Autor: pelegrini

                                   Foto: Ciro PimentelTRE/Valença

O candidato do PMDB derrotado nessa eleição, foi até às emissoras de rádio da cidade após as eleições, questionar sobre a mudança de endereço de algumas urnas e até mesmo o não comparecimento dos atiradores do “tiro de Guerra” para votarem que, segundo ele, provocou sua derrota. Por essa atitude do candidato derrotado, os servidores da 31ª Zona Eleitoral enviou nota de esclarecimento à imprensa de Valença no intuito de esclarecer, segundo eles, “informações incorretamente fornecidas por lideranças políticas locais divulgadas em veículos de comunicação do Baixo sul da Bahia”.

Na nota os servidores alertam que essas lideranças políticas desqualificam a opção do eleitor buscando atribuir as supostas irregularidades o resultado das urnas. “Essa atitude, incompatível com quem se julga competente o suficiente para governar uma cidade com a complexidade de Valença, precisa ser repelida por razões diversas. Primeiramente, por deseducar o eleitor, que é mal informado pelas lideranças em quem confia e passa a não entender o processo eleitoral. Em segundo lugar, por essa atitude ser extremamente prejudicial às instituições públicas ao alimentar injustificadamente, a desconfiança em relação ao funcionamento dos órgãos estatais. Em terceiro lugar, por macular a reputação de quem trabalhou séria e honestamente não apenas pela realização como pelo aprimoramento do trabalho de organização das eleições”, esclarece a nota.

Na nota os servidores ainda perguntam: “Será que um cidadão que se candidata a um cargo público sente-se responsável apenas por seu município?”, e responde: “Todos são responsáveis pelo aprimoramento das instituições do país. Aquele que, sem apuração, vai a público levantar suspeitas sobre um procedimento regular, mostra-se desqualificado e descomprometido com a confiabilidade das instituições nacionais”, finaliza a nota.

É, se eles tinham um pezinho para iniciar um processo, esbarraram antes numa briga boa com o TRE. Acredito que, agora terão que convencer os servidores de que não era bem isso que eles estavam pensando em dizer para depois seguir com o processo, se é que existe.

Estou sabendo que alguns vereadores eleitos, já estão à caça do voto para a eleição de presidente da Câmara. Um vereador eleito (dos novos) me disse que Barreto, Benvindo e Bertolino o procuraram para pedir o seu voto para presidente da Câmara.

Espero que os candidatos ao cargo de gestor da Câmara estejam com boas intenções dessa vez, porque o período do vereador Bertolino de Jesus não foi dos melhores. Denunciamos aqui algumas irregularidades dele, assim com aluguel de carro fantasma, diárias para vereadores que não viajavam, inclusive a contratação de um pool de empresas jurídicas para fazer assessoria à Câmara. Nossa denúncia foi feita junto ao TCM e no blog, o que rendeu ao gestor um pedido de explicação do TCM. Só não ficamos sabendo até o momento qual foi o desenrolar do caso.

Vamos colocar depois uma enquete para saber dos internautas qual será o melhor vereador para ser o presidente da Câmara. Aguardem.

Se vocês pensam que o blogueiro só escreve, estão redondamente enganados. Olha aí essa maravilha, picolé de abobora com coco. Vale a pena experimentar, melhor que o doce. Não percam!

Gostou? Passa aqui e venha degustar essa maravilha, sorvete de abacaxi com pedaços. É muiiiiiitoooooo Booommmmmm!!!!

A Revista Veja reproduziu do Estadão no dia 03 de outubro, na coluna de Augusto Nunes, sobre a exclusão de Haddad no segundo turno em São Paulo. Agora estão prestes a contar sobre a vitória de Haddad sobre Serra com uma margem de quase 15% de frente. ‘Uma vexaminosa exclusão do segundo turno’, hein!? 

A coragem é o que dá sentido à liberdade

A coragem é o que dá sentido à liberdade

Com essa frase, meu pai, José Genoino Neto, cearense, brasileiro, casado, pai de três filhos, avô de dois netos, explicou-me como estava se sentindo em relação à condenação que hoje, dia 9 de outubro, foi confirmada.

Uma frase saída do livro que está lendo atualmente e que me levou por um caminho enorme de recordações e de perguntas que realmente não têm resposta.

