundo”, última trincheira capaz de assegurar-lhe a candidatura (art. 11, §10 da 9.594/97). Neste caso, a justiça criou um candidato anômalo, um zumbi, que depende sobremaneira de que a sua tese, não criada pela sua defesa, mas pelo desembargador relator do recurso, convença o xerife do STF, o ministro JOAQUIM BARBOSA.

Neste momento Ricardo Moura deixa de ser candidato legitimo para ser o candidato legal. E legal e legitimo tem significados diferentes na Ciência Jurídica e Política. Deixa de ser um pretenso candidato do povo, para ser um candidato de uma Oligarquia. Deixa de ser um candidato desejável para ser um candidato tolerável. E todos que começaram assim, envergonharam Valença.

A Ricardo resta aguardar. E se fosse o PMDB, começaria a pensar em como substituir a cabeça sem incorrer num estelionato eleitoral. Porque, a mesma Justiça de incerteza um dia pode acertar.

*8º semestre direito Valença