Lembro-me que quando comecei a ser consciente daquilo que meus pais tinham feito e especialmente sofrido, ao enfrentar a ditadura militar, vinha-me uma pergunta à minha mente: será que se eu vivesse algo assim teria essa mesma coragem de colocar a luta política acima do conforto e do bem estar individual? Teria coragem de enfrentar dor e injustiça em nome da democracia?

Eu não tenho essa resposta, mas relembrar essas perguntas me fez pensar em muitas outras que talvez, em meio a toda essa balbúrdia, merecem ser consideradas…

Você seria perseverante o suficiente para andar todos os dias 14 km pelo sertão do Ceará para poder frequentar uma escola? Teria a coragem suficiente de escrever aos seus pais uma carta de despedida e partir para a selva amazônica buscando construir uma forma de resistência a um regime militar? Conseguiria aguentar torturas frequentes e constantes, como pau de arara, queimaduras, choques e afogamentos sem perder a cabeça e partir para a delação? Encontraria forças para presenciar sua futura companheira de vida e de amor ser torturada na sua frente? E seria perseverante o suficiente ao esperar 5 anos dentro de uma prisão até que o regime político de seu país lhe desse a liberdade?

E sigo…

Você seria corajoso o suficiente para enfrentar eleições nacionais sem nenhuma condição financeira? E não se envergonharia de sacrificar as escassas economias familiares para poder adquirir um terno e assim ser possível exercer seu mandato de deputado federal? E teria coragem de ao longo de 20 anos na câmara dos deputados defender os homossexuais, o aborto e os menos favorecidos? E quando todos estivessem desejando estar ao seu lado, e sua posição fosse de destaque, teria a decência e a honra de nunca aceitar nada que não fosse o respeito e o diálogo aberto?

Meu pai teve coragem de fazer tudo isso e muito mais. São mais de 40 anos dedicados à luta política. Nunca, jamais para benefício pessoal. Hoje e sempre, empenhado em defender aquilo que acredita e que eu ouvi de sua boca pela primeira vez aos 8 anos de idade quando reclamava de sua ausência: a única coisa que quero, Mimi, é melhorar a vida das pessoas…

Este seu desejo, que tanto me fez e me faz sentir um enorme orgulho de ser filha de quem sou, não foi o suficiente para que meu pai pudesse ter sua trajetória defendida. Não foi o suficiente para que ganhasse o respeito dos meios de comunicação de nosso Brasil, meios esses que deveriam ser olhados através de outras tantas perguntas…

Você teria coragem de assumir como profissão a manipulação de informações e a especulação? Se sentiria feliz, praticamente em êxtase, em poder noticiar a tragédia de um político honrado? Acharia uma excelente ideia congregar 200 pessoas na porta de uma casa familiar em nome de causar um pânico na televisão? Teria coragem de mandar um fotógrafo às portas de um hospital no dia de um político realizar um procedimento cardíaco? Dedicaria suas energias a colocar-se em dia de eleição a falar, com a boca colada na orelha de uma pessoa, sobre o medo a uma prisão que essa mesma pessoa já vivenciou nos piores anos do Brasil?

Pois os meios de comunicação desse nosso país sim tiveram coragem de fazer isso tudo e muito mais.

Hoje, nesse dia tão triste, pode parecer que ganharam, que seus objetivos foram alcançados. Mas ao
encontrar-me com meu pai e sua disposição para lutar e se defender, vejo que apenas deram forças para que esse genuíno homem possa continuar sua história de garra, HONESTIDADE e defesa daquilo que sempre acreditou.

Nossa família entra agora em um período de incertezas. Não sabemos o que virá e para que seja possível aguentar o que vem pela frente pedimos encarecidamente o seu apoio. Seja divulgando esse e/ou outros textos que existem em apoio ao meu pai, seja ajudando no cuidado a duas crianças de 4 e 5 anos que idolatram o avô e que talvez tenham que ficar sem sua presença, seja simplesmente mandando uma palavra de carinho. Nesse momento qualquer atitude, qualquer pequeno gesto nos ajuda, nos fortalece e nos alimenta para ajudar meu pai.

Ele lutará até o fim pela defesa de sua inocência. Não ficará de braços cruzados aceitando aquilo que a mídia e alguns setores da política brasileira querem que todos acreditem e, marca de sua trajetória, está muito bem e muito firme neste propósito, o de defesa de sua INOCÊNCIA e de sua HONESTIDADE. Vocês que aqui nos leem sabem de nossa vida, de nossos princípios e de nossos valores. E sabem que, agora, em um dos momentos mais difíceis de nossa vida, reconhecemos aqui humildemente a ajuda que precisamos de todos, para que possamos seguir em frente.

Com toda minha gratidão, amor e carinho,

Miruna Genoino
09.10.2012

Ouvi o audio da entrevista do prefeito Ramiro Campelo, à Rádio Litoral FM de Ituberá, onde ele faz algumas revelações do apoio à Jucélia Nascimento e afirma categoricamente que foi um blefe o apoio a Martiniano Costa. Disse que vai apoiar o vereador eleito, Ei, para deputado e alertou a Jucélia que governe direitinho senão ele toma a prefeitura de volta, como fez com Claudio Queiroz.

Ramiro disse que pegou Jucélia do nada para ser prefeita, “Você vê que eu peguei alguém do nada, do zero politicamente… doei esse patrimônio que tudo mundo se arvora… R$ 600 milhões de reais, um dinheiro que assombra muita gente, faz olho grande em muita gente, por isso que tem muita gente querendo ser pai da criança”. Ramiro frisou que a criança só poderia ter sido gerada por um único espermatozoide político e que esse espermatozoide foi o “Tio Ramiro” que produziu. “O espermatozoide que gerou a candidata Jucélia Nascimento Santos, partiu do cérebro e da capacidade de enxergar adiante, de Ramiro José Campelo de Queiroz”, afirmou o prefeito.

O repórter Carlos Alberto perguntou se a vitória de Jucélia era uma vitória pessoal de Ramiro e ele confirmou dizendo: “Claro, estou realizado, estou caminhando bairro a bairro na maior felicidade do mundo”. Perguntado se ele tinha patrocinado, ajudado a campanha, ele disse que do começo ao fim. “Alimentei a campanha de Martiniano euforicamente e a de Jucélia, financeiramente. Todo meu secretariado estava lá na campanha de Jucélia”, reafirmou o Ramiro.

Quando perguntado sobre o que jucélia anda dizendo quanto ao fato dela negar o apoio dele, se ela estaria sendo ingrata: “Não quero classificar de nada, não quero absolutamente nada, não quero reconhecimento nenhum não. Quero que a cidade esteja feliz com ela, pra mim é só alegria. O motivo porque dessa postura é porque por trás, deve ter interesse de algum grupo, achando que eu tenho interesse na prefeitura, pelo contrário”. Sobre se iria participar da gestão de Jucélia ele disse que nunca participou de gestão nenhuma dos que ele colocou lá em cima, citou o nome de João Cardoso, como um dos que ele colocou na prefeitura por duas vezes, Claudio Queiroz e disse que nunca indicou um menor cargo com eles. “Eu quero que ela faça um trabalho sério, senão eu tomo de novo, como tomei de Claudio. Se não andar direito eu volto e tomo da mão”, ironizou o prefeito.

Carlos Alberto perguntou sobre o boato de um saque alto que ele teria feito no banco que era para compra de votos, ele disse que a conta dele estava estourada R$ 50.000 o limite, disse que era tudo folclore, que a política é feita assim. Sobre o futuro político, disse: “Vou morrer político, enraivando muita gente nessa terra, aqueles que só pensam em se locupletar em benefício próprio e a coletividade não. Vou morrer político apaixonado por Valença”.

Sobre Martiniano, afirmou que o apoio a ele foi um blefe, mas que de qualquer forma se não existisse Martiniano Jucélia não ganharia. “Usamos Martiniano para dar ao governador dele e meu, a vitória. E por isso ele está feliz, Martiniano está feliz, tanto quanto eu. A função nossa, como base do governo Wagner, era dar a vitória ao governador”, disse o prefeito.

Finalizando, o repórter perguntou se ele pretende sair candidato a deputado ou se vai apoiar algum candidato para as próximas eleições. Ele respondeu: “Ei, o meu candidato a deputado chama-se: Ei”, o repórter subestimando o apoio que o prefeito disse que dará ao vereador, achou que o prefeito estava brincando e disse: “Vamos falar sério prefeito?”, e o prefeito mais uma vez falou: “Foi o cara mais votado da cidade. Porreta! Eu vou votar em quem, rapaz?”